Começar mal, acabar em beleza
 
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Começar mal, acabar em beleza

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altStrumica (Macedónia) – No seu terceiro jogo da fase preliminar do Campeonato da Europa de Sub-18 Femininos, Divisão A, Portugal teve como adversário a selecção de Israel.

As coisas não estiveram fáceis para as comandadas de Kostourkova, digamos durante 25 minutos.

As nossas representantes entraram mal no jogo, com uma atitude a revelar alguma sobranceria, particularmente a partir do minuto 3 (5-5), quando permitiram que as israelitas armassem o lançamento. Estas, boas lançadoras (casos de Nof Kedem e May Dayan), não se fizeram rogadas e à entrada do minuto 10 disparavam para 9 pontos (17-8), com o seleccionado luso a reduzir para 17-10, da linha de lance livre, até ao final do 1º período.

A percentagem de lançamentos de campo era muito fraca (18%), ao invés do adversário que se situava nos 50%. De nada servia a nossa superioridade nas tabelas (9-12), nomeadamente na ofensiva (1-7).

Com um parcial de 0-8 no 2º quarto (7-21) Portugal passou para a frente pela 1ª vez no minuto 15 (17-18), quando Simone Costa não falhou os 2 lances livres a que teve direito ao sofrer falta em acto de lançamento, tal como tinha acontecido com a sua companheira Chelsea Guimarães no minuto anterior. Com Joana Soeiro na posição 1, o controlo da posse de bola aumentou e subiu também a eficácia ofensiva, ainda que ligeiramente, mas a equipa soltou-se mais e atacou o cesto sem receio (das 8 faltas provocadas neste período, 7 foram em acto de lançamento). A percentagem da linha de lance livre melhorou para 75% (15/20), no final da 1º parte e Joana Soeiro acertava o seu 1º triplo (terminou com 3/6) já no minuto 20 (22-29). O intervalo chegava com Portugal no comando (24-31), depois de May Dayan fazer mais um cesto, em cima da buzina.

A selecção portuguesa mantinha a supremacia nas tabelas (19-23 ressaltos), com realce para a ofensiva (1-9) e baixava o número de turnovers (4) em relação aos 6 do 1º período, contrariamente ao adversário que cometia mais erros (17 contra 7 no 1º período). 

Mariyana Kostourkova de certeza que puxou as orelhas às suas comandadas, no balneário, durante o intervalo. Mais concentradas na defesa e circulando bem a bola no ataque, as nossas representantes foram readquirindo a confiança (mais 2 triplos de Joana Soeiro a fazer 27-35 e 32-46) e jogando mais colectivamente (7 assistências) impuseram um parcial de 0-15, fixando o resultado em 32-50, no final do 3º período (8-19). Israel não tinha soluções, face à defesa agressiva das portuguesas, não marcando pontos durante 6 minutos e meio (32-35, a meio do minuto 24).

Acentuava-se a superioridade lusa na luta de ressaltos (27-37) e melhorava drasticamente para 42% a percentagem de lançamentos de campo (8/19) neste 3º período. O colectivismo aumentou também, mantendo-se os turnovers num nível aceitável (mais 4).

No derradeiro quarto (8-20) foi a vez de a capitã Laura Ferreira, depois de ter falhado anteriormente 3 tentativas, acertar 2 tiros do perímetro (terminou com 2/5), enquanto Joana Soeiro contribuía com mais 4 passes decisivos (acabou com 6), fazendo com que Portugal disparasse para uns esclarecedores 30 pontos à maior (40-70).

Pela 3ª vez durante a partida a defesa do colectivo luso não permitia que o adversário chegasse à dezena de pontos.                                 

Resultado final: Israel  40-70 Portugal

Na selecção portuguesa destaque para um trio: Laura Ferreira, MVP da partida (23,5 de valorização) ao contabilizar 20 pontos, 9 ressaltos sendo 5 ofensivos, 5 roubos e 7 faltas provocadas, com 6/8 nos lances livres, seguida de Joana Soeiro (19,5 de valorização), ao anotar 13 pontos, 50% de lançamentos de campo repartidos por 2/4 (duplos) e 3/6 (triplos), 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, 6 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas) e de Maria Kostourkova (17,5 de valorização), ao facturar 7 pontos, 3/3 nos duplos, 7 ressaltos defensivos, 3 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas.

Foram bem acompanhadas pela base Inês Viana (7 ressaltos sendo 5 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas) e por Nádia Fernandes (4 ressaltos sendo metade ofensivos, 4 assistências e 3 roubos), particularmente nas tarefas defensivas.

Na selecção israelita a mais valiosa foi May Dayan (14 pontos, 1/3 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, 3 assistências, 4 roubos e uma falta provocada), seguida de Nof Kedem (10 pontos, 7 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência e 4 faltas provocadas, com 4/6 nos lances livres), Shahd Abboud (5 pontos, 1/1 nos triplos, 6 ressaltos defensivos, uma assistência e uma falta provocada) e Noa Ruda (7 pontos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres).

Em termos globais Portugal assentou o seu êxito basicamente na superioridade nas tabelas (34-50 ressaltos), nomeadamente na ofensiva (2-17) e na melhor percentagem de lançamentos de campo (30%-32%) com realce para o tiro exterior (18%-33%), ao converter 7 triplos em 21 tentativas, contra apenas 2 em 11 tentados pelo adversário. Foi ainda mais colectivo (6-18 assistências), cometeu menos erros (29-18 turnovers), roubou mais bolas (9-12) e provocou mais faltas (15-24), registando maior eficácia da linha de lance livre (67%-70%), ao converter 19 das 27 tentativas, enquanto Israel falhou 5 dos 10 tentados. De salientar também o contributo das jogadoras que saltaram do banco (jogaram as 12), ao marcarem 37 pontos, mais 4 que o cinco inicial, enquanto por banda das adversárias só as 5 titulares anotaram pontos.  

As israelitas só estiveram ligeiramente mais eficazes nos lançamentos de 2 pontos (33%-32%).

Ficha de jogo

Gym Park

Israel (40) – May Dayan (14), Nof Kedem (10), Mariam Hannoun (4), Shahd Abboud (5) e Noa Ruda (7); Hilah Honig, Inbal Frishberg, Hadar Levi, Zoe Reichman , Michal Assaf, Moran Sapir e Shay Alon

Portugal (70) – Inês Viana (4), Laura Ferreira (20), Nádia Fernandes (2), Josephine Filipe (7) e Inês Veiga; Maria Kostourkova (7), Ana Granja (4), Joana Canastra (6), Joana Soeiro (13), Chelsea Guimarães (4), Simone Costa (3) e Jessica Costa

Por períodos: 17-10, 7-21, 8-19, 8-20

Árbitros: Andris Aunkrogers (Letónia),Marjan Stojivski (Macedónia) e MariannDodds-Miklosik (Escócia)

Amanhã é dia de descanso para todos os participantes. A competição reata-se depois de amanhã (4ª feira), com Portugal a defrontar a Dinamarca, 2º classificado do Grupo B, a partir das 13H45. O vencedor do Grupo B (Bulgária) será o adversário das portuguesas na 5ª feira, a partir das 20H30. Ambas as partidas serão no Gym Park, o recinto principal da prova.

 

 


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