Minuto 35 fatídico
 
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Minuto 35 fatídico

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altVukovar (Croácia) – Começou hoje nesta cidade (Grupos C e D) e em Vinkovci (Grupos A e B)o Campeonato da Europa de Sub-18 Femininos, Divisão A, que irá decorrer até ao próximo dia 25.

A estreia da selecção portuguesa no lote das 16 melhores equipas europeias pautou-se por uma imagem de clara inferioridade, acusando demasiado a responsabilidade, como se as adversárias fossem uns papões. Perder um jogo e sofrer apenas 42 pontos é sinal de uma fragilidade ofensiva que sinceramente não esperávamos.

É-nos difícil fazer a análise de um jogo em que tudo ou quase tudo correu mal às comandadas de Kostourkova. De uma ineficácia gritante a atacar a zona 1x2x2 montada pelas suecas, Portugal melhorando a atitude defensiva após o intervalo (13-23), conseguiu no 3º quarto (10-4) limitar o ataque adversário a escassos 4 pontos (2 lances livres no minuto 29 e um cesto de campo da autoria da capitã sueca, a base Emma Eriksson, a 10 segundos da buzina).

No último período (11-15) o seleccionado luso manteve o jogo perfeitamente em aberto até aos 28-30 (minuto 33), com Sofia Pinheiro (o seu único triplo) e Joana Soeiro a reduzirem o prejuízo que à entrada do minuto 32 estava em 7 pontos (23-30) depois de Eriksson ter acertado o seu 3º triplo. A 4ª falta de Joana Soeiro, com 5 minutos e meio para jogar, obrigou Kostourkova a resguardá-la no banco. Num ápice Portugal consentiu um parcial de 0-5, com a 4ª bomba de Eriksson a cair seguida de um turnover luso que Hanson aproveitou para em contra ataque fazer 28-35, ainda no minuto 35. Fatal para as aspirações lusas esse minuto, porque apesar de a nossa seleccionadora ter parado de imediato o cronómetro, a equipa não mais se encontrou. Nesses 5 minutos finais as nossas representantes apenas conseguiram marcar 6 pontos, sendo 2 de lance livre e mais 2 duplos. Mas falharam mais 5 tentativas da linha de lance livre, indicador onde estiveram uma sombra do habitual (37%), com 12 lances livres desperdiçados em 19 tentados.                      

Resultado final: Portugal 34-42 Suécia

Destaque nas vencedoras para a prestação da capitã Emma Eriksson (16 pontos, 4/9 nos triplos, 5 ressaltos ofensivos, 3 assistências, 1 roubo e uma falta provocada), que na nossa opinião foi quem ganhou o jogo. Todavia a MVP da partida acabou por ser a poste Veronika Mirkovic (13,5 de valorização) ao contabilizar 4 pontos, 9 ressaltos sendo 5 ofensivos, duas assistências, 3 roubos, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas. Referência também para a extremo Gabriella Hanson (9 pontos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas com 1/3 nos lances livres) e para o contributo na luta das tabelas dado por Moa Lundqvist (9 ressaltos) e Elsa Paulsson (6 ressaltos sendo metade ofensivos).

Na selecção lusa ninguém jogou bem. Mesmo assim as mais valiosas foram Emília Ferreira (4 pontos, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 roubo, 3 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas com 2/4 nos lances livres), Joana Soeiro (9 pontos, 2/8 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, 4 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 1/2 nos lances livres) e Maria Kostourkova (5 pontos, 2/3 nos duplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo e 4 faltas provocadas com 1/7 nos lances livres).

A vitória da Suécia assentou fundamentalmente na superioridade manifestada nas tabelas (40-51 ressaltos), nomeadamente na tabela ofensiva (13-23), já que na tabela defensiva o equilíbrio foi evidente (27-28). Se juntarmos a isso o menor número de turnovers (23-17), o maior número de bolas recuperadas (8-14) e o maior colectivismo (7-9 assistências), está explicado o maior número de posses de bola que se traduziram em mais 21 lançamentos de campo (50-71). A eficácia das suecas também foi muito fraca nos lançamentos de campo (24%-23%), tanto nos duplos (24%-24%) como nos triplos (23%-21%), mas concretizaram o dobro dos tiros do perímetro que a nossa equipa (3 contra 6).

O único indicador onde Portugal teve vantagem foi nas faltas provocadas (19-12), mas deitou tudo a perder com a ineficácia anormal da linha de lance livre (37%-57%), pois desperdiçou 12 das 19 tentativas a que teve direito, enquanto as suecas só falharam 3 dos 7 tentados.                

Ficha de jogo

Sports Hall Borovo

Portugal (34) – Joana Soeiro (9), Laura Ferreira (2), Joana Cortinhas, Josephine Filipe (6) e Emília Ferreira (4); Simone Costa (3), Maria Kostourkova (5), Sofia Pinheiro (3), Chelsea Guimarães (2) e Susana Lopes

Suécia (42) – Emma Eriksson (16), Mathilda Agren (3), Gabriella Hanson (9), Elsa Paulsson  e Veronika Mirkovic (4); Amanda Kantzy, Moa Lundqvist (2), Anna Lundquist, Linnea Rosendal, Rebecka Garderyd e Nathalie Linden

Por períodos: 9-14, 4-9, 10-4, 11-15

Árbitros: Alfred Jovovic (CRO), Emad Karovic (BIH) e Yury Ihnatsyeu (BLR)

Pedro Coelho, o árbitro português que acompanha a nossa equipa, apitou o Eslovénia-França, tendo uma boa actuação.        

Resultados da 1ª jornada:

Grupo A – Turquia 71-60 República Checa e Bielorússia 59-71 Holanda

Grupo B – Inglaterra 53-77 Rússia e Espanha 80-48 Croácia

Grupo C – Grécia 52-65 Sérvia e Portugal 34-42 Suécia  

Grupo D – Eslovénia 49-70 França e Itália 66-44 República Eslovaca

Amanhã Portugal defronta a Sérvia (13h45), seguindo-se o Suécia -Grécia (16H00).

 

 


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