O domínio da Big Apple
 
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O domínio da Big Apple

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Carmelo AnthonyNo ano em que Boston decidiu recomeçar do zero, a grande disputa pela divisão do Atlântico ficará a cargo das duas equipas da cidade que nunca dorme, Nova Iorque.

Mais abaixo Boston, Toronto e Philadelphia lutarão para fugir à mediocridade.

Apenas uma nota inicial: a ordem escolhida para apresentar as equipas tem como base a classificação final da fase regular 2012/13.

New York Knicks

A mais famosa equipa da cidade vem de uma grande temporada que terminou com 54 vitórias e com o 2º lugar da conferência Este. Contudo, a excelente campanha da fase regular não teve o melhor seguimento nos playoffs com os Knicks a serem eliminados pelos Indiana Pacers nas nas meias-finais da conferência. Este ano, a ambição permanece a mesma e apesar da perda de alguns jogadores influentes como o base Jason Kidd ou os atiradores Steve Novak e Chris Copeland, os Knicks apresentam o mesmo treinador e um plantel bem apetrechado.

A grande figura do conjunto continua a ser Carmelo Anthony, cuja pontaria e afinidade com os cestos apenas tem um rival à altura em Kevin Durant. Os Knicks contam ainda com a experiência de Raymond Felton e Pablo Prigioni para meter a máquina nova-iorquina a carburar, com a presença física de Tyson Chandler e Amare Stoudamire para dominar o jogo interior e claro com a pontaria de Bargani e a irreverência de J.R. Smith para desequilibrar qualquer desafio a seu favor.

Os Knicks partem para esta época com o título como objectivo, mas a presença nas finais da conferência Este seria já um feito notável para o conjunto tendo em conta a valia dos seus competidores.

Brooklyn Nets

Os Nets do russo Mikhail Prokhorov apostam as fichas todas este ano, com a chegada dos veteranos Kevin Garnett e Paul Pierce a Brooklyn. Estes dois all-star juntam-se ao trio composto por Deron Williams, Joe Johnson e Brook Lopez para formar o cinco inicial mais caro da liga. Terry, Kirilenko, Blatche, Evans, Teletovic e Livingston são opções válidas vindas do banco e que contribuem para o aumento da folha salarial da equipa de Brooklyn, que neste capítulo domina claramente a competição. No entanto, os custos parecem não ser um problema para Prokhorov que se propõe a gastar qualquer coisa como 180 milhões de dólares este ano, dos quais praticamente 90 milhões se devem a taxas de luxo.

Mas se a experiência impera dentro de campo, no banco os Nets terão um estreante, Jason Kidd, que no final da época transacta colocou um ponto final na sua carreira enquanto jogador. Foram 20 anos ao mais alto nível que fazem do actual líder dos Nets uma das individualidades mais respeitadas da NBA. A grande dúvida destes Nets será saber até que ponto conseguirá o jovem treinador conduzir os seus antigos rivais e actuais atletas a altos voos.

Tal como os Knicks, tambem os Nets apontam ao título, ainda para mais perante o investimento avultado dos seus responsáveis. No papel os Nets são fortíssimos, mas só o tempo dirá se conseguirão desafiar Heat, Bulls e Pacers.

Boston Celtics

Este será um ano de renascimento para os verdes de Boston. Depois da saída de Ray Allen no verão passado, este ano foi a vez de Garnett e Pierce dizerem adeus a Boston, pondo fim a um ciclo que valeu o último dos 17 títulos da história dos Celtics. Dos mais conceituados, apenas o base Rondo permanece no conjunto, sendo ainda incerto se a sua ligação ao clube se manterá por muito mais tempo, tendo em conta alguns rumores que dão conta de alguma insatisfação do irreverente base. Mas por enquanto Rondo tem contrato com os Celtics.

A saída de Pierce e Garnett acaba por abrir as portas a elementos mais jovens e promissores como Jeff Green, Jared Sullinger ou mesmo o rookie Kelly Olynyk, que terão assim mais oportunidades de crescer. Os Celtics mantêm no seu plantel alguns jogadores interessantes como Avery Bradley, Courtney Lee ou Brandon Bass e obtiveram na troca com os Nets outros bons valores como Gerald Wallace, Kris Humphries ou MarShon Brooks. Resta agora saber de que forma o jovem e inexperiente (a este nível) treinador Brad Stevens será capaz de lidar com a exigência do mundo da NBA, depois de uma bem sucedida carreira no basquetebol universitário.

Sem grandes expectativas para esta temporada, os Celtics apontam à presença nos playoffs e caso o consigam poderão dar-se por satisfeitos, apesar de hipotecarem as suas hipóteses de escolher um dos mais promissores atletas no próximo draft.

Philadelphia 76ers

Mais uma equipa em contenção de custos e que parte para esta temporada com muito poucas expectativas. Depois da aposta completamente falhada em Andrew Bynum, os Sixers optaram por revolucionar e rejuvenescer ainda mais o seu plantel. A juntar à saída de Bynum, que não chegou a estrear-se com a camisola dos Sixers, o conjunto de Philadelphia deixou partir o base all-star Jrue Holiday e os extremos Dorell Wright e Nick Young, apostando no crescimento de Evan Turner e do base rookie Michael Carter-Williams.

Tambem no banco os responsáveis dos Sixers apresentam uma cara nova com a chegada de Brett Brown, treinador que na última década esteve ligado a muitos dos sucessos dos Spurs de Greg Popovich. Quem aparentemente poderá não se chegar a estrear esta época é o jovem poste Nerlens Noel, apontado como provável primeira escolha do passado draft, mas que devido à grave lesão no joelho acabou por ser escolhido apenas na 6ª posição pelos New Orleans Pelicans. Noel viria a ser trocado logo de seguida para Philadelphia pelo base Jrue Holiday, mas segundo as mais recentes notícias a recuperação da grave lesão está a demorar mais do que o previsto inicialmente e a época poderá estar mesmo em risco.

Os Sixers lutarão esta época para fugir aos últimos lugares da classificação, apostando no crescimento dos seus jovens e apontando ao draft do próximo ano.

Toronto Raptors

Outro conjunto que tudo fará para fugir à mediocridade e que caso consiga dar seguimento à boa pré-temporada realizada poderá mesmo dar um salto e quem sabe chegar aos playoffs. Os Raptors viram partir Andrea Bargnani que nunca atingiu em Toronto o potencial que levou os seus responsáveis a escolhê-lo na 1ª posição do draft de 2006. Linas Kleiza e Alan Anderson são outras das saídas dos Raptors, que mantiveram no entanto, grande parte da sua espinha dorsal.

Na sua primeira época a tempo inteiro com os Raptors, Rudy Gay é a cara do conjunto canadiano, que mantem o treinador Dwane Casey, assim como elementos capazes de contribuir como Kyle Lowry, DeMar DeRozan, Landry Fields, Jonas Valanciunas ou mesmo Terrence Ross. Em termos de reforços não há grandes nomes, mas ainda assim há que contar com o contributo de Steve Novak, Tyler Hansbrough, D.J. Augustine e eventualmente do angolano Carlos Morais, caso consiga ganhar um lugar na equipa.

As expectativas dos Raptors passam por tentar chegar aos playoffs. Mas mesmo que o consigam, a passagem à segunda ronda não passa de uma miragem.

 

 


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