Timeout com Joana Oliveira
 
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Timeout com Joana Oliveira

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altJoana Oliveira tem 19 anos e é natural de Portel. Desde cedo que o Basquetebol faz parte da vida desta simpática jovem árbitra Alentejana.

É assumidamente uma apaixonada da nossa modalidade, essa paixão faz com que a Joana tenha asas para voar nos sonhos que tem para esta carreira que ainda está no início. As maiores felicidades e que seja por muitos anos uma das nossas são os votos da equipa do Planeta Basket!


Estiveste ligada de alguma outra forma à modalidade antes de te dedicares à arbitragem? Jogaste basquetebol e onde?
O basquetebol sempre foi uma constante na minha vida. É algo que vem de família. Os meus pais jogaram basquetebol, os meus primos também, e tenho um tio que é dirigente de um clube (T.S.U) onde dei os primeiros passos no basquetebol. Mais tarde dedique-me à modalidade através do desporto escolar.

Porque te decidiste tornar arbitra? Quais foram os principais motivos?
Quando fui para o secundário a minha mãe não me deixou ir para um clube pois tinha medo que os estudos ficassem para trás. Já no 9ºano tinha tirado um curso de arbitragem pelo desporto escolar, mais tarde a associação do Alentejo contactou-me para fazer parte da mesma. Aceitei o desafio pois era a única maneira de ficar ligada à modalidade.  

Alguém te influenciou a enfrentares este desafio da arbitragem?
Não, foi uma decisão minha, mas tive sempre o apoio dos meus pais.

Para ti, quais são as qualidades que um jovem arbitro deve ter para ser bem sucedido?
A maior qualidade sem dúvida, é a humildade. Simpatia, segurança, um bom nível psicológico, força de vontade e um enorme controlo emocional são outras características importantes de um jovem árbitro.
 
Quais são os teus objectivos para esta “profissão” a longo prazo?
O maior objectivo é, sem dúvida, conseguir chegar ao topo da carreira. Depois é aprender cada vez mais com a experiencia que vamos adquirindo ao longo dos jogos e sempre aprendendo com os nossos erros, porque vontade de aprender está sempre presente em mim.
 
Fazes algum tipo de análise após os jogos que apitas?
Todos nós devemos fazer um “pos game” depois de cada jogo. Aqui fazemos uma análise crítica da nossa prestação no jogo juntamente com os restantes colegas. Tentamos sempre melhorar com os nossos erros. Tal como o “pré game” é importante, o “pos game” também o é.
 
As tuas simpatias ou antipatias com pessoas que estão em campo, influenciam o teu trabalho?
Não. Quando entro dentro de campo as amizades e as divergências ficam lá fora. Temos de saber separar as coisas pois são factores que não podem interferir nas nossas decisões durante o jogo.

O momento da tomada de decisão é instantâneo. Alguma vez sentiste que erraste, logo após ter apitado?
Errar é humano. Sim já me aconteceu, como a qualquer outro colega. São milésimos de segundos para analisar uma única situação. Mais importante que ter consciência que erramos é admitir esse erro.

Como se sente um árbitro perante uma situação de dúvida, sobre um eventual erro que tenha cometido?
Pessoalmente sinto-me frustrada. Mas tento agir com a máxima convicção perante esse mesmo erro. Dentro de campo não podemos mostrar fragilidade, temos de mostrar convicção e segurança nos nossos actos.

Como lidas com situações de pais ou adeptos malcriados?
Tento abstrair-me o máximo possível para não prejudicar a minha prestação no jogo, muitas vezes transformando essas situações em motivação. È uma situação que está presente em grande parte dos jogos

Qual foi o jogo mais difícil que apitaste?
Todos os jogos são um desafio. Para mim não há jogos fáceis. 

Qual foi até hoje, o momento mais feliz da tua carreira, enquanto arbitro? E o mais infeliz?
Sem duvida alguma que o momento mais feliz da minha carreira foi o I Campo de Arbitragem. Foi uma experiencia extremamente enriquecedora, tanto a nível profissional como pessoal. Conheci pessoas extraordinárias que contribuíram, e muito, para acreditar mais em mim e nas minhas capacidades. Melhorei muitos aspectos técnicos através desta experiencia. Quanto ao mais infeliz não tenho nenhum momento revelante. 

Para ti onde está o potencial de um árbitro?
Está na força de vontade e na humildade de cada um.

