Era difícil fazer melhor
 
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Era difícil fazer melhor

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Chelsea GuimarãesVukovar (Croácia) – Já se sabia quão difícil era a tarefa das portuguesas frente à poderosa Sérvia, que em 2012 tinha sido medalha de bronze no Europeu ganho pela França.

Os números finais (54-45) ilustram essa realidade, mas desta feita Portugal excedeu as expectativas mais optimistas. A derrota por 9 pontos não deslustra ainda que na estatística final se possa constatar que as portuguesas estiveram no comando durante 7 minutos enquanto o adversário liderou por 27 minutos e meio.

Portugal ganhou mesmo 2 parciais, o primeiro (12-13) e o terceiro (5-18), voltando a sentir muitas dificuldades a atacar a zona no 2º quarto (16-4). No derradeiro quarto (21-10) as sérvias, que perdiam por 2 pontos ao cabo de 30 minutos jogados (33-35), impuseram um parcial de 14-3 (47-38), sentenciando o jogo. Nessa arrancada foi a extremo Aleksandra Crvendakic que liquidou as esperanças lusas ao ser a marcadora de serviço (11 pontos dos 14 da equipa), com os restantes a serem da autoria da base Ines Corda que acertou um triplo no minuto 35 (45-38).

O melhor período do seleccionado luso foi o 3º (5-18), em que jogou com grande serenidade e discernimento. A Sérvia chegou à maior vantagem logo no minuto 21 (30-17), mas Portugal respondeu com 2 triplos consecutivos, primeiro por Laura Ferreira (30-20) e depois por Joana Soeiro (20-23), respectivamente no minuto 21 e 22. As sérvias ainda chegaram aos 33-23, mas após um desconto de tempo precioso pedido por Kostourkova (no minuto 25), as nossas representantes responderam com um parcial de 0-12, obrigando o seleccionador sérvio Zoran Kovacic a parar o cronómetro no minuto 29 (33-30), sem ter conseguido travar a embalagem lusa com Joana Soeiro a marcar a sua 2ª bomba (33-33) já no minuto 30 e a poste Chelsea Guimarães a fixar o resultado (33-35) praticamente em cima da buzina do 3º período. Foram 10 minutos de luxo das comandadas de Kostourkova, com indicadores mais próximos do que a equipa vale (3/6 nos triplos, 12 ressaltos, 4 assistências, 5 roubos) em 10 minutos. 

Resultado final: Sérvia 54-45 Portugal

Destaque nas vencedoras para a prestação da extremo Aleksandra Crvendakic, MVP da partida (32,5 de valorização), que fez um duplo-duplo ao contabilizar 22 pontos, 16 ressaltos sendo 6 ofensivos, uma assistência, 4 roubos, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas com 6/7 nos lances livres. Foi bem acompanhada por Sanja Mandic (14 pontos, 2/6 nos triplos, 5 ressaltos defensivos, uma assistência, 3 roubos e 5 faltas provocadas com 4/7 nos lances livres) e ainda pela extremo/poste Branka Lukovic (7 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos e 3 faltas provocadas com 3/4 nos lances livres).

No colectivo de Kostourkova a mais valiosa (17,0 de valorização) foi a jovem poste Chelsea Guimarães (11 pontos, 4/6 nos duplos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas com 3/5 nos lances livres). Mais discretas em termos de valorização ainda que com contributos positivos, estiveram Maria Kostourkova (6 pontos, 2/5 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada com 2/2 nos lances livres), Joana Soeiro (6 pontos, 2/9 nos triplos, 6 ressaltos defensivos, 3 assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas) bastante penalizada pela fraca eficácia (15%) nos lançamentos de campo (2/13) e ainda a capitã Laura Ferreira (11 pontos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 3 roubos e 3 faltas provocadas com 2/4 nos lances livres) também fortemente penalizada pela fraca eficácia (27%) nos lançamentos de campo (4/15) e ainda pelos 5 turnovers.

O triunfo da Sérvia justifica-se pela superioridade nas tabelas (45-41 ressaltos), particularmente na tabela defensiva (32-27), pela maior eficácia nos lançamentos de campo (32%-27%), nomeadamente nos duplos (39%-31%) e ainda no melhor aproveitamento dos lances livres (65%-59%), com as sérvias a falharem 8 das 23 tentativas, enquanto Portugal desperdiçou 7 em 17 tentados, apesar de ter mais faltas provocadas (18-21).

Nos restantes indicadores houve muito equilíbrio: triplos (18% para cada lado), curiosamente com igual nº de conversões (3) para o mesmo nº de tentativas (17), assistências (6-7), turnovers (25 para cada lado), roubos de bola (12-13), desarmes de lançamento (3-2) e ainda nos ressaltos ofensivos (13-14).               

Ficha de jogo

Sports Hall Borovo

Sérvia (54) – Ines Corda (3), Sanja Mandic (14), Aleksandra Crvendakic (22), Branka Lukovic (7) e Dragana Stankovic (3); Anja Spasojevic, Radmila Maletic, Bogdana Rodic, Julijana Vojinovic,   Danica Piper (5) e Jelena Ciric  

Portugal (45) – Joana Soeiro (6), Laura Ferreira (11), Joana Cortinhas, Josephine Filipe (5) e Maria Kostourkova (6); Simone Costa (3), Sofia Pinheiro, Chelsea Guimarães (11), Emília Ferreira (3), Sara Dias e Inês Veiga

Por períodos: 12-13, 16-4, 5-18, 21-10

Árbitros: Sebastien Clivaz (SUI), Ilya Putenko (RUS) e Erman Erdemli (TUR)  

Resultados da 2ª jornada:

Grupo A – República Checa 81-36 Bielorússia e Holanda 68-41Turquia

Grupo B – Rússia 62-71 Espanha e Croácia 68-47 Inglaterra

Grupo C – Sérvia 54-45 Portugal e Suécia 49-40 Grécia

Grupo D – República Eslovaca 41-63 Eslovénia e França 71-55 Itália

Classificação:

Grupo A - 1º Holanda 2V; 2º Turquia 1V1D; 3º República Checa 1V1D; 4º Bielorússia 2D

Grupo B - 1º Espanha 2V; 2º Rússia 1V1D; 3º Croácia 1V1D; 4º Inglaterra 2D

Grupo C - 1º Sérvia 2V; 2º Suécia 2V; 3º Portugal 2D; 4º Grécia 2D

Grupo D - 1º França 2V; 2º Itália 1V1D; 3º Eslovénia 1V1D; 4º República Eslovaca 2D

Amanhã (sábado), dia em que termina a fase preliminar, Portugal joga com a Grécia (13H45), seguindo-se o Suécia-Sérvia (16H00). No embate luso-helénico discute-se o 3º lugar do Grupo, que dará o acesso ao Grupo F (em que jogam os 3 primeiros dos Grupos C e D). Mesmo que consigamos esse apuramento, nada estará decidido em termos de despromoção à Divisão B, porque os não apurados (5º e 6º dos Grupos E e F) para os quartos-de-final, irão ainda cruzar com os últimos classificados da fase preliminar (Grupo G). É uma competição muito apertada em que qualquer deslize pode ser irrecuperável.

 

 


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