Matar a galinha dos ovos d’ouro?
 
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Matar a galinha dos ovos d’ouro?

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Luís Filipe CristóvãoNo ano em que a NBA parece estar fechada de vez, devido ao lockout, há mais basquetebol do que nunca para ver na televisão.

Quando a lógica poderia indicar que milhões de pessoas por todo o mundo, e algumas cá por Portugal, iriam ficar sem basquetebol para ver na televisão, parece que a modalidade está na moda. E não falo só dos canais tradicionais.

Assim, a Sport TV aumentou a sua proposta de basquetebol com um jogo semanal da LPB, um jogo da LFB e um jogo da espanhola Liga Endesa. São, no mínimo, três jogos por semana em canais codificados em Portugal.

A eles, deveremos somar as transmissões da Benfica TV (de vários escalões) e do Porto Canal.

Mas não ficamos por aqui. O Campeonato Universitário Norte-Americano começou com mais atenção mediática do que nunca, e para aqueles que estão ligados na MEO, têm tido a sorte de assistir a dezenas de jogos no ESPN America.

Para quem navega pela rede, muitas mais propostas vão surgindo. Desde os oficiais Euroleague TV, FIBA TV e Orange TV que transmitem partidas de competições europeias e da liga espanhola, até às iniciativas locais, como são o caso da Associação de Basquetebol de Braga ou da FísicaTV.net (onde colaboro).

Com tanto basquetebol disponível para ver, o que podem dirigentes, treinadores, praticantes e outros apreciadores da modalidade aprender?

Primeiro que tudo, começar por estudar o que se passa no lockout da NBA para que não voltemos a matar galinhas de ovos d’ouro! A Liga norte-americana estava mais forte do que nunca e, ao perder uma temporada devido aos problemas de entendimento entre patrões e jogadores, deita fora toda a credibilidade e interesse que adquirira num passado recente. Desenganem-se aqueles que pensam que no dia em que a NBA voltar, tudo será como dantes. Não, não será. Infelizmente.

Depois, devemos aprender com os melhores exemplos. Aprender que uma Liga se pode organizar para ter mais apoios, patrocinadores e proporcionar espectáculo, com evidentes ganhos para todos os que nela participam, como em Espanha. Aprender que equipas que reúnem atletas que estão bem inseridos no meio social a que pertencem, são equipas mais fortes em termos de apoio no terreno e disponibilidade para ajudar nas diversas vertentes, como em muitas equipas da NCAA (porque são duas velocidades, uma das 50 universidades mais ricas e outra das cerca de 250 que restam, só na Divisão 1). Aprender, também, que iniciativas locais podem ganhar corpo e atingir públicos onde menos se espera.

Por isso, deixo o meu desafio. Aproveitem para aprender muito com o imenso basquetebol que podemos ver na televisão, mas não deixem de ir ao pavilhão mais próximo, incentivar a vossa equipa e perguntar o que podem fazer por ela.

Uma pequena câmara de filmar, um computador e uma normal ligação à internet são mais do que suficientes para tornar um jogo de basquetebol num fenómeno acessível a todos. Os que estão perto e quererão saber mais. Os que estão longe e ficarão a saber o essencial.

 

 


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