Dinamarca foi incómoda
 
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Dinamarca foi incómoda

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altStrumica (Macedónia) – Depois do merecido dia de descanso para todas as equipas, começou hoje a 2ª fase do Europeu de Sub-18 Femininos, agrupando-se os 18 participantes por 4 grupos distintos:  Grupos E (Portugal Hungria, Bulgária e Dinamarca) e F(Bielorússia, Inglaterra, Alemanha e Lituânia) que vão discutir as 8 primeiras posições, Grupos G e H (do 9º ao 18º lugares).  

E começou da melhor maneira para as nossas cores ao levarmos de vencida a Dinamarca (75-62) numa partida em que estivemos quase sempre na liderança do marcador (durante 37 minutos e meio). Foi dado um passo decisivo para que as portas das meias-finais se abram para Portugal. Tal como na 1ª fase apenas dependemos de nós próprios e por isso continuamos confiantes de que no sábado estaremos numa das semi-finais.

Até meio do 1º período houve muito equilíbrio, com os cestos a sucederem-se numa toada de parada e resposta. No minuto 5 (10-12), mas a partir daí, as nossas representantes já com a jovem Maria Kostourkova em campo a conseguir o 13-12, numa jogada de 2+1, nunca mais largaram o comando. Com boas percentagens de lançamentos de campo (53%-54%), para ambos os lados, mas mais eficazes nos tiros de perímetro (60%-33%), com 3 triplos convertidos contra 1 das adversárias, as comandadas de Kostourkova fizeram um parcial de 7-0 (17-12 no minuto 8), vantagem que geriram até final dos 10 minutos iniciais (24-20), ainda que numa desatenção perfeitamente escusada tenham sofrido uma bomba das dinamarquesas em cima da buzina, quando o resultado estava em 24-17.

No 2º quarto (20-15) a selecção portuguesa entrou disposta a disparar no marcador e logo no minuto 11, um duplo de Laura Ferreira e o único triplo de Joana Soeiro, fizeram com que a vantagem aumentasse para 9 (29-20), mas Maria Jespersen, a dinamarquesa mais valiosa, uma espécie de faz-tudo da equipa (melhor marcadora e ressaltadora, melhor nos roubos e nas faltas provocadas), reduziu para 29-22 e em pouco mais de 1 minuto a Dinamarca tinha baixado a fasquia para apenas 4 pontos (31-27). Foi altura de reunir as tropas e Inês Viana deu o mote com 2 duplos consecutivos e logo a seguir o seu 1º triplo (40-31, no minuto 18), segundos após Mariyana Kostourkova ter parado o cronómetro para arrumar a casa. Josephine Filipe mantinha-se eficaz na área pintada indo para o intervalo (44-35), com 5/6 (83%) nos lançamentos de 2 pontos.             

Embora o 2º triplo de Inês Viana a fazer 47-35, logo no minuto inicial do 3º período (11-10), tenha criado a ilusão de que finalmente o seleccionado luso embalaria para uma vitória tranquila, não foi nada disso que sucedeu, porque as nossas representantes, lentas na recuperação defensiva e perdendo a luta de ressaltos em ambas as tabelas, consentiram um parcial de 0-7, com Maria Jespersen a fechar esta reacção (47-42), obrigando Kostourkova a pedir novo desconto de tempo para serenar os ânimos e rectificar os erros entretanto cometidos.  Decorria o minuto 24 e a paragem deu tranquilidade às jogadoras lusas, pois responderam com um parcial de 6-0 que lhes permitiu acalmar e atingir o final do 3º período com 10 pontos à maior (55-45).

Aqueles 3 minutos de paragem cerebral apareceram retratados na estatística ao cabo dos 30 minutos jogados, nomeadamente no aumento dos turnovers (de 3 ao intervalo, para 7) e na quebra da eficácia de lançamentos de campo (de 46% para 42%) por via dos 31% (5 em 16 tentativas neste 3º parcial.

