Jogo interminável
 
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50 anos minibasqueteComo dissemos, quando divulgámos a nossa iniciativa, vamos a qualquer canto e recanto do mundo para falarmos de minibásquete. Recentemente, fomos a Torres Novas, a casa do Vítor Sepodes e em breve contaremos com o seu depoimento,

que começa em terras moçambicanas. Hoje é exatamente para Moçambique que vamos. Fomos pedir a António Lopes, que vive atualmente em Maputo o seu depoimento. Conseguimos o testemunho de alguém que jogou minibásquete na cidade da Beira onde tudo começou pela mão de Cremildo Pereira. Para conhecimento dos mais novos, António Lopes, é licenciado em educação física e em comunicação social e treinador de basquetebol. Depois da sua participação como responsável pela área da comunicação social no Mundial de Juniores em 1999, trabalhou vários anos na Federação Portuguesa de Basquetebol, como responsável pelo gabinete de imprensa e editor do Jornal de Basquetebol. O seu depoimento é um verdadeiro hino ao espírito do minibásquete.


Jogo interminável

O minibásquete é um jogo interminável. O meu ainda não acabou. Já escoaram mais de 40 anos desde que, pela primeira vez, agarrei numa bola de minibásquete. Na Beira, em Moçambique. O minibásquete ofereceu-me amigos para a vida e uma alegria cúmplice e emocionante, que ainda hoje perduram. É uma espécie de marca genética impressa na nossa existência. Uma generosidade que me invadiu a vida, desde o primeiro momento.

Verdadeiro ritual de iniciação, o minibásquete fez-me desportista, praticante, árbitro, treinador, dirigente e até jornalista. Tudo foi mágico ao ritmo alegre de uma bola tocada por inúmeras mãos, de amigos e companheiros que apareciam em cada esquina. Foi fácil começar esta aventura: juntei uma dezena de amigos, todos juntos fomos pedir camisolas iguais ao gerente de uma empresa que era amigo do meu pai, arranjámos um amigo mais velho para treinador e apresentámo-nos à organização do primeiro torneio na minha cidade, que nos deu uma bola para começarmos a jogar. E assim foi durante alguns anos, mágicos porque andava sempre com a bola debaixo do braço, atirada a cada ramo de árvore feito cesto, onde o jogo da fantasia podia ter lugar, por breves instantes que fosse.

O minibásquete iniciático continua a ser generoso comigo. Pessoal e profissionalmente foi referência de passos dados nesta ou naquela direção nos anos subsequentes. O minibásquete é uma escola e foi daquelas que mais gostei de frequentar. Aprendi muito e nela fui muito feliz. No minibásquete lancei sonhos, passei solidariedade e driblei adversidades.

A partilha das alegrias, tristezas e responsabilidades entre os membros da equipa foi, seguramente, o que mais perdurou na minha vida como ensinamento e saber adquirido através do minibásquete que me foi apresentado. A paixão pelo jogo, renovada a cada cesto conseguido, contagiou outras minhas vidas que pareciam expandir-se a partir do minibásquete, onde também comecei a aprender a autonomia e a responsabilidade individual necessárias para integrar um coletivo que tem um desejo comum.

O minibásquete é “muita” fixe!

 

Comentários 

 
+2 #1 San Payo 28-02-2014 12:26
Belo texto e um forte abraço
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