Derrota com a Bielorrússia
 
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Derrota com a Bielorrússia

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Miskolc HungaryMiskolç (Hungria) – Não começou da melhor maneira para as cores lusas a 2ª fase do Campeonato da Europa de Sub-18 Femininos, Divisão B.

A derrota frente à vencedora do Grupo A, a Bielorússia, foi natural e os números finais falam por si (37-67).

A partir de agora Portugal fica com pouca ou nenhuma margem de erro para tentar um lugar nos 8 primeiros. Só duas vitórias ante os próximos adversários (Bulgária, amanhã e Alemanha, depois de amanhã) poderão (e não é uma certeza) concretizar essa possibilidade e será preciso que nos outros jogos não aconteçam surpresas.

As pupilas de Kostourkova entraram mal na partida, consentindo um parcial de 0-6 no minuto 1 e pior que isso, 4 faltas cometidas com 2 minutos jogados. As duas jogadoras interiores, Raquel Jamanca  (minuto 2) e Vânia Sousa (à entrada do minuto 3), já estavam no banco cada uma com duas faltas. Jogando simples, sem floreados, as bielorrussas somavam cestos atrás de cestos, lançando na área pintada sistematicamente à tabela (portanto com maior eficácia), ao contrário das portuguesas que em movimentações semelhantes optavam por lançamentos sem recurso à tabela, portanto com menores probabilidades de êxito. Aos 2-11 (minuto 4) Mariyana Kostourkova pede o 1º desconto de tempo mas o cenário pouco se altera, com a poste Maryna Ivashchanka (1,90 m) a assumir as despesas (13 pontos) por banda da Bielorrússia que, no final do 1º período (9-25) já tinha uma vantagem de 16 pontos.

No 2º quarto (10-11) as nossas representantes conseguiram equilibrar as operações, mercê de uma defesa mais atenta e libertando-se de alguma ansiedade que as inibiu nos 10 minutos iniciais. No ataque começou a aparecer Joana Jesus (1 triplo e 1 duplo), que estivera em branco no 1º período e a rotação do banco adversário também ajudou ao equilíbrio.

Regressando do descanso a perder por 17 pontos (19-36), o seleccionado luso voltou a conseguir travar o ataque contrário no 3º período (6-12), mas em termos ofensivos a eficácia manteve-se muito fraca, ao nível do que acontecera na 1ª parte (23% nos duplos). O tiro exterior não entrava e quando é assim, poucas soluções restavam frente a uma equipa mais alta (7 jogadoras acima de 1,80 m e a mais baixa com 1,72 m) e mais pesada.

A meio do último quarto (12-19) e com a diferença já na casa dos 30 pontos (27-57), a entrada de Joana Canastra veio transmitir a alegria de jogar que esteve ausente em grande parte do tempo. A jovem torrejana em cerca de 5 minutos e meio de utilização marcou 7 pontos (3/3 nos duplos, ganhou 1 ressalto ofensivo, roubou uma bola, conseguiu 1 desarme de lançamento e ainda provocou uma falta, acabando por ser a nossa jogadora mais valiosa (10,0 de valorização). Foi ela a autora dos últimos 7 pontos de Portugal, numa altura em que já tinha sido excluída Inês Pinto (minuto 36, aos 30-59).

Nas vencedoras destaque para o jogo interior a cargo da extremo/poste Maryia Papova, MVP da partida (24,5 de valorização) ao contabilizar 14 pontos, 8 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 8 faltas provocadas com 6/9 nos lances livres, bem acompanhada pela poste Maryna Ivashchanka  (17 pontos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas, com 3/3 nos lances livres) e ainda por Hanna Kalenta (11 pontos, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, uma assistência, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres).

Na selecção portuguesa, onde se notou a falta da base Carolina Anacleto (que se lesionou no treino da manhã, ao fazer uma contusão na mão), a mais valiosa foi como atrás já referimos, a extremo Joana Canastra. Depois, alguma evidência para o trabalho defensivo de Nádia Fernandes (10 ressaltos sendo 3 ofensivos e 1 roubo) e para a determinação da nossa melhor marcadora, Joana Jesus (9 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 3 roubos e 3 faltas provocadas), ainda que tenha estado abaixo da eficácia habitual, em termos de lançamentos.  Jéssica  Almeida não esteve nos seus dias, apresentando uma percentagem de duplos muito fraca (3/13), enquanto a capitã Vânia Sousa cumpriu na luta das tabelas, ao ganhar 6 ressaltos.                   

Em termos globais, a vitória da Bielorrússia justifica-se naturalmente pela superioridade nas percentagens de lançamentos de campo (23%-41%), com particular incidência nos duplos (27%-46%). Provocou ainda mais faltas (14-16) com muito melhor aproveitamento da linha de lance livre (36%-78%), correspondentes a 14 lances convertidos em 18 tentativas, contra apenas 4 em 11 tentados. Ganhou também as tabelas (44-47 ressaltos), ainda que as portuguesas tenham ganho a tabela ofensiva (18-12 ressaltos) e foi bem mais colectiva (3-13 assistências). Algum equilíbrio apenas nos roubos (12-13), nos turnovers (21-19) e nos desarmes de lançamento (2-3). Nos lançamentos do perímetro ambas as formações estiveram com a pontaria desafinada: 1/15 (7%) para as portuguesas e 1/8 (13%) para as nossas adversárias.              

Ficha do jogo

Portugal (37) – Jéssica Almeida (7), Joana Jesus (9),Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (5) e Vânia Sousa ; Inês Pinto (2), Helena Costa (2), Helga Gonçalves, Mafalda Barros (1), Catarina Neves (4) e Joana Canastra (7)

Bielorússia (67) – Natallia Baklaha, Darya Lipinskaya (2), Hanna Kalenta (11), Maryia Papova (14) e Maryna Ivashchanka (17); Ksenija Voishal (4), Yuliya Haponava (6), Katsiaryna Nialepka , Tatsiana Dudareva (2), Alena Holubeva (5), Katsiaryna Pratasevich (4) e Katsiaryna Shastsilouskaya (2)

Por períodos: 9-25, 10-11, 6-12, 12-19

Árbitros: Arnis Ozols (Letónia), Yair Michaelly (Israel) e Marc Mouton (Luxemburgo)       

Resultados do Grupo E
Portugal 37-67 Bielorússia
Hungria 91-72 Alemanha
Bulgária 63-79 Croácia

Classificação actual
1º Croácia 3V, 0D, 6 pontos
2º Bielorrússia 3V, 0D, 6 pontos
3º Hungria 2V, 1D, 5 pontos
4º Alemanha 1V, 2D, 4 pontos
5º Bulgária 0V, 3D, 3 pontos
6º Portugal 0V, 3D, 3 pontos

Calendário para amanhã (3ª feira, dia 09/08)
Bielorrússia-Hungria (16H00)
Portugal-Bulgária (18H15)
Alemanha-Croácia (20H30)

Samira Barrima, a árbitro portuguesa que acompanha a nossa equipa, apitou hoje o seu 4º jogo (Inglaterra-Áustria), do Grupo G (13º  ao 16º lugares), que foi ganho pelas inglesas (62-50). Na fase preliminar já tinha estado nas partidas Luxemburgo-Finlândia  (63-89), Noruega-Letónia (44-69) e Luxemburgo-Dinamarca (69-88), tendo realizado bom trabalho. 

 

 


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