Desconto de tempo com João Pinguinhas
 
Faixa publicitária
Localização: HOME BASKET CLINIC ÁRBITROS ENTREVISTAS Desconto de tempo com João Pinguinhas

Desconto de tempo com João Pinguinhas

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 0
FracoBom 

altO Site Planeta Basket começa, a partir de hoje, a entrevistar jovens árbitros portugueses. Os homens do apito, tantas vezes criticados pelas suas decisões em horas de aperto, são elementos valiosos para o correcto desenrolar de uma partida de basquetebol, pelo que a sua importância para a modalidade é inegável, tal como o aparecimento a cada ano de novos juízes.
 
Mas o que leva estas pessoas, de norte a sul do país, a dedicar-se a esta área, o que os motiva, quais são os seus objectivos pessoais e até onde ambicionam chegar. Tudo o que deseja saber sobre este assunto e muitos outros, poderá encontrar aqui, no Planeta Basket.
 
A escolha dos jovens árbitros a entrevistar, não vai depender apenas de nós. Gostaríamos de poder contar com a sua colaboração e assim satisfazer também os seus desejos. Assim, caso deseje ler o testemunho de um jovem árbitro, escreva para Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar , para que possamos tentar entrevistá-lo.
 
João Pinguinhas tem 22 anos e é natural de Almada, cidade onde jogou durante 5 temporadas (Lisnave e Escola Laranjeiro). Iniciou-se na arbitragem com 17 anos, sendo esta é a sua 4ª temporada como árbitro da AB Setubal. No ano passado foi aos quadros nacionais tendo chumbado num dos testes. Este ano voltou a ir e ficou em 6º lugar. Na presente temporada apitou alguns jogos "importantes" do CNB2, bem como alguns da Liga Feminina e de escalões de formação (onde se destaca o Barreirense x Benfica - sub 20).
 
Esteve ligado de alguma outra forma à modalidade antes de se dedicar à arbitragem? Jogou basquetebol e onde?
Estou ligado ao basquetebol desde os 13 anos, na altura como jogador. Comecei por jogar no Mini-Basket do Clube Lisnave onde fiquei até aos Juniores b. Terminei a minha actividade como jogador nos Juniores da Escola Secundária Professor Ruy Luís Gomes.
 
Porque te decidiste tornar arbitro? Quais foram os principais motivos?
Na minha ultima época como jogador a minha motivação para continuar  a jogar era baixa. Como queria ficar ligado à modalidade e tinha o “bichinho” da arbitragem a manifestar-se à algum tempo resolvi dar o meu contributo e enfrentar o desafio de ser árbitro.
 
Alguém te influenciou a enfrentares este desafio da arbitragem?
A minha influência para me tornar árbitro foi sem dúvida um grande amigo, Fernando Resende. Ao levar-me aos jogos onde ele arbitrava, sempre que era possível, começou a despertar desde muito cedo um gosto para este lado de ver o jogo – a arbitragem. Deu-me o meu primeiro livro de regras em 1999, com uma dedicatória que me marcou bastante. Dado todo este interesse resolvi tirar o curso na Associação de Basquetebol de Setúbal fazendo a minha primeira época em 2004.
 
Para ti, quais são as qualidades que um jovem arbitro deve ter para ser bem sucedido?
Na minha opinião um jovem arbitro deve principalmente querer aprender, ser inteligente e ter uma boa capacidade de abstracção nos jogos.
 
Quais são os teus objectivos para esta profissão a longo prazo?
O meu principal objectivo a longo prazo é conseguir chegar aos quadros de topo da arbitragem.
 
Fazes algum tipo de análise após os jogos que apitas?
Quando os meus jogos terminam tento sempre falar com os meus colegas para saber a sua opinião sobre esta ou aquela jogada, que me poderá ter susceptibilizado alguma duvida. Depois disso a análise é pessoal para que num próximo jogo tente evoluir e trabalhar aspectos que não estejam bem limados.
 
