Vagos e Boa Viagem finalistas
 
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Vagos e Boa Viagem finalistas

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Marcos CoutoAD Vagos e Boa Viagem qualificaram-se ontem para a final da 3ª edição da Taça Federação da Liga Feminina, com início agendado para as 17 horas desta tarde, no Pavilhão do Algés.

Se ontem tínhamos escrito que tudo correra como era expectável, já hoje não poderemos dizer o mesmo, porque poucos apostariam no apuramento das açorianas. Diga-se desde já com inteira justiça. E poderíamos estar agora a falar numa final inesperada, já que a 1ª meia-final só foi resolvida no prolongamento.

O Montijo-Vagos foi impróprio para cardíacos. Depois de uns 10 minutos iniciais de manifesto equilíbrio (14-16), foi a irreverência das montijenses lideradas pela capitã Márcia Costa (19 pontos na 1ª parte) que surpreendeu tudo e todos no 2º quarto (31-17), levando as pupilas de Carlos Caetano à liderança no intervalo (45-33).

A equipa de Nuno Ferreira regressou do balneário decidida a alterar o rumo dos acontecimentos e em 6 minutos reduziu o prejuízo para metade (48-42) ao impor um parcial de 3-9, com Joana Lopes e Flávia Santos a assumirem as despesas no ataque, obrigando o treinador montijense a parar o jogo (minuto 26). Joana Lopes ainda baixaria a fasquia para 5 (48-43) ao converter o lance livre a que tinha direito por ter sofrido falta em acto de lançamento.   Mas a poste norte-americana Ta-myra Davis continuava a garantir a supremacia nas tabelas (13 ressaltos até ao intervalo) e a provocar faltas, aproveitando da linha de lance livre para manter a sua equipa na frente (52-48) quando se atingiu o final do 3º período (7-15), ganho pelas vaguenses.

No minuto 31 a AD Vagos regressou ao comando (52-53) após o 2º triplo de Joana Lopes seguido de um duplo de Daniela Domingues, mas Márcia Costa respondeu com uma entrada espectacular (54-53), aliando a velocidade à precisão, com um lançamento à tabela. Ta-myra Davis lutava de igual para igual nas duas tabelas, alardeando uma capacidade ressaltadora impressionante e a meio do último quarto (minuto 36) o Montijo ainda liderava o marcador (58-56), com o treinador adversário a pedir um desconto de tempo com 4 minutos e meio para jogar. A jovem Artemis Afonso acertou 1 triplo que deu a igualdade (58-58) mas em pouco mais de 2 minutos borrou a pintura, ao cometer 3 erros praticamente consecutivos (1 turnover, uma falta sobre Ta-myra com esta a não desperdiçar os 2 lances livres e uma indecisão no ataque, permanecendo demasiado tempo com a bola na mão com um passe à queima, o que implicou mais um turnover por transposição da linha de meio campo por parte de uma sua companheira). A 1minuto e 7 segundos do termo Mariana Alves substituía Artemis  e Inês Faustino mantinha o jogo em aberto (63-62), não falhando da linha de lance livre, numa série que viria a ser impressionante, pois desde o minuto anterior (38) a jovem base vaguense contabilizou 6 faltas provocadas, com 12/12 nos lances livres. É obra! Revelou uma concentração admirável, a par de uma segurança e uma confiança próprias de uma veterana. Muito bem. A 5,3 segundos da buzina com uma entrada decidida empatou a partida (66-66), obrigando ao prolongamento.

Nos 5 minutos extra (12-18) veio ao de cima a maior experiência das comandadas de Nuno Ferreira, que a despeito de já não poderem contar com a poste brasileira Flávia Santos (excluída a 25 segundos do final do 4º período, com o resultado favorável ao Montijo por 65-62), não permitiram veleidades às suas opositoras, apesar dos esforços de Márcia Costa e Joana Claro que no prolongamento marcaram cada uma 5 pontos, num total de 12 marcados pela equipa.

Nas vencedoras voltou a destacar-se Joana Lopes, a mais valiosa com 21 pontos, 3/4 nos triplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências e 5 faltas provocadas, bem acompanhada por Inês Faustino (15 pontos, 1 ressalto defensivo, 4 assistências, 1 roubo e 7 faltas provocadas, com 13/14 nos lances livres, impressionantes 93%), Lilian Gonçalves (14 pontos, 2/2 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, uma assistência, 2 roubos e 3 faltas provocadas), Flávia Santos, que acordou na 2ª parte (13 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e Mariana Alves (6 pontos, 1/2 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, 4 assistências, 3 roubos e 5 faltas provocadas, também com 3/4 nos lances livres), cuja experiência foi importante no prolongamento, ao marcar o seu único triplo à entrada do minuto 45 (72-78).

No Montijo B. Basket a jogadora em maior evidência foi naturalmente a poste Ta-myra Davis, MVP da partida (39,0 de valorização) com um duplo-duplo ao totalizar 20 pontos, 24 ressaltos sendo 10 ofensivos, 1 roubo e 8 faltas provocadas, com 10/15 na linha de lance livre. Foi muito bem secundada pela capitã Márcia Costa, melhor marcadora do jogo (29 pontos, 3/8 nos triplos, 9 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 1 roubo e 4 faltas provocadas, com 4/6 nos lances livres), Sara Soroka (14 pontos, 3/4 nos duplos, 2/4 nos triplos, 2 ressaltos defensivos e duas faltas provocadas) e Joana Claro (9 pontos, 2 ressaltos defensivos, duas assistências, 1 roubo e 5 faltas provocadas com 5/7 nos lances livres).

Com Christina Wirth de mão quente (9 pontos e 1 triplo incluído) e Jennifer Risper a liderar com maestria o ataque da sua equipa, um Algés bem mais colectivo (6 assistências) foi superior ao Boa Viagem no quarto inicial que terminou com as algesinas no comando (20-10).

