Tentando estar atento aos sentimentos dos minis perguntei à Rita, que veio de Santa Maria, que era a única participante que estava a repetir um Jamboree, como é que tinha sido a experiência de repetir este evento e a resposta da Rita foi a seguinte:

Neste Jamboree tive mais facilidade em fazer amigos.

A resposta da Rita trouxe-me à memória as palavras que o meu amigo Armando Soares disse no final da gala do 15º Jamboree em Santa Maria: - Com as crianças conseguimos reaprender a fazer amigos, com eles é tudo natural.

Embora seja uma frase feita, pela sua espontaneidade e transparência as crianças são efectivamente o melhor do mundo, tem contudo um grande rival neste epíteto de melhores do mundo: - os monitores dos Jamborees.

Era em torno destas duas ideias do melhor do mundo e da amizade, e evidentemente dos obrigatórios e justificadíssimos agradecimentos que pensei fazer a minha última crónica do Jamboree.

E foi tão fácil fazer uma crónica em torno destas duas ideias: o melhor do mundo e a maizade. Bastou passar pelos comentários e pegar nas palavras de um pai, de um monitor e de uma mini expressas nos comentários já publicados.

Uma participante: Chelsea Maura Guimarães:

Ontem saí do Jamboree muito triste porque percebi que todos os amigos que fiz se iam embora e eu apenas ia ficar com eles no coração. Momentos antes de me ir embora desatei a chorar não conseguia esquecer o facto que fiz amigos, conheci novas pessoas, e que como o Jamboree estava acabar já não ia voltar a vê-los. Hoje ainda estou a chorar de saudades, amanhã ainda vou chorar. Este foi o 1º Jamboree a que vim e não sabia, é que custava tanto sair dele. Adorei os monitores foram todos simpáticos, sem eles nunca, mas nunca poderia ter havido um Jamboree tão maravilhoso, tão bonito, tão alegre e engraçado sem eles, sem eles não me poderia ter divertido tanto como me diverti e muito menos fazer amigos, para mim eles merecem tudo, mas eu só posso dizer obrigado.

Posso dizer, que adorei e que me diverti à brava. Esta foi a melhor experiência que eu já tive. Este Jamboree e todas as pessoas que conheci nunca irão ser esquecidas. Obrigado por tudo!!!!!

Chelsea a nossa mini neste caso maxi estiveste fantástica a cantar ver alegres os nossos pais.

Um pai: Orlando Mendes

Pois é... acabou, nunca vi tantas crianças a chorarem juntas, em especial o meu próprio filho Guilherme, foi uma noite inesquecível esta da Gala, as crianças estavam todas emocionadas, pois sabiam que logo voltariam para casa e deixariam para trás uma semana fantástica, onde o companheirismo esteve sempre presente.

Eu próprio fiquei emocionado com o belíssimo trabalho realizado pela organização, a qual quero deixar aqui registado que "PESSOAS COMO ESSAS, OU SEJA, OS MONITORES, OS COORDENADORES E TODOS OUTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NO PROJECTO JAMBOREE, SÃO DO MELHOR QUE HÁ E MERECEM TODO APOIO PARA CONTINUAR...UM GRANDE E SAUDOSO ABRAÇO PARA TODOS!!!!

Corroboro completamente com as palavras de Orlando Mendes: Os monitores, que voluntária e benevolamente, alguns com o prejuízo das suas próprias férias, se prontificam a tomar conta de tantas crianças, se não são o melhor do mundo, são como disse o melhor que há.

Um monitor Ricardo Roseta

Armindo: descobri que há pessoas que são sem qualquer tipo de dúvida um exemplo a seguir, o Armindo é essa pessoa… o homem dos 70 mil ofícios, sempre com um sorriso na cara e uma vontade de trabalhar enorme… foi com enorme prazer que o conheci e sem qualquer duvida posso dizer que fiz um amigo…grande amigo.

Ricardo 10 Jamborees é obra.

Os agradecimentos,

Aos pais, por nos terem confiado os seus filhos, a Paços de Ferreira, pelo envolvimento no evento,

Ao Álvaro Saraiva e Patrícia a família do minibásquete sabe porquê

Ao extraordinário trabalho do Sérgio Rosmaninho,

Às mamãs de serviço (M. João grande trabalho parabéns),

À Elsa por acompanhar os meus sonhos,

A todos os monitores,

A toda a família do Jamboree, nomeadamente aos monitores, que não podendo estar presentes, através do Diário do Planetabasket acompanharam e comentaram este evento, 

Ao Armindo Calção e família estão inseridos na magia do Jamboree.

