A semana passada resumimos a avaliação que os treinadores fizeram dos jovem árbitros presentes em Paços de Ferreira na 1ª Festa do Minibásquete.
E se os árbitros avaliassem no final dos jogos o comportamentos dos treinadores?
Uma das frases que mais utilizo em diversas situações é que “no minibásquete, o problema nunca são as crianças, o problema são os adultos.” Variadas são as situações, que poderia relatar, em que o comportamento dos treinadores e dos encarregados de educação em nada contribui para o desenvolvimento e educação das crianças e da modalidade. Às vezes, não deixa de ser curioso observar posteriormente, exactamente as mesmas pessoas, a falarem sobre a importância formativa e educativa da actividade desportiva. Contradições humanas!
Felizmente, como não me canso de mencionar, de uma forma geral o comportamento dos treinadores em Paços de Ferreira foi exemplar. Muitas foram as ideias e sugestões de grande qualidade que li nas respostas do inquérito aos treinadores presentes em Paços de Ferreira, mas a que mais me surpreendeu foi a proposta de uma jovem treinadora que sugeriu, que num evento como o de Paços de Ferreira, os árbitros no final do jogo deviam avaliar os comportamentos dos treinadores. Na verdade se pensarmos, que no minibásquete estamos a falar de crianças até aos 12 anos, se calhar faz todo o sentido avaliar o comportamento de quem, por todas as razões e mais alguma, deve dar o exemplo.
Dizia-me há tempos o Sérgio Rosmaninho, que não conhecia a Teresa Barata, mas ficou encantado com o seu comportamento, quando observou num jogo, que até estava equilibrado, a dar indicação a um árbitro, que a bola pertencia à equipa contrária àquela que ela estava a orientar. É evidente que quando o Sérgio me relatou este pequeno episódio eu lhe disse que estava a falar duma “Senhora com S muito grande”. Certamente que no final do jogo a Teresa teria uma avaliação muito positiva dos árbitros. Num universo em que os maus comportamentos são muito mais realçados nas notícias, são os bons exemplos e boas práticas que temos de reforçar.
Comentários
Jovem Arbitro poderia chamar-se Orientador de Jogo
Treinador referir-nos-iamos a Monitor...
Separar este conceitos ajudaria a entender que os comportamentos diferem por nos referirmos ao mini em que a competição não é de todo comparada aos outros escalões e como tal a formação das crianças é o Primário.
Cumprimentos a todos
Agora do lados dos pais o mesmo já não se passou. Somos ensinados a "não ouvir" o que vem de fora do campo, mas há sempre alguma coisa que se apanha aqui e ali. E numa, como diz o nome, Festa do MiniBasquete ouvir pais a ter comportamentos como os que eu ouvi, demonstra que não sabem o que é o espírito de Festa.
Por isso e para concluir, os treinadores, e os jogadores (com os quais ainda hoje mantenho contacto) foram aquilo a que chama-mos de 5 estrelas.
Abraço
Como digo constantemente em alguma intervençoes e nos Campos MVP, das coisas menos importantes da minha vida, o basquetebol é a mais! Existem valores muito mais importantes do que um resultado, lutar por ele mas tendo uma influencia positiva nas crianças em relaçao ao como faze-lo em termos de comportamentos e atitudes.
Abraço.
Nuno Tavares