Bruno Cazeiro em entrevista
 
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Bruno Cazeiro em entrevista

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altA fase final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina já está em marcha. Num dos primeiros jogos, o Estoril Basket que havia vencido a zona sul, ganhou ao Montijo Basket, entrando com o pé direito nesta fase final.

O Planeta Basket foi falar com o treinador da equipa estorilista Bruno Cazeiro.
 
Esta equipa do Estoril Basket joga um basquetebol rápido com transições fluidas. É este o estilo de basket, um basket ofensivo e agressivo que gosta de praticar?
Sim, mas impor qualquer estilo de basket devemos fazer uma avaliação dos jogadores que temos, neste caso no Estoril Basket. Temos jogadoras muito boas defensoras, muito rápidas quer com bola e na ocupação espaços, o que permite ter um basket veloz, muitas vezes muito bem jogado e muito atractivo.

Na defesa, a sua equipa utiliza muitas alternâncias, com destaque para as defesas pressionastes. O que procura ao jogar dessa forma?
O que eu procuro e tento explicar às minhas jogadoras, é que um ataque ou um jogador pressionado tem muita dificuldade em pensar ou organizar-se tornando-se um ataque ineficaz. Não procuramos roubar as bolas directamente (ficamos felizes quando acontece) mas esperamos que através das nossas acções defensivas o ataque cometa perdas de bolas e perca tempo para organizar-se. È lógico que todas as nossas acções estão encadeadas, este tipo de defesas faz com que nós sejamos uma equipa muito rápida a sair para o contra-ataque. 

Quais são os principais problemas que um treinador na segunda divisão feminina tem de ultrapassar?
Os principais problemas são a motivação e a competitividade. É claro que falo em nome da equipa que represento. Estes problemas devem-se a um campeonato muito curto e com muitas paragens, dentro da própria época desportiva. Por exemplo começamos em Novembro, em Dezembro parámos quase um mês (época de Natal), recomeçamos no dia 17 de Janeiro, paramos duas semanas no Carnaval, depois mais duas semanas com as Festas do Basket, em Portimão. Como não há um campeonato contínuo as jogadoras dispersão com outras solicitações da própria vida pessoal. E em termos de competitividade basta ver os resultados de todas as equipas apuradas para esta fase final. O CPN não teve derrotas em 22 jogos que fez. O Galitos não teve derrotas na zona que disputou. O Montijo e o Estoril Basket acabaram com uma derrota entre ambos. Os outros resultados foram quase sempre desnivelados, tirando os jogos talvez com a Escola Secundária da Amadora, não há competitividade para evoluir nem para agarrar as praticantes.

Quais são, na sua opinião, as jogadoras que mais se destacaram na zona Sul?
As jogadoras a destacar nesta zona sul…… todo plantel do Estoril basket com especial incidência par a Vanessa Costa, Ana Alves, Joana Claro e a Cláudia Almeida e no Montijo A Ana Regala e a Márcia e na Amadora, a jovem cadete a que está no CNT do Colégio  Calvão.

O que espera dos dois jogos que restam da fase final?
O que eu desejo é subir de divisão mas vai ser um fim de semana muito difícil. Desejo desde já as melhores felicidades a todas as equipas em prova.

Conhece as equipas do Norte? Quais são para si, os candidatos à subida?
Sim, conheço. Fui observar alguns jogos e penso que o CPN será um candidato há subida de divisão. O Galitos é uma equipa muito bem organizada, que talvez tenha menos possibilidades em subir face ao resultado conseguido no primeiro jogo, mas não está fora da corrida pois no próximo fim-de-semana tudo pode mudar.

Se conseguir o direito desportivo para subir de divisão, sabe se o projecto Estoril Basket tem pernas para andar na 1ª divisão feminina?
Por todas as conversas que tenho tido com os dirigentes do clube, este projecto tem pernas para andar, num campeonato bem mais competitivo, mas também mais dispendioso.

E ao nível da formação. Que nos pode dizer acerca do investimento do clube na formação de novas atletas?
O clube tem feito um trabalho e um investimento bastante acentuado ao nível da formação e não é por acaso que o clube tem cerca de 150 atletas inscritos. Estamos interessados em transmitir a nossa filosofia de basket aos mais pequenos e começamos um projecto de mini-basket há um ano e meio atrás que está em crescendo.

Qual ou quais são as suas referências entre os treinadores portugueses ou estrangeiros?
As minhas referências como treinador são os treinadores que me acompanharam durante a minha actividade como jogador, entre muitos  estão o Henrique Vieira, Professor Orlando da Ponte, Rui Miranda e o meu grande amigo o Miguel Castro, que já não treina por motivos profissionais. Em termos de referências estrangeiras temos Geno Auriemma, Mike Krzyzewski e muitos outros.

Gostaria de treinar uma equipa na Liga Feminina?
Claro que sim, mas ainda há muito tempo.

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