Desporto para toda a vida
 
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Desporto para toda a vida

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Mário LemosNesta passagem da reportagem da “Bola” que estamos a transcrever vamos escutar o  Prof. Mário Lemos. Contudo pegando nas palavras de San Payo Araújo,

”as ideias às vezes demoram a entrar nas rotinas, mas passados alguns anos estão de tal modo interiorizadas, que já poucos ou ninguém se questiona.”

No início da década de setenta do século passado, certamente por motivos sociais e culturais, que Mário Lemos queria alterar, como podemos observar, nas reacções das crianças relatadas por Jorge Schnitzer não era consensual a existência de equipas mistas.

Rapazes ameninados e meninas arrapazadas

Como reagem as crianças a esta situação? Há quem concorde e quem não concorde:

  • ”As raparigas correm muito pouco e se há outras raparigas na mesma equipa. elas nunca passam a bola aos rapazes. Assim perdemos os jogos porque elas são também, muito mais fracas e não correm nada" - Gonçalo Muller de Andrade, 10 anos;
  • "Eu estou de acordo com equipas mistas, até porque há raparigas que jogam melhor que alguns rapazes" - João José Conceição Pedro, 11 anos;
  • "Acho bem que que os rapazes sejam mais fortes que nós raparigas. Até porque, um dia quando se casarem, serão eles os chefes de família" - Maria Cândida Noiases, 11 anos.

As opiniões são as mais diversas. Há crianças que gostam e não gostam. Elas foram ouvidas – e continuam a sê-lo – sobre o sistema.

  • “Os rapazes estão a ser prejudicados, não só porque as equipas com elas se tornam mais fracas, como também os rapazes com a convivência com elas ser tornam com elas se tornam “ameninados” - Fernando Carlos Sales, 11 anos;
  • “Não concordo totalmente. O que acontece é haver casos de rapazes que nunca saem de casa e sendo criado só com a irmã se tornam ameninados por causa deste convívio.” - Fernando Igreja Pinto, 12 anos;
  • “Não percebo porque é que, nesse caso, não é a irmã que se torna “arrapazada” - Olga Maria Ribeiro, 10 anos.

Desporto para toda a vida

Rapazes e raparigas, em conjunto. Equipas mistas, pela primeira vez no desporto português. Pela primeira vez mil jovens alinham num jogo novo.

“O que se pretende fundamentalmente – diz o professor Mário Lemos, um dos grandes entusiastas da iniciativa – é preparar os jovens para as situações que vão encontrar, futuramente, na sua vida. Não se pretende preparar os jovens para ser grandes futuros jogadores de basquetebol.

Pretende-se apenas combater a inércia provocada pela vida actual – as escadas que não se sobem, porque há elevadores, os passos que não se dão porque há automóveis, o ar poluído que se respira etc.. etc.. e, sobretudo criar uma actividade desportiva que siga os jovens por toda a sua vida. Não podemos esquecer-nos de que, para muitos, o ciclo preparatório significa o fim da escolaridade do jovem, o qual nunca mais praticará desporto até ao resto da sua vida se não se lhes der meio para que eles elejam como companhia para a sua vida, no futuro, uma modalidade desportiva."

 

 


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