Sou da geração dos sonhos, que parvo que eu sou. Sou da geração marcada, por muita contestação e de muitos sonhos.
Desde o “I had a dream de Martin Luther King”, “Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida” de António Gedeão, “You may say that I´m a dreamer, but I´m not the only one do Imagine de John Lenon, passando pelo “Make Love not War” do movimento Hippie ao “Vamos exigir o impossível “ de Herbert Marcuse, muitos sonhos interiorizei na minha adolescência e juventude, que parvo que eu sou.
Agora que já tenho mais passado do que futuro, o envelhecimento é inevitável, continuo a acreditar o quão importante é, para termos um mundo melhor, respeitar as crianças e daí o meu prazer em transmitir um pouco da minha experiência do que é ensinar e lidar, as primeiras etapas da iniciação desportiva.
A arte de envelhecer e viver consiste em conservar a capacidade de sonhar. Actualmente poderão não ser sonhos tão grandiosos, como os da minha juventude, mas acima de tudo absorvi a capacidade de sonhar da minha geração, que feliz que eu sou.
Comentários
Sonhar é só o ponto de partido... os sonhos guiam-nos, indicam-nos o rumo a seguir e são o início de algo maior que nós.
Sonhar é ser feliz!