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FracoBom 

Ver coisas bonitasMais do que me preocupar com os X´s e os O´s, cada vez mais a minha atenção é seduzida para tentar compreender os processos de aprendizagem e como estes podem influenciar os comportamentos dos seres humanos.

A este nível os progressos das neuro-ciências tem dado um enorme contributo. Depois do “Erro de Descartes” de António Damásio, vou certamente ler o seu novo livro “A estranha ordem das coisas”.

Sabendo como estes temas me seduzem, uma vez mais tenho que agradecer ao amigo João Ribeiro, por me ter enviado um artigo de 31 de Outubro da agência Lusa intitulado “Sem educação, os homens vão matar-se uns aos outros”. A leitura deste artigo foi completada com a entrevista que António Damásio deu ao Jornal Público este último domingo com o título de “A vida é venerável, confusa, efusiva.”

Destes dois artigos há algumas passagens, que chamaram a minha atenção e que irei transcrever:

  1. O autor referiu que aquilo que fomos sentindo ao longo de séculos fez de nós o que somos hoje, ou seja, os sentimentos definiram a nossa cultura. António Damásio disse que o que distingue os seres humanos dos restantes animais é a cultura: “Depois da linguagem verbal, há qualquer coisa muito maior que é a grande epopeia cultural que estamos a construir há cem mil anos.”
  2. “No seu mais recente livro dá primazia aos sentimentos como formadores de consciência e motor da ciência e refere a necessidade de um pacto global sobre a educação.”
  3. “Durante o lançamento do livro, o investigador usou o exemplo da Catalunha para criticar quem defende que o problema é uma abordagem emocional e não racional: “O problema é ter mais emoções negativas do que positivas, não é ter emoções.”

Muito poderíamos reflectir sobre estas transcrições, mas vou limitar-me a parafrasear a última citação e transpô-la para a realidade de muitos dos nossos jogos de formação: O problema não está na abordagem emocional e não racional dos jogos de formação, o problema é estes suscitarem muito mais emoções negativas do que positivas. Lembro-me de um jogo que assisti em Minde e que no final, apenas ouvi de parte a parte, críticas à arbitragem. Calmamente, transmiti às pessoas que me falaram, que a minha atenção tinha estado virada para as coisas bonitas que tinha acabado de ver. Dei exemplos, o empenho das duas equipas, um bom cesto, uma boa assistência, uma boa recuperação defensiva, factos que me tinham suscitado emoções positivas. Provocar emoções positivas ou negativas depende muito sobre o que é que nos centramos. Cada vez mais quero centrar-me nas coisas bonitas.

 

Comentários 

 
+1 #1 Humberto Gomes 07-11-2017 13:13
Meu caro San Payo. Se couber e disser algo a alguém, muito bem. Se não, tudo bem na mesma. Desde que, como tu, em defesa de causas e não em proveito próprio, valerá por dizer que contará muito e sempre a consciência de cada um, se e quando alicerçada no fator competência ! Oportuna a tua escolha e as referências feitas, numa "linha editorial" que nesta sociedade que nos querem impôr, muito mais do ter do que do ser, nos obriga, pelo tal imperativo de consciência, a sermos discípulos da revolução do conhecimento e, como nos é transmitido a ver, afinal, com as emoções mais positivas e menos negativas Felicitar-te pelas referências e pelo contributo a dar aos auto-convencidos. Aquele abraço.
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