Porque que é que há basquete em Portel?
 
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Porque que é que há basquete em Portel?

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altPorque há jovens e crianças e, entre outras razões, porque há uma dirigente dedicada, saiba quem é Joaquina Fernandes, leia a sua entrevista, reveladora de grande sensibilidade para com os mais novos e elevado sentido de cidadania. Saiba o que pode levar uma dirigente a gostar de basquetebol.

Entre os clubes alentejanos encontramos uma designação pouco vulgar no basquetebol SSTM Portel - O quer dizer esta sigla?

Os Serviços Sociais dos Trabalhadores do Município de Portel, constituídos em 1986 pelos trabalhadores do Município, são uma obra social que tem por fim a solidariedade entre os beneficiários e os seus familiares, a sua formação cultural, social e profissional, a sua informação e consciencialização quanto aos seus direitos e deveres perante a comunidade em que estão inseridos, bem como a assistência em todas as modalidades, que não esteja prevista em diplomas legais aplicáveis aos trabalhadores da administração local.

Numa época de crise do associativismo, porquê e como nasceu o projecto de basquetebol do SSTM Portel?

ImageAntes de contar como nasceu o projecto, quero agradecer a todos os que, ao longo do nosso percurso associativo, connosco têm colaborado, convencendo-nos de que hoje é de facto possível enraizar de vez, o basquetebol em Portel, nomeadamente através dos SSTMP – Serviços Sociais dos Trabalhadores do Município de Portel, promotores desta modalidade desportiva, e da sua Secção de basquetebol – PortelBasket. A crise do associativismo também afectou os SSTMP, e numa tentativa de revitalizar a associação realizaram-se eleições em 2005, nas quais fui eleita Presidente da Direcção, cargo de que hoje me orgulho, mas confesso que no início me causava grandes receios por sentir que estava a assumir uma grande responsabilidade perante todos os meus colegas de trabalho.

Neste mesmo ano, decidimos que era muito importante promovermos uma actividade desportiva através da associação e por várias influências optámos pelo basquetebol, até porque um dos nossos associados, o Alexandre Gaspar, já tinha sido jogador e aceitou assegurar os treinos em regime de voluntariado.

Quais as vossas maiores dificuldades e quantas equipas e atletas movimenta neste momento o SSTM Portel?

Neste momento da vida sinto que esta experiência em termos associativos exige grande disponibilidade da minha parte sendo, no entanto, muito gratificante verificar que as actividades que nos temos proposto realizar têm obtido resultados positivos. E cada vez mais me convenço que se trabalharmos com espírito de equipa, estendendo cada um de nós, os nossos dois braços, poderemos criar elos muito fortes que certamente conseguirão fazer deste mundo, um mundo melhor.

Foi com este espírito que em conjunto com os restantes membros da direcção, decidimos que aquela experiência inicial para divulgação do basquetebol, promovida pela A. B. do Alentejo com a participação do Comité Nacional de Minibásquete, tinha pernas para andar e assim constituímos dentro da associação a Secção de Basquetebol designada por PortelBasket.

Para além do apoio da autarquia, o PortelBasket funciona com todos os que dedicam o seu tempo a esta modalidade desportiva em regime de voluntariado, pelo que se torna imperioso mencionar o bom trabalho do Avelino Carvalho e a dedicação inexcedível do Álvaro Nunes. Neste momento contamos com duas equipas de sub-14, uma equipa feminina e uma masculina, as quais são apoiadas pelos atletas de minibásquete. Contamos ainda com 4 atletas sub-16. Relativamente às dificuldades que enfrentamos, estas estão mais relacionadas com dificuldades financeiras e com a disponibilidade das pessoas para se dedicarem a actividades extra pessoais e familiares.

Com uma existência tão recente sabemos que já tiveram uma atleta na selecção do Alentejo, que esteve presente em Portimão e uma mini que participou num jamboree. Quem foram essas atletas e que importância teve para o clube e para a vila a sua participação nos dois momentos mais altos do basquetebol juvenil?

A participação da nossa Patrícia Lança na selecção do Alentejo e a participação da nossa Sara Mendes num jamboree foram momentos de extrema importância, pois é para nós uma grande honra verificar, que apesar das dificuldades que enfrentamos vale a pena continuar a trabalhar, permitindo que as nossas crianças e os nossos jovens se possam deslocar a outros pontos do país para praticar desporto ao mesmo tempo partilhar momentos de salutar convívio... experiências que certamente nunca esquecerão!

