Vagos não facilitou
 
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Vagos não facilitou

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altNão há explicação para a paupérrima prestação do CAR Jamor ontem, ante as campeãs nacionais, no Pavilhão LORD.

A 1ª metade foi má demais, particularmente o 2º período (6-31) em que a AD Vagos conseguiu um ascendente tremendo, depois de aplicar um   parcial de 27-0 (!) com as comandadas de Kostourkova sem conseguirem esboçar qualquer tipo de reacção. As coisas tornam-se difíceis de explicar quando no minuto 14 (14-27) a diferença era perfeitamente normal e natural. Agora sofrer 27 pontos sem resposta em 6 minutos é que não lembra ao diabo. A seleccionadora bem tentou inverter a situação, parando o cronómetro no minuto 15 (14-33), mas de nada valeu porque foi um autêntico vendaval por banda das vaguenses que, não tirando o pé do acelerador, mantiveram a mão quente (mais 3 triplos), chegando ao intervalo com uma vantagem de 40 pontos (14-54).

A eficácia da AD Vagos era bastante boa, nomeadamente nos lançamentos do perímetro com uns excelentes 83% (5 triplos convertidos em 6 tentativas). Ao invés o CAR Jamor apresentava percentagens de lançamento muito baixas (25% nos duplos e nenhum triplo convertido em 6 tentados), o que se traduzia nuns fraquíssimos 20% nos lançamentos de campo.

Naturalmente que o puxão de orelhas dado durante o descanso por Mariyana Kostourkova às suas jogadoras produziu algum efeito porque a equipa reentrou completamente transfigurada para melhor. Um parcial de 6-0 em menos de 4 minutos obrigou o treinador vaguense a pedir um desconto para pôr ordem na casa. Foi o que na realidade aconteceu com as pupilas de Nuno Ferreira a responderem de uma forma implacável, impondo um parcial de 2-16 até ao final do 3º período (22-70). A mão quente de Joana Lopes (mais 2 triplos) continuou a fazer estragos, anulando em poucos minutos a boa reacção das anfitriãs.

No último quarto (11-18) o CAR Jamor manteve a atitude demonstrada aquando do regresso do balneário e, acertando 2 triplos por intermédio de Leonor Cruz e Catarina Vieira, acabou por mostrar que tem condições para praticar um basquete diferente do que produziu na 1ª parte do encontro, nomeadamente em termos defensivos.

No colectivo das vencedoras sobressaiu a poste norte-americana Chineze Nwagbo, MVP da partida, ao contabilizar 14 pontos, 6/7 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos e 1 roubo, em pouco menos de 17 minutos de utilização. A força do colectivo vaguense ficou bem expressa na distribuição pontual pelas 9 jogadoras utilizadas, com 5 delas a marcarem entre 12 a 14 pontos, casos de Artémis Afonso (12 pontos, 2/3 nos triplos e 5 ressaltos), Joana Lopes (13 pontos, 3/3 nos triplos e 7 ressaltos), Inês Faustino (12 pontos e 1 triplo) e Daniela Domingues (12 pontos, 5 ressaltos sendo 4 ofensivos e 2 roubos), enquanto a base Mariana Alves mostrou a sua imagem de marca (5 assistências), organizando o ataque da sua equipa, bem acompanhada nesta vertente pela jovem Sara Ressurreição (3 passes decisivos). Nota positiva também para a poste Ana Antunes que dominou a luta das tabelas (11 ressaltos).

No CAR Jamor a mais valiosa acabou por ser a poste Marlene Sanches (3 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo e uma falta provocada) em pouco mais de 10 minutos de utilização, mas a que não esteve tão longe do nível apresentado ao longo da época foi a base Carolina Anacleto (4 pontos, 7 ressaltos defensivos e 2 roubos) em mais de 35 minutos de utilização. A poste Vânia Sousa (7 pontos e 6 ressaltos sendo 3 ofensivos) viu a sua valorização ser penalizada pela fraca eficácia nos duplos (3/13), tal como Catarina Vieira (7 pontos, 2/13 nos lançamentos de campo, 3 assistências, 1 roubo e 4 faltas provocadas), que também esteve pouco certeira quer nos duplos (1/7) quer nos triplos (1/6).

Em termos globais a superioridade da AD Vagos foi quase total: nas tabelas (34-49 ressaltos), em especial na tabela defensiva (21-36), com a coincidência de um empate na tabela ofensiva (13-13 ressaltos), nas assistências (9-11) e nas percentagens de lançamento, tanto nos duplos (26%-53%) como nos triplos (9%-54%), com as suas atiradoras a converterem 7 triplos em 13 tentativas. Nos erros cometidos também as forasteiras foram bem menos perdulárias (18-8 turnovers), enquanto nos roubos houve igualdade (6 roubos para cada lado).

Resultado final: CAR Jamor 33-88 AD Vagos

Por períodos: 8-23, 6-31, 8-16, 11-18

 

 


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