Play-Off é outra coisa
 
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Play-Off é outra coisa

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Paulo CorreiaQue diferente é um jogo de Play-Off. O despique directo entre duas equipas num conjunto limitado de jogos eleva a concentração dos jogadores e torna o controlo das emoções o factor crítico de decisão.

Jogadores e treinadores procuram utilizar as suas capacidades até ao limite, o que permite assistir-se a desempenhos de nível superior aos da 1ª fase.

No jogo 1 da 1ª eliminatória da Zona Sul do CNB1 já aconteceram situações de jogo em que a competitividade se situou claramente acima do que se viu na fase regular. As diferenças pontuais que se registaram, entre os 13 e os 20 pontos não reflectem o equilíbrio verificado em pelo menos dois dos 4 encontros.

Nos confrontos em que o 7º e o 8º recebiam o 2º e o 1º dificilmente se admitiam surpresas, e Atlético e Estoril não deram realmente muitas hipóteses a Ginásio Olhanense e Seixal. O conjunto de Alcântara voltou a Olhão para confirmar o resultado da última jornada da 1ª fase, desta vez por (50-70). A deslocação dos estorilistas até à margem sul do Tejo saldou-se igualmente pela confirmação dos resultados entre ambos na 1ª fase. Ainda assim, os 17 pontos da diferença final (51-68) constituem o mínimo nos encontros desta época entre Estoril e Seixal.

A única vitória caseira aconteceu no Moscavide-Belenenses. Há pouco mais de um mês estas equipas tinham-se encontrado no mesmo local com vitória dos de Belém. As equipas são as mesmas mas desta vez a história do encontro foi diferente. A superioridade do Belenenses nos ressaltos manteve-se, assim como o menor número de turnover’s do lado do Moscavide, mas o conjunto da casa abordou o jogo com uma concentração na defesa que lhe permitiu parar adversários de superior poder atlético sem exagerar no recurso às faltas, ao mesmo tempo que no ataque fazia valer a experiência e conhecimento do jogo dos seus executantes para circular a bola dentro e fora até encontrar uma situação favorável de lançamento. Não se pode dizer que o Belenenses tenha baixado o nível do seu jogo. Foi a atitude de confiança do Moscavide que lhe permitiu elevar a percentagem de lançamentos convertidos, ao mesmo tempo que condicionou a dos visitantes. Na 1ª parte o Moscavide manteve-se quase sempre na frente mas sem se afastar no marcador, com (19-16) no final do 1º período e (33-31) no final do 2º. A diferença começou a aumentar durante o 3º quarto do jogo que terminou com (52-42). Os triplos convertidos sobre o final do 2º e do 3º períodos reforçaram a confiança do conjunto da casa, e apesar de os visitantes se terem batido com empenho até ao fim, o máximo que conseguiram foi reduzir os estragos. A diferença no marcador chegou ao máximo de 20 pontos na sequência de dois ataques consecutivos do conjunto da casa terminados com triplos, e baixou depois para os (74-61) finais.

O encontro da Cruz-Quebrada foi uma caixinha de surpresas. A equipa da casa passou a fase regular a “saber a pouco”, dando sempre a sensação de ficar aquém do que podia, mas no 1º período do jogo face à Academia viu-se um Cruz-Quebradense solto de movimentos, a jogar como uma verdadeira equipa e com uma variedade de soluções atacantes a que os visitantes não conseguiram opor-se. O resultado disto foi o domínio claro do 1º quarto (22-11) e ganhou consistência a ideia de que a Academia iria passar um mau bocado. Bastaram no entanto dois triplos seguidos dos visitantes no 2º período para que o conjunto da casa abanasse. De um momento para o outro os movimentos colectivos deram lugar a iniciativas individuais que conduziram a má selecção de lançamentos e consequente queda da percentagem de concretização. No 1º período os verdes marcaram 56% dos seus lançamentos de campo, mas no resto do jogo não passaram dos 30%. Do lado visitante estas percentagens foram exactamente simétricas, e obviamente estes factos estatísticos não acontecem por acaso. Antes têm que ver com a capacidade das equipas em enfrentar as situações de stress criadas pela competição. Para a Academia ter um mau início já não é uma novidade. O conjunto do Lumiar não se impressionou com a entrada de leão do adversário, manteve a organização do seu jogo e conseguiu até, na 2ª parte recorrer ao banco com mais profundidade do que é habitual e sem oscilações de rendimento. No final do 2º período a Academia já tinha invertido o sentido do marcador (34-42). Na 2ª parte o Cruz-Quebradense procurou reagir mas não conseguiu voltar à qualidade de jogo do 1º período e a Academia dilatou a diferença. O 3º quarto terminou com o resultado em (48-61), e no final do encontro o marcador registava (67-84).

O sistema de disputa em vigor aumenta a importância do 1º jogo, uma vez que em caso de derrota caseira dificilmente o pior classificado da fase regular irá depois vencer o 2º e o 3º jogo fora. Na situação inversa, o sistema resulta em pressão adicional no 2º jogo sobre o melhor classificado da fase regular, que fica obrigado a ganhar para ter direito à “negra”. Os resultados “normais” serão por isso a passagem de Atlético, Estoril e Academia à fase seguinte. No Restelo a expectativa é diferente e será de esperar elevada competitividade. O Belenenses vai certamente procurar inverter a eliminatória a seu favor tirando partido do factor casa, ao passo que o Moscavide tentará confirmar já no sábado a vantagem conquistada.

Os jogos 2 disputam-se no próximo sábado e, se necessário, disputam-se no domingo os jogos 3

27 de Abril

  • Academia-Cruz-Quebradense às 15:00h no Pav. da Esc. Sec. do Lumiar
  • Estoril-Seixal às 16:30h no Pav. de Manique-Salesianos
  • Atlético-Ginásio Olhanense às 17:00h no Pav. da Tapadinha
  • Belenenses-Moscavide às 20:30h no Pav. Acácio Rosa

28 de Abril

  • Belenenses-Moscavide às 14:30h no Pav. Acácio Rosa
  • Academia-Cruz-Quebradense às 15:30h no Pav. da Esc. Sec. do Lumiar
  • Atlético-Ginásio Olhanense às 18:00h no Pav. da Tapadinha
  • Estoril-Seixal às 18:30h no Pav. de Manique-Salesianos

 

 


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