Falando em momentos altos, Portel vai receber no próximo fim-de-semana a “Final four” dos Sub-16 masculinos do Alentejo? O que representa para a vila a realização deste evento e como funciona de um modo geral a colaboração entre a Associação do Alentejo e o clube?

É com enorme prazer que receberemos em Portel, já no próximo fim-de-semana a “Final four” dos Sub-16 masculinos do Alentejo, pois será sem dúvida alguma um forte incentivo para a dinamização do basquetebol por terras do Alentejo.

Para a realização deste evento podemos mais uma vez contar com a colaboração da Câmara Municipal de Portel, representada pelo Dr. Norberto Patinho, a quem deixamos o nosso agradecimento.

À Associação de Basquetebol do Alentejo agradecemos todos os incentivos para não desistirmos, mesmo nas alturas mais difíceis, procurando desde o início dar-nos o acompanhamento necessário para que nos fosse possível continuar a dinamizar a prática desta modalidade desportiva.

Para dirigir este projecto é necessário “roubar” muito tempo da sua vida, acha que o valor educativo do minibásquete, vale esse empenho e esforço?

Devo confessar que ao longo destes três anos, me tem sido difícil aprender a gerir o tempo, lutando permanentemente para cumprir os objectivos a que me proponho numa tentativa constante de alargar o leque de pessoas envolvidas, e isto por acreditar que esta será a forma de alcançar melhores resultados. E se em termos profissionais quero dar o meu melhor, a família é de facto para mim o que há de mais importante!

Todo este turbilhão de emoções acalma quando vejo a satisfação das crianças que me rodeiam, quando me apercebo da confiança que todos os pais depositam em nós. É muito bom partilhar com todos os atletas do minibasquete o evoluir das suas aprendizagens semana após semana, ver como se sentem importantes. Essas crianças que aguardam ansiosamente para jogar com a equipa adversária, enchendo um autocarro de alegria quando saem de Portel, nem que seja por meia dúzia de quilómetros. Tudo isto para não falar do seu entusiasmo quando participam nos Torneios Internacionais em que têm a oportunidade de conviver com San Payo Araújo, que lhes proporciona momentos de grande diversão.

Conhecia o Planeta Basket? Qual a importância de um site como este na divulgação do basquetebol?

Ao espreitar o Planetabasket apeteceu-me desde logo dar os parabéns a quem garante esta divulgação permanente de todas as actividades que se realizam no âmbito do basquetebol.

Gostei de saber que este é um espaço que para além de nos manter informados, nos aproxima dos outros clubes ao mesmo tempo que nos permite divulgar a nossa actividade, e mostrar os nossos aletas.

Finalmente como surgiu a sua ligação ao basquetebol, nomeadamente ao minibásquete e como encara a continuidade e futuro da modalidade em Portel?

Por incrível que hoje pareça a verdade é que fui praticamente arrastada para o mundo do basquetebol. Eu que nunca fui grande adepta da prática desportiva e que estava completamente, alheia a esta modalidade de que hoje tanto gosto – o basquetebol!

No início comecei a ir assistir aos treinos, depois comecei a entreter os mais novinhos com jogos e brincadeiras para que o treinador desse atenção aos atletas do escalão acima e, penso que foi esta percepção do interesse demonstrado pelas crianças que me levou a gostar cada vez mais desta modalidade desportiva.

Neste momento como contamos apenas com o nosso treinador Álvaro Nunes, a quem agradecemos a colaboração em regime de voluntariado, torna-se difícil assegurar os treinos de minibasquete. Esta situação preocupa-me porque este escalão é fundamental para garantir a continuidade do basquetebol em Portel.

Se cada vez mais os SSTMP continuam a investir na dinamização do basquetebol, é também por acreditarmos que este nosso trabalho será um forte contributo na formação pessoal dos nossos atletas, pois se por um lado a prática desportiva é salutar, por outro, o basquete proporciona-lhes momentos de grande convívio e animação, que certamente os ajudarão a evitar os problemas, que afectam tantos dos nossos jovens hoje em dia.

 

 


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