Sou humano, não nasci em Marte
 
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Sou humano, não nasci em Marte

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José TolentinoJosé Tolentino é o principal responsável do basquetebol feminino na atual direção da FPB. Ele é também o nosso colaborador* mais antigo.

Tolentino faz parte da direção liderada por Mário Saldanha, que no próximo ano acaba o seu mandato. E o dirigente, que lhe suceder no cargo irá receber uma pesada herança: duas equipas na divisão A (Sub16 e Sub-18) e um conjunto de Sub-20 com grandes hipóteses de subir.

Mas nem sempre o cenário foi tão prospero e risonho. E aqui, há que reconhecer o papel e impacto que José Tolentino teve na dinamização do basquetebol feminino dentro de federação, ajudando a que chegassemos a este ponto. Foi tambem um dínamo fora da federação ao escrever os seus artigos, com os quais tentava promover e dar a conhecer o basquetebol feminino.

O Planeta Basket agradece a José Tolentino por tudo o que fez pelo lado mais bonito da nossa modalidade, o feminino claro. Acompanhe já de seguida a entrevista exclusiva com José Tolentino.


Qual é o seu cargo na FPB?
Sou vice-presidente da Direcção, em exercício do seu 3º mandato consecutivo (2004/08, 2008/10, 2010/14).

Quais são as suas responsabilidades enquanto vice-presidente da Direcção liderada por Mário Saldanha?
Sou responsável pelo Departamento de Actividades Femininas, desde que entrei para a FPB. Este é o 10º ano consecutivo em que tenho essa responsabilidade. Desde que foi aprovado o organigrama federativo, coadjuvo também o VP responsável pelo Departamento de Projectos Estratégicos (o meu companheiro Vítor Ferreira). São estes os pelouros/áreas em que tenho naturalmente um papel mais interventivo e decisório, particularmente no primeiro, em todas as suas vertentes (coordenação das selecções femininas e dirigente responsável pelo CAR Jamor Feminino).

Qual é a sua motivação para batalhar todos os dias em prol do basquetebol, num cargo extremamente importante e difícil? A remuneração compensa o esforço?
Quando uma pessoa se dispõe a trabalhar por uma causa é porque à partida tem disponibilidade, vida para isso. É fundamental ter-se gosto pelo que se faz. A minha ligação à modalidade já tem muitos anos, desde as minhas origens, em Moçambique (Beira), onde nasci há 66 anos. Na minha terra natal, onde também nasceram Quen Gui (infelizmente já falecido) e Luís Almeida, ambos meus contemporâneos, que chegaram à Selecção Nacional, havia grande entusiasmo pela modalidade, com pelo menos 5 equipas a participar com regularidade no Campeonato Distrital: Ferroviário, Sporting (onde jogou o presidente Mário Saldanha enquanto esteve a prestar serviço militar), SLB, Desportivo e Atlético Chinês (onde jogou Quen Gui antes de vir para a Académica, em Coimbra). Para não dizer antes, foi no Colégio Militar, que frequentei de 1957 a 1964, com muito orgulho, que me comecei a dedicar ao basquetebol. Mário Lemos, esse insigne mestre e pedagogo que foi meu professor e treinador dos 11 aos 17 anos, teve culpas porque descobriu eventualmente que eu teria algumas qualidades para no futuro conseguir aplicar o que ia aprendendo em prol da modalidade em que ele foi uma referência. Dediquei-me desde muito novo a tudo o que se relacionava com o basquetebol: fui jogador, capitão de equipa, colaborador jornalístico em 5 títulos (desde 1971 a 2007, iniciando-me em “A Capital”, depois “Notícias da Beira “, “RECORD”, “Mundo Desportivo” e “A BOLA”, onde terminei, com alguns hiatos), dirigente associativo na AB Lisboa (de 1982 a 2004: presidente da Direcção até 1985 e depois sempre no Conselho Fiscal, onde terminei como vice-presidente), dirigente da secção de basquetebol feminino do CIF (acompanhando o saudoso Vítor Hugo de 1986 a 1999) e por último este cargo de dirigente federativo. É pode-se dizer uma das paixões da minha vida. Portanto se quiser a minha motivação é procurar transmitir toda a minha experiência de vida, incluindo obviamente os conhecimentos profissionais que adquiri (trabalhei muitos anos nas áreas de controlo e gestão), no sentido de contribuir para a evolução do basquetebol, a modalidade que eu amo. A remuneração compensa? Algumas pessoas sabem que sou dirigente benévolo (como há muitos neste país), mas há de certeza muita gente que pensa que ganhamos mundos e fundos. Não andamos nisto por dinheiro. Há um sacrifício permanente, mas quando cantamos o Hino Nacional, ao lado da equipa e do staff, sentimos um frémito de emoção. Não sei explicar… mas isso é a nossa remuneração.