Desta vez terminamos com mini entrevistas aos monitores:

1. Nome

2. De onde vens?

3. Que clube treinas?

4. Qual foi o teu primeiro Jamboree?

5. Quantos Jamborees já fizeste?

6. O que te fascina nos Jamborees?

7. O que é que mais gostaste neste Jamboree?

1. Andreia Carriço

2. Covilhã

3. Treino o clube Carvalhense na Covilhã

4. Este foi o meu primeiro Jamboree (Paços de Ferreira 2009)

5. Com este fico com um Jamboree

6. O que me fascina mais no Jamboree é o espírito de união e de trabalho com vista a determinadas causas: ensinar minibasquete ao pequenotes, aprender minibasquete com os outros monitores e transmitir valores para o crescimento pessoal quer das crianças quer dos adultos.

7. O que mais gostei no Jamboree foi o espírito referido anteriormente aliado a uma série de experiências fantásticas. A música e a forma como são transmitidas, as letras em si com o "tal" significado. Mas nada ultrapassa o esforço que fazemos, nós monitores e as crianças, dentro de campo nos treinos e fora dele a preparar a Gala. No final, chego a conclusão que não posso dizer o que mais gostei porque gostei de tudo. Encaro o Jamboree como um todo e esse todo foi uma experiência inesquecível e a repetir. E posso dizer que descobri a magia do Jamboree.

1. Rui Miguel Correia Santos

2. Minde, concelho de Alcanena

3. Vitória Futebol Clube Mindense

4. Foi o Jamboree de Minde. Se bem que nesse Jamboree assumi funções ligadas à logística.

5. Participei em quatro: Minde, Olhão, Santa Maria e Paços de Ferreira.

6. São vários os aspectos que posso referir, todavia, vou destacar apenas três:- as crianças que vêm de todo o país e as diferentes experiências que elas me proporcionam seja no que respeita ao seu desempenho ao nível do jogo ou, por exemplo, no que se refere às características sócio-culturais que diferem entre si e transportam consigo uma grande riqueza;- as relações de amizade que se estabelecem, cruzando todo o país e que permanecem ao longo do tempo (quem sabe, ao longo de uma vida);- o trabalho que é desenvolvido com as crianças que numa grande amplitude envolve desde as questões de ordem técnica, aos hábitos de higiene, aos hábitos alimentares, à relação em grupo, por exemplo.

7. Antes de mais quero realçar que este foi o Jamboree que mais me marcou e mais gratas recordações me deixou, sendo que o que mais me agradou foi o facto de ter tido o privilégio de poder trabalhar com um grupo fantástico - os Topos. Não me recordo de um grupo de crianças tão concentrado e empenhado nas tarefas, e com uma capacidade de trabalho tão grande. À parte o seu desempenho nos momentos de treino e de jogo não posso deixar de referir que encontrei neste grupo crianças intrinsecamente saudáveis, boas, bonitas e equilibradas, que estabeleceram entre si laços de amizade que espero que perdurem intemporalmente. Trabalhar com este grupo permitiu-me além destes momentos de partilha com as crianças, o contacto com duas pessoas extraordinárias que assumiram também funções de monitoras: Ana Pinto, a quem reconheço - a par das crianças - uma enorme capacidade de trabalho, uma enorme competência e um patamar de exigência muito elevado e Andreia Carriço, uma estreante que se libertou de alguma timidez e de algum nervosismo inicial e se integrou perfeitamente, revelando-se uma monitora multifacetada que passou a desempenhar as suas tarefas com a segurança de quem já é experiente. Numa frase: "Topos, vocês estão cá dentro"experiências fantásticas.

1. Ricardo Roseta

2. Covilhã

3. Núcleo de Minibasquete da Junta de Freguesia do Ferro

4. O meu primeiro Jamboree foi em Mira em 2004

5. No total já participei em 10 Jamboree

6. Sem qualquer dúvida as amizades que se criam, que são para durar, o facto de as crianças darem os seus sorrisos durante a semana e no final marcarem a despedida com lágrimas, e também poder fazer o que mais gosto que é ensinar basquete a crianças.

7. Este Jamboree ficou marcado para mim pelo "EMPENHO", quer por parte das crianças, que foram muito esforçadas e com enorme vontade de aprender, quer por parte do Armindo, que é completamente incansável e sempre disponível, que por parte dos treinadores, que não deixaram que se passassem qualquer tipo de falhas. Para mim um dos Jamborees mais marcantes.

1. João Moreno

2. Lisboa , Cruz Quebrada

3. SIMECQ

4. O meu primeiro foi em Olhão, no verão de 2008.

5. Com este é o terceiro.

6. O que mais me fascina nos Jamborees são as amizades que se criam entre monitores e também entre alguns atletas, para mim é a essência do Jamboree!

7. Para alem das amizades o que mais me agradou foi o querer e a capacidade que alguns jogadores tiveram em trabalhar e evoluir, a todos esses os meus parabéns pelo o esforço, o resultado é bem visível.