Rescaldo do 9º lugar
 
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Rescaldo do 9º lugar

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altMaria Kostourkova, Simone Costa e Carolina Bernardeco em destaque no 9º lugar alcançado no Europeu de Sub-18 Femininos em Matosinhos.

Terminou com saldo francamente positivo a participação da Selecção Nacional de Sub-18 Femininos no Campeonato da Europa do escalão, Divisão A, que se disputou em Matosinhos, de 17 a 27 de Julho.

Repetir o 9º lugar na elite europeia (as 16 melhores selecções da Europa), pelo 2º ano consecutivo não é tarefa fácil. Mais ainda: estivemos a um passo de entrar nos 8 primeiros, o que passaria a ser a melhor classificação de sempre, em termos de selecções nacionais, quer masculinas quer femininas. No Grupo F da 2ª fase, o 3º (Croácia) e 4º classificado (Holanda) passaram aos quartos-de-final, num desempate a 4, tendo sido afastados República Checa (5º) e Portugal (6º), por cesto-average. Curiosamente no jogo realizado com a Croácia a vitória foi lusa por 15 pontos (59-44)….. e no final a Croácia foi 8ª classificada. Mas são estas as regras e não há nada a fazer.

Portugal terminou com 5 vitórias e 4 derrotas (contra 6V-3D no ano passado), mas alcançou precisamente a mesma posição (9º lugar). E atrás de nós ainda ficaram: Eslovénia, República Checa, Polónia, Lituânia, Grécia, Turquia e Suécia, tendo descido estes 3 últimos, por troca com Hungria, Estónia e Israel que garantiram a subida à Divisão A, para o próximo ano.

Da análise individual da selecção portuguesa, não restam dúvidas de que a jogadora em maior destaque, voltou a ser, tal como em 2013, a poste Maria Kostourkova. Contando já no seu currículo com 6 presenças em Campeonatos da Europa (2 Sub-16, 3 Sub-18 e 1 de Sub-20), a jovem Maria (17 anos feitos em Abril) melhorou os seus indicadores em relação ao que fizera em 2013 (na Croácia). Vejamos os números e o seu posicionamento nos diversos rankings:

. Melhor marcadora portuguesa (média de 13,9 pontos/jogo) e 8ª no ranking
. Melhor ressaltadora da equipa (média de 10,6 ressaltos/jogo) e 2ª no ranking, atrás da russa Tatiana Sema (11,3 ress/jogo)
. Ressaltos ofensivos (3,6 ressaltos/jogo) - 1ª da equipa e 2ª do ranking
. Ressaltos defensivos (7,0 ressaltos /jogo) - 1ª da equipa e 3ª do ranking
. % Lançamentos de campo (52,9%) - 1ª da equipa e 3ª do ranking
. % Lançamentos de 2 pontos (52,9%) - 1ª da equipa e 5ª do ranking                
. Faltas provocadas (4,3 fp/jogo) - 1ª da equipa e 6ª do ranking
Foi ainda a jogadora que fez mais duplos-duplos (5 em 9 jogos), à frente da lituana Daugile Sarauskaite (4 em 9 encontros). Foi a portuguesa que mais tempo de utilização teve (31,9 minutos/jogo), sendo a 10ª mais utilizada de todas as jogadoras participantes.

Merecem igualmente referência as suas companheiras de equipa:

. Simone Costa: melhor portuguesa nos roubos (2,4 rb/jogo) e 12ª no ranking; melhor portuguesa na % de Lances Livres (75,9%) e 6ª no ranking; 2ª melhor marcadora da equipa (11,9 pontos/jogo) e 17ª no ranking; 2ª da equipa nas faltas provocadas (3,6 fp/jogo) e 17ª no ranking; 2ª portuguesa nas assistências (2,9 ass/jogo) e 7ª no ranking; 2ª da equipa nos Lançamentos de Campo (41,5%) e 17ª no ranking; 2ª da equipa na % Lançamentos de 2 pontos (47,8%) e 17ª no ranking; 2ª da equipa na % Lançamentos de 3 pontos (25,9%); 2ª portuguesa mais utilizada (31,0 minutos/jogo) e 14ª no ranking.

. Carolina Bernardeco: melhor portuguesa nas assistências (3,7 ass/jogo) e 2ª no ranking, atrás da russa Kseniia Levchenko (5,6 ass/jogo); melhor portuguesa na % Lançamentos de 3 pontos (32,4%) e 22ª no ranking; 2ª da equipa nos roubos (2,1 rb/jogo) e 16ª no ranking; 3ª melhor marcadora da equipa (8,2 pts/jogo) e 3ª portuguesa mais utilizada (29,3 minutos/jogo) e 20ª no ranking.

Em termos colectivos merecem destaque os lugares de honra conseguidos pela equipa de Mariyana Kostourkova, nomeadamente:

. 3º nas Assistências (11,7 ass/jogo), atrás da Rússia (15,9 ass/jogo) e da Espanha (12,6 ass/jogo).
. 3º na % Lançamentos de Campo (39,6%), atrás da Espanha (40,4%) e à frente da Rússia (39,4%).
. 3º na % Lançamentos de 2 pontos (43,6%), entre a Sérvia (44,0%) e a Itália (43,4%).

Nos restantes indicadores o posicionamento foi o seguinte:

. Pontos marcados – 55,6 pts/jogo (11º)
. Pontos sofridos – 55,6 pts/jogo (5º)
. % Lançamentos de 3 pontos – 26,5% (11º), atrás da Espanha (26,6%)           
. % Lançamentos Livres – 65,1% (13º)
. Total de Ressaltos – 37,0 ress/jogo (12º), à frente da Sérvia (36,8 ress/jogo), Turquia, Grécia e Itália (31,0 ress/jogo)
. Ressaltos ofensivos – 11,2 ress/jogo (9º), à frente da Turquia, Croácia, Rússia, Sérvia, Holanda, Itália e Grécia
. Ressaltos defensivos – 25,8 ress/jogo (12º), à frente da Rep. Checa, Turquia, Grécia e Itália 
. Roubos – 9,3 rb/jogo (8º)
. Turnovers – 18,6 T.O./jogo (11º), melhor que a Espanha (18,7 T.O./jogo)  
. Faltas provocadas – 16,4 fp/ jogo (9º)
. Desarmes de lançamento – 2,4 dl/jogo (8º)

Para a história ficam os nomes das 12 jogadoras que mais uma vez honraram a camisola das quinas, do nº 4 ao nº 15: Maianca Umabano (GDESSA), Emília Ferreira (GDESSA), Carolina Bernardeco (GDEMA Menéres), Susana Lopes (SC Coimbrões), Francisca Meinedo (CPN), Simone Costa (S. Algés D.), Maria Kostourkova (CRCQ Lombos), Carolina Gonçalves (S. Algés D.), Sofia Almeida (CPN), Mª Inês Santos (CRCQ Lombos), Chelsea Guimarães (S. Algés D.) e Beatriz Jordão (NDA Pombal).

Na hora da retirada (esta foi a nossa última competição em que estivemos como dirigente da FPB) não podemos deixar de agradecer toda a colaboração, amizade, solidariedade e camaradagem, sem esquecer obviamente o profissionalismo exemplar revelado por todo o staff: a seleccionadora Mariyana Kostourkova, a treinadora adjunta Ana Margarida Faria, o secretário Nuno Manaia e a fisioterapeuta Ana Simões. Incluo neste agradecimento o Coordenador das selecções femininas, Ricardo Vasconcelos, que esteve sempre com a equipa, nos treinos e nos jogos (á excepção do último, frente à Eslovénia, pois teve que viajar para a Turquia a fim de frequentar o FECC em Konya) dando o seu contributo quando solicitado pela dupla técnica, sempre com o objectivo de ajudar a encontrar as melhores soluções para ultrapassar os problemas colocados pelas selecções adversárias. Um beijinho de amizade para a guia da nossa selecção, Alexandra Meinedo (irmã da Francisca Meinedo), que foi inexcedível de entrega, integrando-se perfeitamente no grupo e desempenhando a sua função com seriedade e dedicação.

Até sempre. Bem hajam.

 

 


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