Qual é o papel do CAR Jamor no processo de desenvolvimento das jovens jogadoras?
É decisivo quanto a mim, diria mesmo insubstituível. Por muitas condições que um clube possa ter (e sei que alguns, poucos, as têm) não é possível na prática reunir as facilidades integradas existentes na estrutura do CAR Jamor. Vida escolar, treinos diários, jogos semanais com equipas seniores, salas de musculação, alimentação, acompanhamento médico desportivo, tudo isto num raio de meia dúzia de quilómetros, constitui uma mais valia ímpar. No CAR Jamor posso afirmar que só não evolui quem não quer trabalhar. Sim é preciso muito trabalho. A evolução e o aperfeiçoamento físico técnico não aparecem por osmose… nem por decreto. Tem que haver muita vontade e muitas horas de treino para se melhorar a técnica individual, saltar mais alto, ser mais veloz, ser mais certeiro e consistente no acto de lançamento.

Depois de tantos anos à frente do basquetebol feminino, o que achou do verão de 2013?
Foi na verdade uma coisa impensável há meia dúzia de anos atrás. Ter três selecções das camadas jovens com uma classificação acumulada que nos daria o 15º lugar no ranking europeu (um ponto atrás da Letónia e á frente de países como a Bélgica, Lituânia, Alemanha, Finlândia, Inglaterra, para não falar de outros), é uma proeza dificilmente repetível. Sempre acreditei que este dia iria chegar, porque confio no valor, na competência, no rigor e na seriedade dos meus colaboradores. Claro que não posso omitir o trabalho dos clubes, muitas vezes com poucas condições. Mas também conseguem dar sempre o seu contributo. Conseguir manter as Sub-18 na Divisão A (9º lugar), ser medalha de prata (2º lugar) da Divisão B nas Sub-16, com a consequente subida à Divisão A e obter o 4º lugar (à porta do pódio) do Europeu de Sub-20, Divisão B, falhando por uma nesga a subida à elite europeia (onde já tínhamos estado em 2012) foi realmente uma proeza em que poucos acreditavam ou sequer sonhavam. Foi seguramente o ano de ouro para o basquetebol feminino português. Faltou muito pouco mesmo para termos as 3 selecções femininas de jovens em simultâneo na Divisão A, no próximo ano.

Qual foi a importância do bronze conquistado pela selecção nacional de Sub-18 Femininos em 2012, na Macedónia, para o grande feito deste ano?
Significou para nós a mudança de mentalidade que parece ter começado a verificar-se nas nossas jovens atletas. É preciso acreditar, é preciso ter ambição, é preciso não ter receio, é preciso interiorizar que os nossos adversários têm dois braços e duas pernas como nós e portanto temos de lutar para alcançar as metas traçadas. Foi quanto a mim isso que funcionou como catalizador no processo de mudança. A atitude mental, o espírito de sacrifício e a capacidade de luta são vectores fundamentais que têm de estar sempre presentes e quem quer estar entre os melhores não pode esquecer isso. Significou também que estamos cada vez mais perto da elite europeia.

Durante este verão, considera que a preparação da selecção de Sub-18 foi adequada para a participação num Campeonato da Divisão A?
Não foi a adequada, não senhor. Mas temos a consciência de que tudo fizemos para termos mais jogos com selecções da Divisão A. Endereçámos convites a todas elas, mais a algumas da Divisão B e o melhor que conseguimos foi termos cá a Estónia (Divisão B), com a qual realizámos 3 encontros (2 particulares e 1 oficial no Torneio Internacional da UBI/Covilhã) e ir fazer 3 jogos com a Inglaterra (Divisão A) em Londres. Prova de que não foi a mais adequada é que quando iniciámos o Europeu ainda não estávamos com o ritmo competitivo necessário para esgrimir argumentos com os nossos três primeiros adversários, na fase preliminar, respectivamente Suécia, Sérvia e Grécia. Perdemos os três, mas por 8 com a Suécia e por 9 com a Sérvia. Apenas com as gregas foi desequilibrado (25 pontos) porque adormecemos no 2º período. Estou plenamente convencido de que à semelhança do que aconteceu com a Grécia em que nos desforrámos no último jogo do campeonato (vencemos por 13 sem duas jogadoras titulares), tínhamos criado muito mais problemas às suecas e às sérvias, se as tivéssemos defrontado a meio da competição. Em suma foi na fase de grupos que a equipa ganhou ritmo competitivo. Mas quero desde já ressalvar que a FPB fez um enorme esforço financeiro para ter as 8 selecções (4 masculinas e 4 femininas) em competição neste verão de 2013. Por isso acabou por ser a preparação possível.

Durante a prova qual foi o jogo que lhe deu mais alegria?
Foi sem dúvida nenhuma contra a Croácia, que vencemos (73-66) após prolongamento. Foi a nossa 4ª vitória, a que nos garantiu a manutenção na Divisão A. O objectivo que até aí era um sonho passou a ser uma realidade. Quaisquer que fossem os resultados dos últimos 2 jogos, continuaríamos na elite europeia. Quando soou o apito final foi indescritível a alegria de todo o grupo de trabalho: as 12 jogadoras e os 5 elementos do staff, num abraço apertado e alargado. Sim o dirigente também vibrou com a vitória como qualquer um dos outros 16 do grupo. Sou humano… não nasci em Marte. É que li comentários em que se duvidava que o dirigente (com idade para ser avô de todas aquelas jogadoras…) também tinha festejado. As fotos que apareceram nas redes sociais e no Planeta Basket são elucidativas. Reafirmo, não há ninguém que sinta mais os êxitos das selecções femininas do que eu. Só quem não sabe o que é trabalhar em grupo, em equipa, é que não compreende o envolvimento que uma pessoa metida nestas coisas tem naturalmente.

O que significou este nono lugar para si?
Para mim tem um significado ímpar. Porque pode marcar a viragem definitiva na mentalidade das nossas jovens. A partir de agora não há que ter receios ao defrontarmos as equipas que para nós eram inacessíveis há meia dúzia de anos atrás. É preciso não esquecer que ficámos à frente da Grécia, República Checa, Eslovénia, Croácia, República Eslovaca, Bielorússia e Inglaterra. Deste lote de 7 equipas, só não jogámos com a Eslovénia, que foi 12ª. Eslovenas e croatas no início da década de 90 pertenciam à antiga Jugoslávia, que após a cisão se desdobrou em 6 repúblicas. E a Jugoslávia era uma potência no basquetebol europeu e mundial. No mesmo período, checas e eslovacas integravam a antiga Checoslováquia. Foi tal como eu escrevi numa das minhas crónicas, como que meter uma lança na Croácia.

