Na segunda metade dos anos cinquenta o Sporting teve uma grande equipa de basquetebol, campeã regional e nacional e base da própria selecção de Portugal.
O Zé Mário era um jovem muito promissor, de relevantes qualidades físicas e técnicas, além de um excelente relacionamento com os seus companheiros. Assim, passou dos “Juniores” para a “1ª. equipa” do Sporting, onde foi sempre um atleta aplicado, muito tendo aproveitado os ensinamentos de um treinador excepcional, o Prof. Mário Lemos.
Recordo, em especial, uma deslocação que a equipa do Sporting fez a França, em Dezembro de 1958, para jogar em Nantes, Tours, Caen e Le Mans, contra grandes equipas francesas da época, tendo vencido dois dos quatro encontros.
Deslocámo-nos no velho autocarro do Sporting e a viagem teve alguns acontecimentos curiosos.
Registo, um deles, de que foi protagonista o Zé Mário, quando em Tours fomos visitar um castelo, dirigimo-nos para a entrada e respectiva bilheteira, antes de passar por uma enorme grade, que barrava toda a passagem.
O dirigente do Sporting que nos acompanhava, José Duro Batista, pagou os bilhetes para visitar o castelo e o funcionário abriu a grade de passagem e qual não é o nosso espanto quando verificámos que o Zé Mário já lá estava dentro! Como ele entrou, nunca soubemos, porque ele também nada nos disse!
Vai daqui um grande abraço para o Zé Mário!”
Cumprimentos
António Feu
Comentários
Salut vieux,
Vou verificar nos meus arquivos poeirentos, mas creio ter uma foto contigo. Dá-me o teu e-mail para que possamos comunicar e te a possa enviar.
Abraços,
Adérito Lopes.
Agradeço as tuas simpáticas e elogiosas palavras. Passaram já uns bons anos mas a amizade e as boas recordações ficaram.
Só um esclarecimento, o protagonista do castelo foi o nosso colega,"homem borracha", o Adérito Lopes.
Um grande abraço para ti.[/quote
Olá velhos jovens,
Acabo de descobrir este "blog" e, com prazer e saudade, os "jovens" do tempo passado. Ignorava que era eu o homem-borracha, Zé Mário dixit, mas... só os burros tudo sabem!
A vida de adulto, os estudos e a carreira me fizeram abandonar o basket em 1962 mas as lembranças não se apagaram.
Saúde de ferro e moral em inox, como nos jogos críticos, é o que desejo para vós.
Adérito Lopes.
Agradeço as tuas simpáticas e elogiosas palavras. Passaram já uns bons anos mas a amizade e as boas recordações ficaram.
Só um esclarecimento, o protagonista do castelo foi o nosso colega,"homem borracha", o Adérito Lopes.
Um grande abraço para ti.