Riscos e convicções
 
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Riscos e convicções

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altTenho por hábito praticamente todas as semanas passar por Queluz pela “Planetastore” e almoçar com o casal Kostourov. Com elevada frequência estão lá outros amigos e companheiros do basquetebol,

pelo que os almoços se tornam num amena “cavaqueira” sobre a modalidade que nos une.

Infelizmente é tema recorrente destes almoços falarmos de comportamentos incorrectos que vão acontecendo pelos diversos pavilhões. Ainda na penúltima quinta-feira ouvi diversos relatos de comportamentos desajustados. No final desses relatos, por não ter presenciado a nenhuma das situações, limitei-me a ter esta chamada de atenção: “Já repararam que de todas, e foram muitas as situações relatadas, vocês apenas mencionaram comportamentos desajustados ou menos apropriados de adultos - pais, dirigentes, treinadores e árbitros. Nem por uma vez houve nestes relatos uma única menção a jogadores?

Cada vez são mais os alertas que vão surgindo, quer nas redes sociais, quer nos jornais tradicionais sobre os riscos do envolvimento dos pais nas actividades desportivas dos seus filhos. Para ilustrar o que estou a dizer vou referir o artigo do Fernando Santos “Quero que sejam os meus pais. Não o meu treinador" e a crónica do Sidónio Serpa no jornal A Bola de 14 de Fevereiro, "Confidências de uma criança", que relata precisamente o comportamento dos pais duma criança que joga minibásquete.

Os riscos do envolvimento excessivo ou inoportuno dos pais são alicerçados essencialmente por falta de informação, mas com o propósito inicial, de quererem o melhor para os seus filhos. Porém, nem sempre os propósitos iniciais são inocentes ou desinteressados. Porque ajudam a suportar financeiramente a modalidade, acham-se com poder para entrar em áreas que não lhe dizem respeito (ex: questionarem as convocatórias e opções do treinador, as decisões da arbitragem), contribuindo assim  para uma má imagem da modalidade e pior do que isso para o abandono da modalidade por parte dos seus filhos.

Se as intromissões de comportamentos dos pais já se podem tornar complicadas quando os pais são apenas espectadores, bem mais graves se tornam, quando os pais para além de espectadores assumem outras funções como por exemplo, quando são dirigentes.

É aqui que treinadores dos escalões de formação, mais do que qualquer outros agentes, não podem contribuir com os seus comportamentos para o agravamento desta situação e têm de assumir as suas responsabilidades na liderança do processo. Pessoalmente estou muito contente com os comportamentos dos encarregados de educação dos minis do Belenenses. Nestes três anos que coordeno o minibásquete do Belenenses, apenas uma vez tive de chamar a atenção, e por uma coisa menor passada num jogo, a um pai. O que lhe disse de uma forma delicada mas assertiva, foi muito simples, se queria que eu continuasse a coordenar o minibásquete no clube, não poderia haver comportamentos inadequados, porque não fazia sentido nenhum eu andar a apregoar as minhas convicções pelo país inteiro e em “casa de ferreiro ter espeto de pau.”

Mas para assumir esta posição há-que ter consistência e coerência nas suas convicções e como é dito no vídeo "Incrível" “postado” pelo companheiro Carlos Bio há três coisas que valem mais do que tudo na vida: o amor, a confiança e as convicções.”

 

 


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