Quais são os rumos, na sua opinião, que o basquetebol feminino deve tomar para contrariar a crise financeira e a prematura desistência de jogadoras com 22 e 23 anos?
São dois problemas distintos, mas igualmente importantes e de difícil resolução. Naturalmente que para se competir há despesas no pagamento aos técnicos, no aluguer dos pavilhões (para quem não tenha casa própria que é a maioria), nas deslocações, no pagamento das arbitragens, com o seguro desportivo, as taxas de inscrição, nos subsídios às jogadoras, para só falar nas principais rubricas orçamentais. Nesta altura quem é que patrocina uma equipa feminina? Não é fácil na conjuntura actual. Aliás nunca foi fácil, digo eu, mesmo nos anos 90, quando havia várias empresas a investir nas principais equipas da época. Bate-se muito na tecla da visibilidade e essa aparece hoje em dia muito ligada às transmissões televisivas. Há quanto tempo não há um jogo feminino transmitido pela televisão? Já não me lembro… sinceramente. De quem é a culpa? É de todos os que andam ligados ao basquetebol, dos meios de comunicação que não informam (durante o Europeu de Sub-18 na Croácia raras foram as notícias nos jornais desportivos). Será que fazer a estreia na Divisão A e conseguir aguentar-se, deixando atrás de si sete selecções em 16, não é notícia? Então eu já não sei o que andei a fazer durante anos a fio, a par de Vítor Hugo e outros… Quando transmitir um jogo de uma qualquer modalidade não é considerado serviço público… então o que é serviço público? É andarem os três canais a dar programas de entretenimento nos mesmos horários, a ver quem ganha a guerra das audiências… Claro que eu sou do tempo em que o Pavilhão da Tapada da Ajuda se enchia duas vezes por semana para assistir aos jogos do Campeonato Regional da Divisão de Honra (Benfica, Sporting, Algés, Belenenses, CIF, Nacional, Atlético, CDUL, Cruz-Quebradense, etc), à sexta-feira e aos shows do Pires (jogava no Lisgás), uma das equipas que disputava normalmente o Regional da 1ª Divisão, à 4ª feira, com o Ateneu, Sacavenense, Oriental, Carnide, Moscavide, Queluz, Académica da Amadora, entre outros. Claro que havia subidas e descidas pelo que os grupos (de 8 equipas em cada Divisão) não eram estanques. Isto era nos masculinos. No feminino, quando estive à frente da AB Lisboa (1982 a 1985), havia mais de 12 equipas a praticar a modalidade a nível sénior. Agora quantas há? Os tempos mudaram, a realidade actual é profundamente diferente, em termos sociais, políticos, etc. Quando joguei a única coisa que o clube nos fornecia era o equipamento de jogo fato de treino e toalha para o banho. Mais nada. Nós pagávamos para jogar… e andávamos satisfeitos.

Para obviar ao prematuro abandono de jogadoras com 22 e 23 anos, acho que é fundamental haver apoio estatal para que essas jovens, estudantes do ensino universitário na sua maioria, muitas delas deslocadas da sua terra, possam continuar a praticar basquetebol. Facilitando os horários escolares, estabelecendo plafonds nas taxas de aluguer dos pavilhões municipais, entre outras medidas tendentes a incentivar os clubes a abrir as portas aos jovens. É que os clubes estão sufocados. As despesas ultrapassam as receitas … e é um ciclo vicioso. Claro que de um momento para o outro acontecem coisas boas que são de certo modo inexplicáveis. Esta época houve que proceder à alteração dos regulamentos no Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina devido ao aumento de vinte e poucas equipas (em 2012/13) para trinta e tal participantes. Mais de 50%. Claro que as jovens que não têm lugar nos plantéis das equipas da Liga Feminina e da 1ª Divisão Feminina terão a partir de agora mais hipóteses para ganharem o seu espaço… e competirem com alguma regularidade, podendo em simultâneo conciliar a prática desportiva com a vida escolar.

Existe uma tendência para jovens raparigas de 16, 17 e 18 anos, fazerem parte de equipas da Liga Feminina e participarem com alguma regularidade no campeonato. Qual é a sua opinião sobre este facto?
É fundamental que essa tendência se acentue cada vez mais. Porquê? Uma jovem que tenha algum talento e que jogue num nível etário superior, vai sentir mais dificuldades em se impor e por isso terá que trabalhar mais, com maior intensidade, com outro ritmo. Decerto a sua evolução será mais rápida do que se continuar a participar apenas na competição da sua idade. Nessa competição ela não precisa de se superar para continuar a ser das melhores. Casos de Jéssica Almeida, Laura Ferreira, Joana Soeiro, Simone Costa, Maria Kostourkova, Carolina Bernardeco, para só falar nos casos de sucesso mais recentes, só tiraram benefícios de jogarem com regularidade em competições seniores, nomeadamente na Liga Feminina.

Temos informação de que o número de equipas inscritas na 2ª Divisão Feminina para a época 2013/14 subiu drasticamente. Pode comentar este facto?
Na nossa opinião este boom incrível (+50%) tem a ver pelo menos em parte com os recentes sucessos do basquetebol feminino nos Campeonatos da Europa. É preciso relembrar que em 3 anos consecutivos conseguimos subir 3 selecções de escalões etários diferentes. Primeiro as Sub-20 (2011), a seguir as Sub-18 (2012) e agora as Sub-16 (2013). Mas é interessante reparar a ordem pela qual isto aconteceu: se fosse primeiro as Sub-16, depois as Sub-18 e finalmente as Sub-20, poder-se-ia rapidamente concluir que o núcleo duro podia ter sido formado pelas mesmas jogadoras. Mas não foi assim. Esta onda de jovens talentos (gerações a partir de 1990), basicamente, começou a germinar no Centro de Treino do Calvão (funcionou de 2006 a 2011), quando apareceram sucessivamente Michelle Brandão (91), Maria João Andrade (92), Daniela Domingues (92), Inês Faustino (93), Joana Jesus (93), Inês Pinto (93), Inês Viana (94), Joana Soeiro (95), Laura Ferreira (95), Josephine Filipe (95), Simone Costa (96), entre outras. Depois a passagem de todas estas jogadoras pelo CAR Jamor também foi fundamental porque veio permitir que aumentassem a intensidade do ritmo competitivo durante a época, por via dos jogos com as equipas da Liga Feminina, a meio da semana. Das mais jovens só Maria Kostoukova (97) e Carolina Bernardeco (97) não passaram pela oficina do Calvão (Chelsea Guimarães, também de 1997, ainda por lá passou). Portanto a existência dos Centros de Treino está inquestionavelmente ligada à evolução, aos sucessos das selecções, em última instância à subida à elite europeia. Não temos qualquer dúvida.

Qual é a importância que a FPB deve dar ao basquetebol feminino depois deste verão de 2013 tão bem sucedido?
Julgo que é imperioso a FPB passar a dar um maior apoio ao feminino. Não é lógico que o sector que tem conseguido melhores resultados a nível europeu, em selecções jovens, continue a ser o parente pobre. Não basta que o coordenador do feminino seja o dínamo do motor. Para o motor trabalhar é preciso que outras peças funcionem. É necessário que o colectivo directivo actue em sintonia e que interiorize esta onda de progresso. Temos que aproveitar este élan para, passo a passo, nos irmos aproximando dos melhores. Estamos cada vez mais perto, sinal disso é que já nos convidam para jogar em França, em Itália, na República Checa. Em Junho deste ano, em Bourg-en-Bresse (arredores de Lyon) as Sub-20 cometeram uma proeza impensável: ganharam à França (70-55) num torneio de preparação, que teve a presença da Holanda (que também vencemos, por 51-48, após prolongamento), tendo apenas perdido com o vencedor do torneio (República Checa). Isto não é progresso?

*Curiosidade: Poucas pessoas sabem que José Tolentino aceitou o nosso convite para colaborar com o Planeta Basket há mais de 5 anos e apenas uns meses começou a colaborar com o site de FPB.

 

Comentários 

 
+2 #2 Ilidio Guimaraes 11-10-2013 23:15
Saudações
Excelente entrevista
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+3 #1 San Payo 09-10-2013 17:24
Três apontamentos breves:

1ª Parabéns pela entrevista

2ª Acima de tudo parabéns pelo empenho, competência e dedicação ao basquetebol feminino

3ª Mais uma pessoa que nasceu em Moçambique e muito tem dado ao basquetebol como tem razão o João Ribeiro.

Um abraço de parabéns
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