Detractores
 
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DetractoresNos últimos artigos tenho vindo a reforçar as minhas convicções, sobre uma actividade, à qual nos últimos 20 anos tenho centrado quase em exclusividade a minha atenção no universo do basquetebol: o minibásquete. Duas convicções têm desde há muito orientado o meu pensamento:

Primeira: No minibásquete o mais importante é a criança e com isto refiro-me a todas as crianças.

Segunda: O papel mais importante do minibásquete para o universo do basquetebol é o aumento da massa crítica: Jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, etc…

Na minha passagem pela federação tive a sorte e o privilégio de poder conviver com múltiplos treinadores, com quem muito aprendi, e que editaram livros sobre o ensino do minibásquete. Felizmente, as facilidades da net, têm-me permitido manter contacto com esses treinadores. Estou a falar do Maurício Mondoni, Pablo Esper e António Carrillo. O que há em comum entre estes três grandes especialistas, para além de editarem livros de minibásquete, todos colocam a criança no centro do processo do ensino do minibásquete.

A recente entrevista a Pablo Esper, fez-me lembrar uma viagem que fiz com a Inês Silvério para o acompanhar o Pablo ao Clinic Internacional de Cantanhede. Nessa viagem tive, por curiosidade, a ousadia de perguntar ao Pablo, se ele não tinha detratores às suas sugestões sobre o ensino do minibásquete. Logo a resposta veio pronta, o que não me faltam são detratores, principalmente dentro do meu país.

Face à admiração, que tenho pelas propostas e filosofia do Pablo Esper, fiquei sem dúvidas, que apesar do seu profundo conhecimento e brilhantismo, há sempre em todo o mundo, uns arautos donos do conhecimento, prontos a denegrir as propostas dos outros. Curiosamente, percebi através do Pablo, que esses arautos são pessoas maioritariamente do próprio país. “Santos de casa não fazem milagres.”

Eu por mim continuo a admirar a filosofia e as propostas do amigo Pablo, mas como nunca me senti dono da verdade, também continuo a dizer que não há apenas um caminho. Desde que eu compreenda os objectivos, a lógica e a coerência do que está a ser feito e em função dos objectivos se apresentem os resultados, não sou ninguém para dizer não vás por aí.

Em função dos objectivos que tenho perseguido, desde que entrei para a federação e que foram o aumento de praticantes, o aumento de actividades para os minis e o aumento da formação e acções de formação destinadas a treinadores de minibásquete, os factos e os números falam por si.

 

 


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