Mery Andrade - a embaixadora
 
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Mery Andrade - a embaixadora

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altDepois de um ano de paragem por lesão, Mery Andrade está a preparar o seu regresso à competição.

Uma das mais credenciadas jogadoras portuguesas dos últimos anos vai voltar a jogar em Itália no próximo ano.


És a par da Ticha, uma das maiores embaixadoras do basquetebol português fora do nosso país. O que significa isto para ti?
Significa mostrar lá fora que em Portugal também se joga basket. Portugal é um país muito pequeno e muitas vezes as pessoas nem sabem onde fica. O basket dá-nos a oportunidade de dar a conhecer o nosso país, a nossa cultura e a nossa ética de trabalho.

Achas que num futuro próximo, mais jovens portuguesas conseguirão seguir as vossas pisadas?
Acho que nos nossos dias já encontramos algumas jogadoras que já seguiram e outras que continuam a seguir as nossas pisadas. Lembro-me que quando eu e a Ticha fomos jogar para fora, a única jogadora que tinha jogado fora de Portugal era a Vera Jardim. Agora, vemos um maior número de jogadoras a fazerem experiências em Espanha e em Universidades americanas.

Sentes que poderias ter chegado ainda mais longe? O que faltou alcançar na tua carreira?
Devo dizer que estou muito contente com a minha carreira até agora, mas é claro que, como todo o atleta de alta competição, quer-se sempre mais e mais. É claro que gostaria de ter ganho um titulo na universidade, na WNBA, Euroliga e obviamente com o meu país. Contudo, estou muito contente com todos os outros títulos que ganhei ao longo destes anos.

Quais são as principais diferenças entre o tipo de jogo na WNBA e na Europa?
A maneira de jogar na WNBA baseia-se mais na rapidez e no “atleticismo” das jogadoras. É um jogo muito duro. Dá-se igual importância ao desenvolvimento físico e técnico. Na Europa, trabalha-se desde muito cedo a técnica descurando a componente física.

E já agora, onde preferes jogar, Estados Unidos ou Europa?
Digamos que, o estilo dos EUA assemelha-se mais à minha maneira de jogar. Gosto de velocidade, contacto físico e rapidez. Mas ao longo destes anos, tive a oportunidade de aperfeiçoar muito o meu jogo aqui na Europa, mais especificamente em Itália, onde o campeonato tem um bom nível.

Qual foi a jogadora mais difícil de defrontar? E qual a companheira de equipa com quem mais gostaste de jogar?
Penny Taylor e Diana Taurassi foram as jogadoras que mais me fizeram suar na defesa. Quanto a companheiras de equipa, só não gostei de jogar com uma ou outra. É claro que não se dizem nomes.

Qual foi o treinador que mais te marcou? Porquê?
José Leite, porque desde muito cedo me fez acreditar que esta poderia ser a minha estrada. Tentou sempre tirar o melhor que havia em mim, incutindo-me uma ética de trabalho que ainda hoje considero sagrada e pela qual sou reconhecida.  

Tiveste várias lesões ao longo da tua carreira, sendo que a última te obrigou a não competir na época passada. Vais estar em condições para atacar a próxima temporada?
A minha última lesão foi e é uma lesão que terá sérias consequências na minha carreira. Dia nove de Setembro faz um ano que me aleijei ao serviço da selecção portuguesa. Desde  ai tem sido um ano muito duro fisica e mentalmente. Estou a fazer de tudo para que consiga estar em condições para a próxima época e isso implica treinar e fazer fisioterapia de manhã  à noite. Às vezes tento improvisar situações de treino e jogo visto que agora é uma altura de ferias e ainda nao tenho a certeza de que estou a 100%. Uma lesão como a minha , com a minha idade, pode mesmo significar o fim da carreira. No entanto, uma lesão como a minha, podia ter sido evitada se a minha vontade de não ir à selecção, por motivos preventivos, tivesse sido respeitada. Eu conheço o meu corpo e por conselhos médicos (internacionalmente conhecidos) sei  que para jogar uma época, de há tres anos para cá, tenho de dar descanso ao meu corpo durante o Verão.

Já tens clube para 2010/11? Podemos saber qual é?
Tenho um acordo com um clube mas o contracto só é valido depois de duas semanas de treino com a equipa, devido à minha lesão. O nome? Bem, esse fica para mais tarde...Superstição ;)

Quando pendurares as botas, pensas continuar ligada ao basket? De que forma?
O basket vai fazer sempre parte da  minha vida, pelas amizades, pelos conhecimentos e pelas experiências que me proporcinou. Não estar ligada a este mundo seria quase impossivel. Nos últimos anos tenho recebido algumas sugestões/propostas no âmbito de treinadora e scout. Mas para dizer a verdade, agora a minha cabeça so pensa em poder jogar mais um par de anos. 

Podemos dar agora uma novidade aos nossos leitores, já que aceitaste a nossa proposta para escrever uma crónica mensal sobre a tua vida em Itália. O que podemos esperar encontrar em cada crónica “O canto da Mery”?
Bem, é uma aventura, uma experiência. É uma coisa que vou fazer pela primeira vez e por isso quero falar sobre um bocado de tudo, tanto dentro como fora de campo fazendo conhecer, também, a cultura italiana aos nossos leitores. Quanto ao nome, ainda vamos pensar nisso hahaha.

 

Comentários 

 
+5 #1 Basketball1 16-08-2010 20:59
É com muito agrado que vejo a Mery voltar ao activpo no Basquetebol. Faz Falta!
Só espero que tb possa dar o seu contributo à seleccção.
Boa sorte Mery.
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