Objectivo: Formar atletas
 
Localização: HOME

Objectivo: Formar atletas

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 7
FracoBom 

Luís BettencourtA ilha Terceira, com 8 praticantes federados por cada 1000 habitantes, é a região do país, que mais se aproxima da média de praticantes por habitante da nossa vizinha Espanha.

Aproveitando a estadia na ilha, a propósito do Torneio Nacional de Minibásquete, resolvi solicitar uma entrevista ao Luís Bettencourt, Presidente da Associação de Basquetebol da Ilha Terceira.


O Torneio Nacional de MInibásquete, nasceu tanto, quanto sabemos em 2001 por iniciativa da ABIT e daí para cá consolidou-se como um evento de elevada qualidade e um momento alto do minibásquete nacional. Qual é a importância que a ABIT atribui a este evento?
Este evento é, neste momento, um dos pontos altos da actividade da Abit, pois consideramos ser este o inicio do contacto directo dos jovens do minibasquete com outras realidades que só lhes vem trazer melhorias tanto técnicas como comportamentais.

Em 2001 assisti à 1ª Edição deste evento, pelo que posso testemunhar a sua grande evolução e melhoria, qual é o vosso segredo para conseguirem organizar cada vez melhor este evento?
O segredo do sucesso da organização é essencialmente gostarmos todos do basquetebol e neste caso em concreto do minibasquete. Quanto à organização em si é importante realçar os apoios governamentais que existem para estes eventos e que no nosso caso têm tido uma taxa de execução de cerca de 90%, o que ajuda em toda a logística e orçamento do torneio.

A Terceira é conhecida pelo facto de ter quatro clubes (3 masculinos e 1 feminino), na alta roda do basquetebol nacional. Quer nos dizer nos dar a conhecer a realidade do minibásquete?
Neste momento todos os clubes de basquetebol da Terceira tem minibasquete. Estamos a falar do Angra Basket, Boaviagem, Luistânia, Vitorinos, TAC e Terceira Basket.
 
Para além de terem organizado muitas edições deste Torneio a ABIT, também já organizou dois jamborees nacionais, porquê estas opções e quais os benefícios?
As opções neste tipo de evento é essencialmente para criar uma interacção entre os nossos jovens e os jovens que nos visitam principalmente os do continente que vem sempre com um nível de conhecimento do jogo superior ao nosso, devido à prática mais diferenciada e com muitos mais jogos do que as nossas equipas. Criar o gosto pelo basquetebol também é um dos nossos objectivos.

Que balanço faz da edição deste ano?
A edição deste ano parece-me que correu bem, e acho que isso ficou demonstrado pela satisfação das comitivas que nos visitaram, apesar do tempo de crise que atravessamos conseguimos criar um conjunto de actividades que possibilitaram aos jovens conhecer a nossa ilha ao mesmo tempo que praticavam minibasquete. Esse era o objectivo da organização e acho que foi conseguido.
 
Na sua perspectiva com vê o desenvolvimento do minibásquete na Terceira, nos Açores e finalmente no continente?
Na Terceira e nos Açores em geral o minibasquete já passou por melhores dias devido, em muito, ao emagrecimento dos projectos das escolinhas do desporto, pois esse projecto trazia muitos jovens para a modalidade. Com o alargamento do horário escolar os jovens quando acabam as aulas regressam logo a casa e já não se mantêm na escola. Apesar disso os clubes ainda vão remando contra a maré e lá vão conseguindo atingir alguns objectivos mas não há duvidas que precisamos dar um safanão no minibasquete na região. Quanto ao minibasquete no continente a realidade é completamente diferente pois o raio de prospecção é muito maior possibilitando assim uma maior interacção com resultados que segundo me parece muito positivos.

Em termos de minibásquete quais são os próximos projectos da ABIT?
Os próximos projectos a nível do minibasquete, será o aperfeiçoamento do nivel dos nossos atletas com a criação de centros de treinos coordenados pelo Gabinete Técnico da ABIT, assim como participação em torneios fora da ilha com as nossas selecções.

Agradecemos esta entrevista ligada essencialmente ao minibásquete e gostaríamos de terminar como de costume, que pergunta gostaria que lhe fizessem e que resposta daria?

Pergunta: Porquê da dificuldade em recrutar técnicos para o minibasquete?

Resposta: Os objectivos de ganhar títulos são superiores aos objectivos de formar atletas e essencialmente formar jovens.

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária