Selecção Nacional SUB-20 Masculina
 
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Selecção Nacional SUB-20 Masculina

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O experiente técnico Prof.Orlando Simões tem às suas ordens um grupo de jogadores bastante experiente ao nível europeu e que tem conseguido bons resultados nos Campeonatos de Europa que disputou no passado.

 

Contudo as aspirações portuguesas levaram uma pequena “machadada” quando o influente poste Cláudio Fonseca (Pamesa Valencia) anunciou que não estaria presente neste Campeonato da Europa, juntando-se assim à ausência por lesão de outro poste: João Ferreirinho do Atlético CP.

Apesar das contrariedades, a equipa portuguesa trabalhou bem e deu mostras já na parte final da preparação que está bem melhor tacticamente e com bons índices de agressividade defensiva.

A Selecção Portuguesa:

Bases: A comandar a equipa deverá estar Tiago Pinto (Queluz). Rápido e com boa leitura de jogo, Tiago é uma seta apontada ao cesto contrário e cria sempre grandes dificuldades aos adversários quer seja pela sua velocidade quer seja pela sua capacidade de tiro exterior. O incansável Pedro Pereira (FC Barreirense), talvez o melhor defensor exterior desta equipa, é uma das alternativas para a posição podendo também jogar na posição de extremo. Jogador de personalidade forte, nunca vira a cara à luta e a sua experiência a este nível é sem dúvida uma mais valia para a selecção portuguesa. Renato Lóio (CP Esgueira) fez uma época de grande nível na Proliga e é sem dúvida um base que se encaixa bem no estilo de jogo desta selecção. As mudanças de ritmo, a leitura do bloqueio directo e o seu lançamento exterior são armas preciosas para a equipa nacional. A sua baixa estatura pode condicionar um pouco a sua utilização pois a este nível os factores altura e peso aliados à experiência dos jogadores presentes poderão causar alguns problemas em termos defensivos.

Extremos: Talento, é a palavra que define os jogadores que Portugal vai apresentar nesta posição. Fábio Lima (Pamesa Valencia) é um jogador bastante completo em termos ofensivos.  A facilidade com que consegue atacar o cesto em drible e a forma como consegue concretizar através de lançamentos de média e longa distância torna Arlindo, como é conhecido no Seixal onde iniciou a sua formação, como uma das principais armas ofensivas da nossa selecção. A ele junta-se o atirador José Silva (FC Barreirense), capaz de “partir” uma defesa com o seu tiro exterior e depois alternar com penetrações fortes para o cesto. Este jovem barreirense é para além de um jogador importante em ataque, um bom defensor e o jogador mais experiente desta selecção (vai jogar o seu 6º Campeonato da Europa). Cristovão Cordeiro (Queluz) foi um dos jogadores sensação na última edição da Proliga, e tem nesta competição mais uma oportunidade para mostrar todo o seu potencial. Atleta de elevada estatura para as posições exteriores, Cristovão denota já uma boa adaptação à posição de extremo e mostra já uma boa capacidade de 1x1 quer seja através do drible ou através de lançamento exterior. Por último, o “explosivo” Nuno Oliveira (CD Póvoa) que teve um prémio bem merecido pelo o que tem vindo a fazer nas últimas épocas na equipa poveira. Bom marcador de pontos, é uma boa alternativa a vir do banco para ocupar a posição “2” que nos parece ser a posição onde rende mais em campo.


Postes: Depois de se estrear na selecção nacional na passada temporada, Manuel Sicó (FC Barreirense) poderá vir a ser uma surpresa pela positiva e ser o jogador de maior destaque na equipa das quinas. Com um excelente trabalho de pés na área próxima do cesto e com razoável capacidade de marcar do exterior, Manuel poderá ser um bom elemento a explorar em termos ofensivos. Defensivamente é um jogador duro que apesar de medir 2,02m apresenta uma envergadura de 2,20m que deverá tornar a vida difícil para os seus oponentes. André Boavida (FC Porto) é um jogador pouco vistoso mas bastante efectivo em campo. Apesar de ser de estatura mais baixa que os seus adversários compensa esse factor com uma capacidade de luta incansável e tremenda capacidade defensiva. No ataque contribuí com o seu lançamento de média e longa distância onde consegue boas percentagens. Como primeira alternativa temos Aylton Medeiros (CF “Os Belenenses”) que assim volta à selecção portuguesa depois dos problemas burocráticos da época anterior. Apesar de ser baixo para a posição do campo que ocupa, joga como se fosse mais alto pois a sua presença física é sentida a todo o momento nas áreas mais próximas do cesto. A sua capacidade ressaltadora é importante na sempre decisiva luta das tabelas. Luis Pires (CD Póvoa) é outro jogador interior de baixa estatura. Joga de forma extremamente inteligente pois é um atleta com uma cultura táctica acima da média. Sabe a quem passar, quando lançar e posiciona-se muito bem na luta dos ressaltos”disfarçando” assim a falta de centímetros. Por último o jogador mais jovem desta selecção: Gil Cruz (Queluz). Depois de ser afastado com alguma surpresa da selecção de sub-18, foi “repescado” por Orlando Simões para a equipa de sub-20 dadas as dificuldades que esta equipa tem no jogo interior. Forte fisicamente, com um bom lançamento médio e com capacidade de marcar perto do cesto é sem dúvida um jogador capaz de contribuir a este nível.

 

Possível 5 inicial:

Tiago Pinto, José Silva, Fábio Lima, André Boavida e Manuel Sicó.

 

Os adversários:

Portugal está integrado no grupo A juntamente com as selecções da Grã-Bretanha, Noruega, Finlândia e Macedónia. Os dois primeiros classificados passam à fase dos oito primeiros e o maiores adversários de Portugal na obtenção deste objectivo serão a Macedónia e a Finlândia.

Os macedónios contam com diversos jogadores a alinhar em equipas seniores do seu país e apresentam sempre jogadores de elevada estatura como é o caso de Kiril Nokolovski (2,10m), contudo a sua grande estrela é o jogador do Gravelines de França, o base Alexander Kostovski.

A Finlândia normalmente apresenta neste escalão etário vários jogadores com escola norte-americana ou mesmo de origem estado-unidense, o que a torna sempre numa grande incógnita. Na edição deste ano estão previstas as presenças do poste Max Dahlman (2,10m) e do extremo Larry Pounds ou até do jogador de origem lituana Skomantas Pocius que nunca actuaram pela equipa finlandesa. Dos “conhecidos” o destaque vai para o atirador Vanjoki e o extremo Kanervo.

A Grã-Bretanha levou um grande revés nas suas aspirações com a ausência da sua grande estrela Daniel Clark, jogador do MMT Estudiantes Madrid e que actuou esta temporada no Breogan da Leb Oro do “nosso” João Betinho Gomes. Sem a sua estrela as atenções estarão viradas para o extremo Ashley Hamilton e não pondo de parte a possibilidade do aparecimento de algum jovem desconhecido de origem americana.

Apesar da evolução do basquetebol nórdico, a equipa norueguesa não deverá ter qualquer hipótese contra qualquer um destes adversários. Vai apresentar uma equipa musculada mas com poucos centímetros mesmo nas posições interiores. Será sem dúvida uma surpresa se conseguir alguma vitória neste grupo.

À partida para esta prova, os grandes candidatos à vitória e à subida de divisão são: Roménia (equipa da casa), Estónia, Macedónia, Alemanha e Bélgica. Será com alguma curiosidade que iremos acompanhar a prestação da selecção portuguesa dado que estes jovens têm-nos dado sempre respostas interessantes nas competições em que participam.

Pedro Oliveira

 

 

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