Imortal campeão do CNB1
 
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Imortal campeão do CNB1

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Imortal BasketÉ preciso voltar ao ano de 2006 para encontrar um vencedor do CNB1 vindo da Zona Sul. Nesse ano o Galitos bateu na final a E. B. Porto,

mas nos últimos 5 anos a taça tem viajado sempre para o Norte graças às vitórias da E. B. Porto, Barcelos, Póvoa, Guifões e Oliveirense.

Foi o Imortal a quebrar este ano essa quase tradição ao bater na Final o Leça, vencedor da Zona Norte. A equipa de Leça da Palmeira teve uma época mais regular vencendo a fase inicial com apenas duas derrotas, ao passo que os algarvios foram apenas quartos com 6 desaires. Já no Play-Off os desempenhos foram muito semelhantes. Ambos sofreram uma única derrota na 2ª ronda, o Leça face ao Vasco da Gama e o Imortal face ao Atlético.

O encontro da final, disputado em Torres Vedras, ficou um tanto aquém em termos de qualidade do que seria de esperar de duas equipas que tiveram uma época de sucesso. Ataques muito estáticos, percentagens de lançamento exterior baixas e turnover’s não provocados constituíram a face negativa de um jogo que não deixou por isso de ser competitivo, disputado com empenhamento de ambos os lados, e com o vencedor a definir-se só no último período. Ao longo dos 3 primeiros quartos as duas equipas mantiveram-se sempre muito próximas no marcador, com o Leça na frente por um ponto no fim do 1º e no fim do 2º (14-15) e (23-24), e com o 3º a terminar empatado e com uma pontuação muito baixa (36-36). O último quarto trouxe algumas novidades. O número de faltas assinaladas chegou às 25, quase tantas como nos 3 períodos anteriores, e o número de turnover’s e de ressaltos ofensivos também subiu, tudo sinais de uma atitude mais de risco das duas equipas na tentativa de conseguir a supremacia no encontro. O momento decisivo do jogo ocorreu ainda na primeira metade do período, quando o Imortal conseguiu um roubo de bola de que resultou um contra ataque terminado com afundanço. As 3 posses de bola seguintes do Leça terminaram em turnover’s e o marcador chegou a uma diferença de 9 pontos favorável aos algarvios. Até ao final, grande parte das situações de lançamento passou a acontecer nas duas linhas de lance livre sem que o Leça lograsse voltar a aproximar-se, pelo que o encontro terminou com o resultado de (66-57).

Não foi ao nível da luta pela posse da bola que o Imortal levou a melhor. Nos ressaltos e turnover’s as duas equipas equivaleram-se, acabando por dispor do mesmo número de situações de lançamento. Também nos triplos ninguém levou grande vantagem, com percentagens abaixo de 20% de ambos os lados, mas nos duplos os 57% do Imortal (17 em 30) já pesaram face aos 40% do Leça (14 em 35). A linha de lance livre foi o outro factor a marcar diferença, com os jogadores de Albufeira a disporem de 38 tentativas contra apenas 26 do adversário. Os 61% de concretização do Imortal (23 em 38) face aos 65% do Leça (17 em 26), não sendo brilhantes foram suficientes para ajudar o conjunto do Sul a solidificar a vantagem.

A vitória do Imortal não sofre contestação e premeia o trabalho de uma época que passou por algumas oscilações mas que terminou em crescendo. Do lado do Leça, apesar de não ter conseguido o título, fica o atingimento do objectivo de subida à Proliga como prémio da supremacia demonstrada na Zona Norte.

 

 


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