Seleções Regionais: que modelo de jogo?
 
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Seleções Regionais: que modelo de jogo?

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Festa do BasquetebolCom o aproximar da Festa do Basquetebol, faltam 76 dias para o seu início - 6 de Abril próximo -, lembrámo-nos de estruturar um "ensaio", desenvolvendo o título enunciado.

Antes de mais, importará salvaguardar, para além do aspeto competitivo, a importância deste evento enquanto grande manifestação do desporto juvenil, do basquetebol em particular.

E trilhando o caminho que a agulha da bússola sempre nos deverá orientar, saúde-se o espírito desportivo, tendo como pano de fundo assistir-se a manifestações de fair play, em cada jogo, em cada momento, independentemente da vitória ou da derrota.

No que ao aspeto competitivo diz diretamente respeito, neste: Seleções Regionais: que modelo de jogo? Partamos de duas premissas: o trabalho realizado em cada um dos clubes e o adequado alinhamento, em cada uma das seleções, face às orientações nacionais, já de há muito divulgadas pela DTNacional. E que, colocamos sérias dúvidas, se estarão a ser cumpridas.

Que modelo de jogo? Primeiro que tudo, assentemos que jogar-se com um determinado modelo de jogo não é sinónimo de: que tática utilizamos? Pensar e desenvolver o trabalho com esta visão, corresponderá a promover a aquisição de fundamentos e a otimizar a criatividade dos jogadores, na medida em que a tática pela tática corresponderá ao instalar da rotina bafienta - é quase sempre tudo o mesmo: as unidades de treino, a forma como se joga -, "inimiga pública" da alegria e do bem-estar (de mãos dadas com a exigência) dos jogadores.

E, vezes quantas, daí ao abandono e à consequente perda de eventuais talentos irá um pequeno passo. E é esse o (des) contributo que alguns (des) responsáveis técnicos, desgraçadamente, vão evidenciando na sua forma de estar. E, o que é ainda mais grave, é que sem regulação, nem mediação para obstar a este estado de "coisas", se vai instalando alguma douta ignorância, que tática pela tática (quem sabe até se atuando com um ou dois pontas de lança), se vai caminhando para à beira do ...abismo.

Como questão nuclear, absolutamente decisiva, importará considerar que a relação que jogador estabelece entre o modelo de jogo e as situações que ocorrem no jogo, o orienta para a resolução dos problemas e para a tomada da melhor decisão, momento a momento, naturalmente como resultante de uma criteriosa e atempada aquisição dos fundamentos.

Fundamentos que, com a mais bem conseguida sistematização de conteúdos, deverão andar de mãos dadas com a absorção motora dos gestos técnicos, na idade ótima de aprendizagem.

Conseguido isto, o processo ensino-aprendizagem, cumprirá a sua missão se tiver em linha de conta que o modelo de jogo faz emergir os problemas, determinar os objetivos e o desejável progresso dos praticantes.

E é precisamente isto que, ano após ano, temos vindo a constatar que não tem acontecido nas últimas edições das Festas do Basquetebol - particularmente no setor masculino e nos escalões de sub-14 e sub-16, enquanto espaço de observação e de barómetro para aferir como estamos de evolução dos praticantes e do nível da prática do jogo. Razão pela qual, iremos continuar com este "ensaio", em próximos artigos.

Procuraremos equacionar e elencar um conjunto de princípios, que deverão sustentar a implementação de um determinado modelo de jogo, com um cunho prático e, desafio dos desafios, considerarmos como referência, grande referência a realidade de nuestros hermanos, em concreto com a vizinha Andaluzia.

Nuestros hermanos que, no fim-de-semana de 5 a 8 do corrente mês, realizaram em Huelva o Campeonato inter-seleções autonómicas, nos escalões de sub-14 e sub-16, nos setores masculinos e femininos.

Que constatação/lição, santo Deus: como o jogo deverá ser - tal como a organização que o deve rodear - simples, entusiástico e eficiente - fazendo bem - e eficaz - fazendo certo!

Regressaremos a 2 de Fevereiro, com o modelo de jogo, intitulando o artigo de : um piscar de olho à Andaluzia.

Até lá, e bom Basket!

 

 


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