Ricardo e André deram o mote
 
Faixa publicitária
Localização: HOME BASKET CLINIC DIRIGENTES ARTIGOS DIVERSOS Ricardo e André deram o mote

Ricardo e André deram o mote

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 5
FracoBom 

Humberto GomesHavíamos anunciado para hoje: "Navegadores sem bússola "- (II), mas, conhecida que é a realidade que nos cerca, achámos por bem rumar noutro sentido. Até porque, ninguém fará mudar ninguém, só muda quem quer.

E nesse outro sentido, com um cunho mais prático e apelativo, ocorreu-nos o importante contributo dado pelos companheiros Ricardo Vasconcelos e André Martins, no Clinic para Treinadores, a quando da realização, em Portimão - Páscoa de 2009 - da 3ª edição da Festa do Basquetebol.

Apresentadas que foram algumas das incidências de alguns dos jogos realizados, entre seleções do Grupo A, deixaram-nos claramente a ideia do muito que haveria a fazer, no que ao trabalho a realizar nos planos da técnica individual defensiva e ofensiva dizia diretamente respeito.

E ao darem o mote - que sempre representará dar ajuda ao início -, implicaria que, de forma progressiva e sistematizada, fosse desencadeado um processo, visando a criação de um determinado modelo de jogo, para, então, no seio de cada uma das seleções regionais, em articulação com os desígnios nacionais, se encontrar um caminho e se ir aferindo das condições de evolução dos nosso jovens mais talentosos e da subida da qualidade da prática do jogo.

Recorda-mo-nos, perfeitamente de, no final, termos trocado impressões com o André Martins, sobre a imperiosa necessidade de, a montante, serem tomadas medidas por forma a se observarem diferentes e melhores práticas, em próximas edições, nessa altura, então, a juzante.

Por razões que a razão desconhecerá - ou talvez não...-, o caminho que a Festa foi tomando, não foi nesse sentido. Daí que, o mote dado pelo Ricardo e pelo André, tivesse ficado pelo caminho.

É inquestionável que a Festa do Basquetebol deverá ser observada como um fantástico evento de mobilização da juventude, em torno da prática desportiva e de aquisição de hábitos saudáveis, onde ter fair play corresponderá a ser ...pessoa!

Razão pela qual, pensamos ter representado algum desperdício de tempo e de opção menos recomendável, deixar-se que, vezes quantas, de forma despropositada algum egocentrismo exacerbado - do estilo "mestre de cerimónias" - tomasse conta das ocorrências.

Noutro campo de ação, a própria FPB, reclama que se potenciou a Festa com o regresso do jogo All Star. Tudo bem, mas, cada coisa no seu espaço próprio.

E o espaço próprio, da competição entre seleções regionais, agrupadas, pelos resultados competitivos alcançados, em dois grupos, A e B, muito teria sempre a ver com a evolução que, ano após ano, as seleções fossem evidenciando, nos planos da afirmação do nível dos jovens praticantes e, como consequência, da qualidade do jogo desenvolvido.
E isso, manifesta e infelizmente não tem acontecido, porque a DTNacional não tem sido capaz de, ao "dar um murro na mesa", dizer basta! E dizer basta, vai, sem tirar nem pôr, ao encontro do que o próprio DTNacional expressou, já lá vão mais de dois anos, no périplo que desenvolveu, ao visitar todas as Associações, reunindo com os treinadores.

Expressava-se, então, o DTNacional : "Só encontraremos algum caminho, com uma base de compromisso". A que acrescentaria: "O propósito da DTNacional é o de que não deve situar-se nos gabinetes e estar envolvida em papeis, mas antes interessada e empenhada em chegar ao treino e ao jogo".

E chegando mais próximo do "nó górdio" que, à vista desarmada, está criado: "Sobre a conceção do que deverá ser o papel do dtregional", naturalmente que, em sintonia com o propósito da DTNacional, só poderia resultado em fracasso. Ao ponto de se expressar, e a constatação é recente: "Cada um dos dtregionais, reporta-se, em exclusivo, a cada um dos presidentes das respetivas Associações".

Poder-se-á, em conclusão, ser treinador de uma equipa que não tem...jogadores?!

E, ainda se, em última análise e na eventualidade, um qualquer dtregional nunca tiver treinado ninguém e conhecer do jogo o equivalente a uma reduzida expressão, face à exigência das questões técnico-táticas, como poderá ser responsável pela escolha de selecionadores regionais e, pior do que isso, como poderá coordenar tecnicamente a implementação das orientações que advierem da estrutura nacional.

Não serão realmente questões para serem observadas de ânimo leve. É urgente tomar medidas, na defesa da modalidade e do elemento fundamental do jogo: o atleta!

Questões que, de forma muito séria e responsável, nos transportam a uma verdadeira tomada de consciência e, por via disso, recordar António Vieira: "Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência".

Registámos com agrado o balanço, inserido na mensagem de Natal e Ano Novo do presidente da FPB, nomeadamente quando refere: "gestão mais dinâmica, mais moderna; deu-se uma renovação do nosso quadro de colaboradores, refletindo-se isso numa melhoria clara da nossa comunicação e marketing".

Mas, e no plano eminentemente técnico, tem o presidente da FPB conhecimento destas anomalias? Se, e acreditamos que sim, com feede back destes constrangimentos, por parte do DTNacional, estará nos seus objetivos e no do executivo a que preside, de forma adequada, responsabilizar quem de direito, quando a FPB atribui 10.000 euros mensais, destinada aos dtregionais - a funcionarem em part-time - das Associações com mais de 1.000 praticantes?

Será a maneira mais aconselhável de qualificar o mérito, inclusive, metendo tudo no mesmo "saco". Quem, quando e onde desempenha funções técnicas (a própria designação é dir técnico...)? Ou chegará a desenvolver trabalho administrativo e/ ou burocrático?

Esta abordagem, situamo-la, em exclusivo, no campo do desempenho das funções, absolutamente nada terá a ver com qualquer questão pessoal ou opinativa. Apenas e só o referimos, porque factos são factos.

Equacionando a nossa realidade basquetebolística, como se pôde chegar a estado de "coisas" ? Que só poderá funcionar como elemento desagregador, até mesmo no seio da estrutura, contrariando o sentido ético, que deveria caracterizar uma modalidade que se quer afirmar como solidária. A menos que uma qualquer estratégia, no plano político e/ ou eleitoral tivesse falado mais alto...Façamos votos para tal se venha a concretizar - com o recomendável reparo, atempado e consciente -, viabilizando desse modo a missão a que a FPB se diz ter proposto: "colocar o basquetebol como a primeira modalidade dos desportos coletivos".

Porque, caso contrário, tal como no exemplo do Ricardo e do André, ficar-se pelo mote, pelo caminho.

Voltaremos a 19 de Janeiro, com o tema: "Seleções regionais: que modelo de Jogo?".

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

Wilson Basketball

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária