“TOP-10" das Esperanças Nacionais na PROLIGA 2007-2008
 
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“TOP-10" das Esperanças Nacionais na PROLIGA 2007-2008

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Este Campeonato da Proliga foi claramente o mais forte e mais equilibrado dos últimos anos.

 

Os plantéis das várias equipas contavam com a natural presença de muitos jogadores portugueses assim como de um número significativo de jogadores nacionais mais jovens.

Contudo, esse número não se traduziu em minutos jogados em média por jogo nem em papéis de grande referência para os “nossos” jovens jogadores. Ainda assim, houve atletas que se destacaram e que mostraram credenciais para que num futuro próximo consigam mais minutos e ganhem papéis de maior destaque nas equipas onde actuarem.
Os jogadores que serão motivo de destaque neste “top” são nascidos desde o ano de 1984 até 1989 (ano de nascimento dos mais jovens atletas que actuaram neste campeonato), ou seja, com idade igual a 24 anos ou menor tal como o antigo campeonato de “Esperanças” que se realizava com jogadores sub-24.
Assim e por contagem decrescente temos:
 

10- HÉLDER CARVALHO (ANGRA BASKET – 1984 – 5,0ppj, 4,4rpj, 1,3apj)

Cumprindo a sua 3ª época ao serviço do Angra Basket, este jogador de origem portuense teve uma vez mais uma época regular.
Não é um atleta que cause grandes desequilíbrios mas é um excelente complemento aos seus colegas. Normalmente contribuí com minutos de qualidade vindos do banco que nem sempre se somam em pontos e ressaltos.
É um jogador interior muito combativo mas que consegue criar desequilíbrios ofensivos com uma penetração forte e no seu tiro de curta/média distância.
Nunca será um jogador de grande destaque mas poderá ser uma mais valia no seio de uma equipa mais forte;


9- ODAIR CONCEIÇÃO (ACADÉMICA /SRL SAMPAENSE – 1984 - 5,9ppj, 4,5rpj, 1,0apj)
É sem dúvida um dos jogadores com maior potencial físico para praticar a modalidade que jogou nesta competição durante a última temporada.
Este jovem de origem cabo-verdiana é forte fisicamente, tem bom tempo de salto e facilidade de lançamento mesmo em zonas mais afastadas do cesto.
Alterna entre as posições interiores e exteriores sendo que após a sua transferência para o Sampaense a meio da época, jogou prioritariamente em zonas mais próximas do cesto.
Necessita de mais trabalho ao nível táctico onde ainda apresenta muitas fragilidades, ao qual não é alheio o facto de jogar nosso país à apenas três temporadas.
Ao nível dos contactos precisa de maior controlo pois “carrega-se” de faltas com muita facilidade;

8- TIAGO BRITO (GALITOS FC – 1985 – 8,4ppj, 2,1rpj, 2,1 apj)
Durante o seu percurso de formação nas escolas do histórico Maria Pia, Tiago foi talvez um dos maiores pesadelos para muitos treinadores e jogadores adversários tal era a sua facilidade em marcar pontos.
Quando da sua vinda para o Galitos na época passada iniciou-se o processo de adaptação à posição de base actuando no clube do Barreiro como apenas uma alternativa ao base titular do conjunto, Carlos Pires. Para esta temporada surgiu como primeira opção no renovado conjunto galináceo e foi talvez dos jogadores com maior evolução durante os últimos meses.
Excelente defensor ao portador da bola e grande lançador de longa distância, Tiago Brito necessita ainda de melhorar alguns aspectos na condução do jogo e principalmente na tomada de decisões nas fases mais decisivas das partidas. É certamente um jogador a acompanhar no futuro…;

7- PEDRO ROCHA (SEIXAL FC – 1987 – 7,5ppj, 3,1 rpj, 1,1 apj)
Joel, como é conhecido no mundo basquetebolístico, só causou alguma surpresa a quem ainda não o conhecia. Realizou uma época sólida no seu ano de estreia na Proliga com uma das boas surpresas da prova, o Seixal FC.
Trata-se de um jogador versátil que consegue actuar em várias posições do campo e tem como principal arma ofensiva o tiro exterior muito embora tenha técnica individual ofensiva suficiente para finalizar após penetração ou com um trabalho individual nas áreas próximas do cesto.
Apesar de ser lento nas deslocações laterais consegue defender com eficácia devido à sua envergadura e agressividade.
Se conseguir melhorar as percentagens de lançamento poderá atingir voos mais altos num futuro próximo.;

