Potencialidades e riscos
 
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Potencialidades e riscos

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altNa conferência da ABL no COP sobre o tema “Constrangimentos e potencialidades do basquetebol”, ficou-me na memória a pergunta do António Barros, que conjuntamente com o Vitor Ventura coordenaram a sessão.

Após várias intervenções o António Barros perguntou: “Mas só há constrangimentos e quais são as potencialidades?

Na ocasião não respondi, mas a pertinente questão não deixou de ficar, como costumo dizer a bailar na minha cabeça. Sim quais são na actualidade as maiores potencialidades do basquetebol?

Sei que há outras perspectivas, sei que nem todos estarão de acordo, mas da minha experiência de muitas e muitas horas a ouvir muitas pessoas em acções por todos os cantos do país, uma das grandes potencialidades do basquetebol actual são as famílias dos praticantes. São os pais e familiares que hoje em dia enchem nos jogos dos escalões mais novos os pavilhões. Já todos observámos fases finais distritais e nacionais com pavilhões bem compostos ou completamente cheios. Já todos vimos convívios e encontros de minibásquete com muitos pais a assistir. Já todos nos regogizámos com os pavilhões em Matosinhos durante europeus dos diversos escalões de formação do feminino, que ali se tem realizado, com grandes assistências.

São as famílias um dos principais suportes do financiamento da formação desportiva, são os pais e mães que transportam os praticantes para os diversos campos do país para que os jogos se realizem. São eles que organizam os bares que existem durante os jogos, para ajudar a financiar os clubes. Para se ter uma noção exacta da sua importância seria bom promover um levantamento de quantos dirigentes e seccionistas são pais de praticantes. Quantos sem ligação nenhuma à modalidade passaram a dirigentes quando os seus filhos começaram a jogar minibásquete? Uns fidelizam-se à modalidade outros abandonam, quando os seus filhos deixam de praticar, mas uma vez mais temos de ter consciência da importância do minibásquete como fonte de financiamento e recrutamento. Em muitos casos são eles que conseguem pequenos ou maiores patrocínios. Já alguma vez foi feito um levantamento de quantos pais foram recrutados no minibásquete e quanto é financeiramente as suas múltiplas acções, quer sejam dirigentes ou não representam?

Repito o que já escrevi nos artigos:  “Atestado de menoridade” e “Pais: heróis sem compromisso” : “os pais que proporcionam uma actividade desportiva aos seus filhos são uns verdadeiros heróis. Muitos têm que sair dos seus trabalhos para irem buscar os filhos à escola levarem-nos para os treinos num enorme dispêndio de tempo e energia. Se a este esforço associarmos o transporte aos fins-de-semana para os jogos e o facto de praticamente todos os praticantes de minis pagarem uma mensalidade, que ajuda a sustentar a existência dos clubes, só podemos estar gratos aos pais”.

Saber integrar e fidelizar grande parte de todo este empenhamento das famílias tem de ser uma preocupação duma modalidade que se quer afirmar. Contudo todo este envolvimento também tem alguns riscos, mas hoje fico-me por aqui para a semana falo dos riscos.

 

 


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