Ainda não foi ontem que se ficaram a conhecer os finalistas da Proliga.
Os açorianos do Lusitânia estiveram perto de ser a primeira equipa a garantir o passaporte para a final, mas saíram derrotados de Barcelos por apenas dois pontos (72-74, parciais 27-14, 13-26, 17-15 e 17-17) e viram os minhotos reduzir a eliminatória para 1-2.
Neste jogo houve necessidade de recurso ao vídeo, ao estilo da NBA, para determinar o vencedor. É que com 0,8 segundos para o final, os açorianos tiveram a posse de bola e colocaram-na ao alcance de um seu atleta para fazer uma tapinha. Lance que não foi coroado de sucesso, embora na sequência desta tentativa de lançamento um outro jogador dos insulares tivesse concretizado cesto, portanto já depois de esgotado o cronómetro. Os responsáveis do Lusitânia protestaram, pelo que o comissário Valdemar Cabral avaliou as imagens desse momento e, sem problemas, chegou à conclusão de que havia sido ultrapassado o tempo regulamentar na segunda oportunidade de se chegar ao cesto.
Oladoyin Akinyanju (18 pontos e 21 ressaltos) e John Winchester (26 pontos, 7 ressaltos, 5 roubos de bola e 7 faltas provocadas) foram os elementos mais produtivos dos minhotos.
Já em novo embate da família Melnychuk, o filho Andry levou a melhor sobre o pai Valenty. O sensacional Eléctrico bateu o Penafiel, por 65-61 (parciais de 26-8, 8-19, 14-12 e 17-22), e, com 2-1 na série, pode mesmo fechar a eliminatória já amanhã perante o seu público - e subir à LPB, direito garantido aos dois finalistas da Proliga. O primeiro período acabou por ditar o desfecho deste jogo, com os alentejanos a revelarem uma tremenda eficácia ofensiva, chegando ao final dos primeiros dez minutos a vencer por 26-8. Destaque, no Eléctrico, para a dupla Tiago Pinto (20 pontos, 6 assistências e 10 faltas sofridas) e Jorge Afonso (21 pontos), que à imagem do que fizeram na fase regular voltaram a ser determinantes para mais uma vitória.