6- ÂNGELO BRITO (GALITOS FC – 1984 – 8,4ppj, 4,9rpj, 0,7apj)
Presença constante em equipas de Liga desde os 18 anos, esperava-se mais de Ângelo nesta sua vinda para a Proliga. Pode-se considerar uma época algo decepcionante num jogador que surgiu para esta temporada apresentando melhorias notórias no seu jogo como o lançamento de 3 pontos, mas um pouco à imagem do clube que representou a época foi no mínimo irregular.
Mesmo com arreliadoras lesões que o impossibilitavam de estar a 100% para jogar, Ângelo foi capaz de sequências completamente arrasadoras em ataque perante os jogadores norte-americanos adversários, como minutos depois era capaz de fazer uma sequência de lances onde mostrava o lado oposto acumulando más decisões e alguns erros comprometedores.
É um jogador extremamente móvel para a sua altura, eficaz na zona pintada e com uma eficácia bastante considerável no lançamento de médio e longo. Bom defensor, necessita no entanto de ganhar mais peso para se poder confrontar com jogadores de mais pesados onde denotou alguma dificuldade em termos defensivos.
Apesar de tudo, o jovem setubalense foi um dos melhores jogadores sub-24 da competição e é sem dúvidas um dos jogadores mais interessantes desta prova;

5- RENATO LÓIO (CP ESGUEIRA – 1989 – 8,7ppj, 2,6rpj, 4,1apj)
Lançado às “feras” na época passada pelo treinador Carlos Gouveia, Renato Lóio voltou a protagonizar mais uma época de bom nível.
Criou em conjunto com o colega Ben Frederick ao longo da época um verdadeiro quebra-cabeças aos treinadores adversários na defesa do “pick and roll” com as diversas opções ofensivas na leitura deste simples bloqueio que estes dois jogadores proporcionavam.
Jogador de baixa estatura e frágil fisicamente (grandes pontos fracos do atleta) é compensado pela velocidade com que executa mas principalmente com a explosividade e mudanças de ritmo das suas acções. Bom passador e excelente lançador de longa distância, tem também boa capacidade penetradora que utiliza para dividir a defesa para assistir um colega ou simplesmente finalizar com um tiro mais curto.
Certamente será um jogador que continuará a ser falado durante alguns anos;

4- MARCO GONÇALVES (SL BENFICA – 1985 – 8,9ppj, 6,5rpj, 0,7apj)
O jovem leiriense desde que começou a integrar o plantel do Benfica sempre foi uma das grandes promessas do basquete benfiquista e nacional.
“Tapado” por jogadores da qualidade de Ian Stanback ou Leroy Watkins, Marco desempenhou bem o papel de jogador de rotação interior onde contribuía com pontos e ressaltos nos minutos que estava em campo.
Depois dos graves problemas médicos de Leroy, Marco Gonçalves assumiu a condição de jogador de 5 inicial. Foi uma missão cumprida de forma bastante eficaz pelo jovem jogador que acumulou vários duplos-duplos e foi importante na sobrevivência da época competitiva da formação mais azarada da prova.
Com melhorias no lançamento médio principalmente na zona frontal ao cesto, o jovem atleta necessita de maior trabalho nas acções individuais na área pintada para conseguir ser mais efectivo em termos ofensivos. Defensivamente apesar das dificuldades da diferença de peso para com os seus adversários teve um bom comportamento, muito embora denote mais dificuldade com jogadores mais rápidos e explosivos que ele.
Não deixa dúvidas que se jogasse numa equipa menos competitiva que o SL Benfica concerteza que teria os seus números pessoais bem mais inflacionados;

3- FERNANDO MARTINS (CP ESGUEIRA – 1986 – 9,5ppj, 5,5rpj, 3,2apj)
Fernando Martins é bem mais do que as suas médias por jogo representam.
É um jogador que apesar de jovem, é extremamente maduro em campo dando a entender que parece que joga neste nível competitivo desde sempre…
Defende sempre o melhor jogador exterior adversário, muitas das vezes estrangeiro e bem mais forte fisicamente, e consegue cumprir de forma superior esse papel e ainda ser um dos elementos mais perigosos no ataque esgueirense principalmente quando os jogos chegam aos minutos finais com tudo por decidir…
Bom lançador de longa distância e destemido no ataque ao cesto, foi um dos principais beneficiados dos desequilíbrios criados pela situação de bloqueio directo entre Lóio e Frederick, que muitas vezes o libertavam para situações de lançamento favoráveis.
Actuando preferencial como extremo, consegue através da sua leitura táctica um número significativo de assistências para um jogador que não é base.
Poderá não vir a ser uma das grandes figuras no basquetebol nacional mas poderá ser uma das boas referências lusas nas competições nacionais;

2- JOÃO MOREIRA (MAIA BC – 1985 – 16,4ppj, 7,2rpj, 1,7apj)
João Moreia é no mínimo um jogador intrigante.
Considerado por muitos como o “americano” do Maia Basket, de facto, este atleta soube comportar-se à altura daquilo que o seu treinador esperava dele: ser o principal jogador ofensivo da sua equipa.
Muito forte na área perto do cesto, onde consegue cestos de forma fácil independentemente da forma como lança, é capaz também de assistir bem os colegas do jogo exterior nas várias situações de 2x1 que recebe por jogo. É possuidor de um eficaz lançamento médio e longo que o torna bastante perigoso em termos ofensivos.
A sua falta de mobilidade é o grande defeito deste atleta. Incapaz de movimentos explosivos e muito rápidos torna-se por vezes ineficaz contra adversários bem mais atléticos que ele. Em termos defensivos é um jogador duro mas tem muito dificuldade com jogadores que venham ao exterior para lançar ou jogar 1x1 de frente para o aro.
Não há dúvidas que poderá jogar num nível acima deste que o o clube maiato o proporciona, sendo que tenho alguma curiosidade em ver este jogador fazer dupla interior com um jogador mais forte e explosivo um pouco à semelhança de alguns norte-americanos que actuaram nesta última época no campeonato da Proliga;

1-MIGUEL BARROCA (FÍSICA – 1984 – 19,0ppj, 2,9rpj, 4,4apj)
Depois da época passada ter sido o base da equipa vice-campeã nacional da Proliga no Sampaense, nesta época confirmou a sua relevância como jogador e foi o base da equipa campeã nacional, o Física de Torres Vedras.
Foi em minha opinião o líder desta formação em campo. Apesar de ser um jogador com apetência para procurar o seu próprio lançamento, Miguel provou que consegue jogar para o colectivo como demonstrou durante o playoff.
Soube controlar o jogo ofensivo e o ritmo de jogo da sua equipa e teve o condão de decidir bem os quando, como e quem deveria fazer o lançamento durante as várias fases do jogo.
Apesar da jovem idade, é um jogador experiente e que tem um óptimo “Q.I.” basquetebolístico. O lançamento exterior é a sua grande arma ofensiva que complementada com a facilidade de penetração e passe o torna um verdadeiro quebra-cabeças para qualquer adversário. Apesar de franzino, é um jogador duro mas que precisa de melhorar o aspecto defensivo que é sem dúvida o seu ponto mais fraco.
Já assinou pelo Benfica para a próxima temporada, o que será na minha opinião um bom desafio ás suas capacidades como jogador pois jogará de novo na maior competição nacional e mostrar a sua evolução após a experiência no passado em Queluz na extinta Liga Profissional.


Fora deste “top” ficaram jogadores como João Carmo (Sangalhos DC) que não fora os problemas de saúde que o acompanharam nesta época teria com toda a certeza um lugar de nos 10 primeiros, Dário Mourato (SRL Sampaense), Pedro Pereira (CTM Vila Pouca), Tiago Pinto (Queluz) ou até Cristovão Cordeiro (Queluz) este último em ano de estreia numa competição sénior também realizaram números bastante interessantes na última época.
Ainda actuaram com alguma regularidade jovens como:  Frederico Tavares do Atlético CP(1988); Pedro Rebelo (1986) e Luis Jóia (1987) da Académica;  Alexandre Martins (1984) do Illiabum; José Mesquita (1986), Vitor Carvalho (1986) e José Pinho (1984) do Maia BC; Arnette Hallman (1988), Edson Ferreira (1986), Diogo Leiria (1987) e Tiago Pinheiro do SL Benfica; Gonçalo Chucha (1987) e Sérgio Veiguinha (1985) do Galitos FC; Mauro Santos (1984) do CP Esgueira e Dário Furtado (1984) do Queluz.

(Nota:  Tratamento dos dados estatísticos de acordo com informações retiradas do site da Federação Portuguesa de Basquetebol)

Pedro Oliveira

 

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