No derradeiro quarto (20-17) Portugal não conseguiu ser consistente, porque depois de Maria Kostourkova ter devolvido de novo a vantagem da dezena (61-51), em mais uma jogada de cesto e falta, com lance livre convertido, no minuto 33 e de Joana Soeiro ter ampliado para 12 (63-51), da linha de lance livre, no minuto 35, voltámos a passar por alguns calafrios desnecessários, quando num intervalo de 32 segundos consentimos duas bombas consecutivas da nº 5 (Sofie Preetzmann), sem que a sua defensora tivesse esboçado minimamente qualquer tentativa para dificultar a selecção de lançamento à atiradora nórdica. Claro que a seleccionadora lusa teve que parar o cronómetro (67-59), com 1 minuto e 17 segundos para jogar e foi da linha de lance livre com as dinamarquesas a cometerem faltas sucessivas para parar o relógio, que Portugal fez 6/8 (75%) e Joana Soeiro na conclusão de um contra-ataque selou o resultado, a escassos 2,7 segundos do sinal sonoro.

Resultado final: Portugal 75-62 Dinamarca

Na selecção portuguesa, que triunfou com justiça, destaque para a poste Maria Kostourkova, MVP do jogo (25,5 de valorização) que conseguiu um duplo duplo ao anotar 10 pontos, 4/6 nos duplos, 12 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências, 3 desarmes de lançamento e 4 faltas provocadas, com 2/3 nos lances livres, seguida de perto (22,5 de valorização) pela base Inês Viana (14 pontos, 2/3 nos triplos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, 4 assistências, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres). Foram bem acompanhadas por Josephine Filipe (15 pontos, 5/7 nos duplos, 2 ressaltos, 3 assistências e 3 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres). A estatística da selecção lusa apresentou alguns erros nomeadamente atribuíram 2 triplos a Joana Soeiro (um era de Inês Viana) e 1 triplo a Josephine Filipe em detrimento de Nádia Fernandes, como consta no boletim de jogo, pelo que procedemos à devida correcção, não só na ficha de jogo, como no cálculo da respectiva valorização.     

Na congénere dinamarquesa a mais valiosa, como já tínhamos referido, foi Maria Jespersen (21,5 de valorização) ao contabilizar 15 pontos, 5/8 nos duplos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 5 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres. Foi bem secundada por Sophie Preetzmann (14 pontos, 2/2 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/7 nos lances livres) e ainda pela poste Julie Hoeier (11 pontos, 5/9 nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada, com 1/2 nos lances livres).

Em termos globais a vitória de Portugal justifica-se pela maior eficácia nos lançamentos de campo (41%-37%), nomeadamente através dos tiros do perímetro (37%-20%), com 7 triplos convertidos em 19 tentados contra 4 em 20 tentativas do adversário e por ter ganho as tabelas (43-38 ressaltos), com realce para a tabela ofensiva (16-13). Foi ainda mais colectivo (15-6 assistências), conseguiu mais roubos (5-4) e provocou mais faltas (23-15).

Ao invés a Dinamarca foi ligeiramente mais eficaz nos tiros de 2 pontos (43%-44%), cometeu menos erros (13-12 turnovers) e teve maior eficácia da linha de lance livre (59%-67%), aio converter 12 em 18 tentativas contra 16 em 27 tentados, das portuguesas.                       

Ficha de jogo

Gym Park

Portugal (75) – Inês Viana (14), Laura Ferreira (11), Nádia Fernandes (3), Josephine Filipe (15) e Inês Veiga (2); Joana Canastra (5), Maria Kostourkova (10), Joana Soeiro (9), Simone Costa (6), Ana Granja e Jessica Costa

Dinamarca (62) – Tine Randrup-Thomsen (5), Sophie Kjems-Krognos (2), Maria Jespersen (15), Simone Ceccardi (4) e Julie Hoeier (11); Freja Christensen (6), Sofie Preetzmann (14), Frederikk Mollerup (2), Marian Sheikh (3), Natascha Hartvich e Anemone Scheel

Por períodos: 24-20, 20-15, 11-10, 20-17

Árbitros: Damir Kunosic (Bósnia e Herzegovina), Yair Michaelly (Israel) e Vladimir Tsekov (Bulgária)

No outro jogo do Grupo E, a Hungria bateu a Bulgária por 57-54, subindo à 2ª posição com 3 pontos (1V e 1D), empatada com o adversário de hoje, mas com vantagem no confronto directo. Portugal comanda com duas vitórias.

À hora a que enviamos esta notícia, apenas é conhecido um dos resultados do Grupo F: Inglaterra 81-76 Alemanha. O Bielorússia-Lituânia começa às 20H30. 

Amanhã termina a 2ª fase com os jogos Dinamarca-Hungria (13H45) e Bulgária-Portugal (20H30), do Grupo E e Alemanha-Bielorússia (16H00) e Lituânia-Inglaterra (18H15), do Grupo F.

 

 


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