Qual a importância dos oficiais de mesa?
Os oficiais de mesa são tão importantes como nós num jogo.

Na tua opinião, qual é o nível do arbitragem portuguesa?
A arbitragem portuguesa está cada vez mais a ser reconhecida lá fora. Podemos constatar isso através das nomeações da FIBA. Só prova que estamos a fazer um bom trabalho e temos árbitros com grandes potenciais.

Os árbitros também "jogam" em equipa. Há algum colega com quem tenhas particular apreço em fazer dupla?
Até tenho dois colegas com os quais gostaria de fazer dupla. A Sara Rodrigues da Associação de Setubal, que me tem motivado bastante, e o Eduardo Araujo da minha Associação.

Quais são os teus ídolos portugueses?
Acho que são os ídolos de muitos árbitros portugueses, o Fernando Rocha e o Luis Lopes.

Tens alguma referência a nível da arbitragem estrangeira?
Não acompanho muito o basquetebol estrangeiro.

O que é que pensas do site Planeta Basket?
É um óptimo meio de divulgação da modalidade, muito bem estruturado e extremamente acessível. Mas devia ser mais divulgado entre os árbitros.

O que pode ser melhorado na página dos árbitros?
Uma secção de vídeos com a técnica de arbitragem.

 

Comentários 

 
0 #10 Helena Pinto 01-12-2010 13:15
És grande coelhinha *
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0 #9 José Manuel Oliveira 28-10-2010 17:57
Adorei ler a tua entrevista.
Mostraste ter virtudes importantes humildade, e muita vontade de aprender.
Aprender com os erros é uma das virtudes mais importantes para uma vida melhor! continua assim e irás longe. Sempre acreditei em ti e cada vez mais me surpreendes no bom sentido. Admitir que cometemos um erro quando o cometemos sem intenção é um dos melhores motivos para que os outros acreditem em nós e para que possamos dormir e acordar descansados.
Se gostas do que fazes empenha-te..... 8)
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0 #8 Pedro Paussão 28-10-2010 16:55
Muito bem Joana!
Atitude, humildade, força de vontade, dedicação...estás a ir no bom caminho!!
Agradeço por te teres lembrado dos Oficiais de Mesa que maioritariament e das vezes são esquecidos.
Boa continuação.
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0 #7 Inês Índias 26-10-2010 09:09
Revelaste muita maturidade, Joana! Gostei muito da tua postura, da tua humildade. Sei que tens muita força aí dentro, para concretizares tudo o que desejas. E eu adoro-te, miúda!!!
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0 #6 João Mendes 26-10-2010 08:46
Muito bom... Olha a referência ao TSU (Tramagal Sport União) 8)
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0 #5 valdemar 26-10-2010 08:43
As coisas mudam. Uma senhora árbitra com esta desenvoltura num meio tão masculino, dizem-nos que o preconceito pode estar a acabar. Talvez mudem igualmente se uma geração de árbitros como a da Joana devolver ao desporto, em geral, a verdade desportiva que dele tem andado arredado nas últimas décadas. Força, Joana...e boas arbitragens.
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+1 #4 Céu Neves 25-10-2010 22:31
Tenho muito orgulho em ti...vai em frente, senhora árbitra. sempre para a frente...para ti, o céu é o limite...
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0 #3 David Paiva 25-10-2010 21:59
A Força de vontade e a prova viva que tudo se consegue na vida, e tu tens essa prova realizada com muito empenho e dedicação conseguiste chegar a uma ponto bastante positivo na tua carreira, espero que sejas muito feliz como arbita, e que chegues aos pontos mais altos, porque tu mereces isso.
Tu vives arbitragem como uma paixão, vives os jogos e sente que fazes partes deles mesmo não jogando.
Espero ver te sempre com esse empenho e dedicação enquanto tiveres a evoluir na carreira, porque e sinal que tens prazer no que fazes e quereres ser sempre mais e melhor.
As maiores felicidades para como profissional:)
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0 #2 Isabel Neves 25-10-2010 21:23
Gostei muito de ler esta entrevista.
A humildade sempre presente.
Força Joana!
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0 #1 Sérgio Rosmaninho 25-10-2010 20:57
Bonita entrevista joana...

Sabes o que penso de ti e quanto gosto de te ajudar... dispõe sempre, beijinho grande e felicidade
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