No 2º período (13-17) as coisas não se passaram da mesma forma devido à melhoria de rendimento do ataque açoriano, particularmente na eficácia nos tiros do perímetro, graças aos 2 triplos de Tatiana Milovac em 4 tentativas. Também a atenta vigilância exercida por Célia Simões sobre a organizadora de jogo do Algés (Jennifer) começou a condicionar e de que maneira o espaço de lançamento da norte-americana que se foi eclipsando à medida que o tempo se escoava (10 pontos ao intervalo para acabar com 13, com mais de 38 minutos de utilização). A defesa mista  montada pelo técnico açoriano (zona e box-and-one) baralhou as pupilas de José Araújo que sentiram muitas dificuldades em acertar com o cesto, concretamente a partir do meio do 2º período, quando chegaram à maior vantagem (28-13). Ao intervalo a fasquia baixara para 6 pontos (33-27), com um triplo de Risper a fechar o resultado, a 32 segundos do sinal sonoro.

No reatamento o Algés ainda voltou à dezena (37-27), mas o 3º triplo de Milovac, no minuto 23, reduzindo para 37-30, deu sinais de que o Boa Viagem mantinha-se inconformado. Isso foi claramente mais visível quando depois de sofrer um parcial de 6-0 (43-33), a equipa de Marcos Couto respondeu com outro parcial (0-9), a partir do minuto 26, interrompido apenas a 14 segundos da buzina com uma bomba de Joana Fogaça (46-41), com resposta imediata da base norte-americana Corin Adams que converteu um triplo a esgotar o trigésimo minuto (46-44).

A dupla norte-americana do Boa Viagem seria a grande responsável pela eficácia no ataque verificada no último quarto (11-26), contribuindo em conjunto com 22 dos 26 pontos alcançados. Corin Adams a acertar mais duas bombas (44-47 e 52-61), esta última seguramente a uns 8 metros da tabela e a provocar faltas, com aproveitamento total nos lances livres (4/4), além de duas entradas debaixo do cesto, num total de 12 pontos e a poste Lady Comfort a fazer miséria na área pintada, somando mais 10 pontos, com 3 lançamentos duplos e 4/5 nos lances livres, em 3 faltas provocadas.

Com 4 minutos e 16 segundos para jogar e a perder por 52-55, o treinador algesino parou o jogo mas sem resultados práticos, enquanto Comfort e Adams ampliavam para 9 (52-61). A avalanche açoriana prosseguia mesmo depois de José Araújo ter pedido novo desconto de tempo (minuto 37), com o resultado a subir para 52-64. Seria Risper a quebrar a abstinência no ataque (5 longos minutos sem acertar com o cesto) ao converter o seu 2º triplo em 7 tentativas no minuto 39 (55-64), mas era tarde demais para a reviravolta. Confiantes as açorianas não abrandavam e chegaram aos 70 pontos, por intermédio da extremo Solange Neves, que marcou um duplo e 2 lances livres em 4 tentados no derradeiro quarto.

Destaque nas vencedoras para as prestações das norte-americanas Lady Comfort, MVP do encontro (31,0 de valorização) com um duplo-duplo (23 pontos, 9/12 nos duplos, 11 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências e 5 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres) e Corin Adams (28,0 de valorização) ao contabilizar 26 pontos (melhor marcadora do jogo), 3/6 nos triplos, 8 ressaltos defensivos, 3 assistências, 5 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, bem secundadas por Solange Neves (10 pontos, 4/6 nos duplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas). Tatiana Milovac (9 pontos com 3/9 nos triplos e 1 roubo) cumpriu no papel que lhe foi pedido (atiradora), enquanto Célia Simões (6 ressaltos defensivos e 4 faltas provocadas) e Lavínia Silva (7 ressaltos sendo 4 ofensivos e duas faltas provocadas), mais vocacionadas para tarefas defensivas, deram um contributo importante para a superioridade da sua equipa nas tabelas (32-42 ressaltos), com maior equilíbrio na tabela ofensiva (10-9).

No Algés a mais valiosa acabou por ser Jennifer Risper (25,0 de valorização), com um duplo-duplo (13 pontos, 12 ressaltos sendo 3 ofensivos, 8 assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas), bem acompanhada por Christina Wirth (17 pontos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 3 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres) e Joana Fogaça (5 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos e 4 assistências).

Resultados
Montijo B. Basket 78-84 AD Vagos
Algés 57-70 Boa Viagem

Ficha dos jogos

Montijo B. Basket (78) – Cláudia Almeida (1), Joana Claro (9), Márcia Costa (29), Sara Soroka (14) e Ta-myra Davis (20); Letícia André (4), Márcia Carvalho (1), Ana Costa e Ana Cunha

AD Vagos (84) – Inês Faustino (15), Daniela Domingues (5), Lilian Gonçalves (14), Ana Teixeira (2) e Flávia Santos (13); Mariana Alves (6), Joana Lopes (21), Joana Jesus, Artemis Afonso (4) e Inês Pinto (4)

Por períodos: 14-16, 31-17, 7-15, 14-18, 12-18

Árbitros: Sónia Teixeira e José Gouveia


Algés (57) – Joana Fogaça (5), Jennifer Risper (13), Catarina Coelho (8), Christina Wirth (17) e Sofia Carolina (10); Ana Oliveira (4), Susan Foreid e Sara Filipe

Boa Viagem (70) – Corin Adams (26), Célia Simões, Solange Neves (10), Lavínia Silva (2) e Lady Comfort (23); Tatiana Milovac (9)

Por períodos: 20-10, 13-17, 13-17, 11-26

Árbitros: Carlos Santos e Inês Freire
            
 

 


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