As tuas simpatias ou antipatias com pessoas que estão em campo, influenciam o seu trabalho?
Tento sempre que não influenciem o meu trabalho, há que saber gerir as situações e conseguir separar as amizades dentro e fora do campo. Cada jogo é um desafio diferente e por vezes um sorriso basta para resolver a questão.
 
O momento da tomada de decisão é instantâneo. Alguma vez sentiste que erraste, logo após ter apitado?
Por vezes o apito sai-nos precipitadamente e nessas situações podemos sentir que errámos. Pessoalmente já tive essa experiência durante estes anos. Há que manter a calma e a firmeza, e continuar a trabalhar para que essas precipitações e hesitações sejam cada vez menos.
 
Como se sente um árbitro perante uma situação de dúvida, sobre um eventual erro que tenha cometido?
Temos que manter a confiança e o nível de concentração, esquecer esse momento de dúvida para que não afecte o nosso desempenho ao longo do jogo.
 
Como lidas com situações de pais ou adeptos malcriados?
Pais e adeptos malcriados existem, praticamente, em todos os jogos. O meu objectivo é dar o melhor em todos os jogos para que estes prossigam com o mínimo de intervenções possíveis. Para isso é preciso estar motivado e concentrado durante todo o jogo e não dar importância aos protestos vindos da bancada. Cada pessoa tem a sua opinião e é livre de se manifestar.
 
Qual foi o jogo mais difícil que apitaste?
Curiosamente o jogo mais difícil que eu arbitrei, até hoje, foi um jogo de Juniores Femininos em que houve uma diferença de 50/60 pontos entre as equipas. Nesse jogo, fui bastante contestado pela bancada e à saída do pavilhão fui quase agredido.
 
Qual foi até hoje, o momento mais feliz da tua carreira enquanto arbitro?
O momento mais feliz na minha carreira enquanto arbitro foi ter integrado o quadro de acesso a arbitro nacional. Já era um objectivo pessoal na época passada que consegui atingir na presente época.
 
Na tua opinião, qual é o nível do arbitragem portuguesa?
O nível da arbitragem em Portugal, na minha opinião, está em ascensão. Cada vez temos mais e melhores árbitros num nível de topo e isso não tem passado despercebido, como se podem ver pelas últimas nomeações FIBA. Um dos problemas que a arbitragem se depara actualmente é a falta de juízes para dar cobertura a todos os jogos, dado a que poucos são os jovens hoje em dia que encontram motivação para ingressar nesta família.
 
Os árbitros também "jogam" em equipa. Há algum teu colega árbitro com quem tenhas um particular gosto em fazer dupla?
Felizmente tenho vários colegas com que tenho muito gosto em fazer dupla, interessante é que faço poucos jogos com estes árbitros.
 
Qual é a tua opinião sobre a arbitragem com dois ou com três árbitros?
Dos poucos treinos que tenho feito em técnica de arbitragem com três árbitros considero bastante completa esta mecânica. Há uma maior cobertura de todo o jogo sendo as tarefas dos árbitros mais divididas, ao quanto que na técnica de arbitragem com dois árbitros exige mais rapidez de movimentos para cobrir certas áreas do campo pois não conta com o arbitro central para cobrir o outro lado do terreno de jogo.
 
Quais são os teus ídolos portugueses?
Os meus ídolos portugueses como não poderia deixar de ser Fernando Rezende, António José Coelho, Fernando Rocha e Sérgio Silva.
 
Tens alguma referência a nível da arbitragem estrangeira?
Não tenho muito contacto com a arbitragem fora de Portugal, tento ver o maior número de jogos mas não tenho nenhuma referência.
 
O que é que pensa do site Planeta Basket?
Toda a equipa do Planeta Basket está de parabéns pelo bom trabalho que têm vindo a desenvolver. É um site bastante completo onde os mais curiosos poderão obter respostas para as mais diversas questões.
 
O que pode ser melhorado na página dos árbitros?
A página dos árbitros poderá ser enriquecida com mais vídeos. É importante ajudar a desenvolver os juízes e uma imagem vale mais que mil palavras.

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

Wilson Basketball

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária