Dos Globetrotters aos netos
 
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Dos Globetrotters aos netos

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Mário BarrosLembrar o passado a pretexto dos 50 anos do minibásquete obriga-me a reviver alguns dos momentos mais marcantes da minha infância.

Faço parte de uma geração que fazia do espaço das casas (interior ou exterior) de acesso à rua e de aros desenhados a giz nos portões de ferro o seu ‘playground’ de basquetebol.

Por influência de Armando Galvão (antigo jogador do Vasco da Gama), que observou as minhas habilidades a imitar os míticos Goose Tatum e Marques Haynes, dos Globetrotters, com a improvisada bola de trapos, fui ‘convocado’ para treinar no Parque das Camélias, no longínquo ano de 1947.

Aos 10 anos de idade comecei a jogar nos famosos ‘Superinfantis’ do Vasco da Gama, equipa que esteve na génese do que é hoje o minibásquete. E, nessa altura, havia já alguém que se preocupava em ensinar os mais pequenos: Aníbal Ribeiro.

O minibásquete conheceu a organização em Portugal a partir de 1964 e, desde aí, é o êxito que se conhece.

Para os que construíram esse cinquentenário passado de imenso orgulho fica a minha profunda admiração, tenham sido dirigentes ou treinadores, os principais artífices desta verdadeira epopeia que muito contribuiu para o desenvolvimento do nosso basquetebol.

Sobra-me, porém, muita vontade de reflectir sobre o presente e olhar para o futuro, no sentido de intervir para corrigir erros e oferecer mais e melhores oportunidades aos meus netos – e aos dos outros, já agora – que começam também a lançar ao cesto. A experiência de avô de praticantes de basquetebol é mais uma na minha infinita ligação à modalidade.

À distância da bancada, noto que a preocupação fundamental deve passar pelas seguintes questões:

  • Compete aos pais escolher o melhor para os seus filhos. E será que eles sabem qualificar a oferta disponível?
  • Compete aos monitores oferecer o melhor aos atletas. E será que eles não estão limitados na formação?
  • E compete aos dirigentes encontrar as soluções para disponibilizarem as condições exigidas por atletas, monitores e pais. E será que eles não estão condicionados na disponibilidade e na formação técnica para essa actividade?

Há, pois, que partir para a valorização das competências técnicas, pedagógicas, educacionais e organizativas de dirigentes, treinadores e, agora, também dos pais, que, são uma parte cada vez mais importante em todo este processo. Um processo no qual se exige que este triângulo de intervenientes actue num ambiente positivo: interno, perante opositores nos torneios envolvendo vários emblemas e diante dos jovens amigos (juízes).

Mais e melhor formação para todos é o que se exige nestas circunstâncias. E evoluir positivamente vale a pena. Haja vontade…  Podem contar comigo.

 


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