Rudy Fernandez em Pequim
 
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Rudy Fernandez em Pequim

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altRudy Fernandez tem-se apresentado em grande nível nestes Jogos Olímpicos de Pequim 2008. No jogo da 2ª jornada diante da China, Rudy somou 25 pontos, 9 ressaltos e 8 assistências, conduzindo a sua selecção ao triunfo.

No entanto, passados apenas quatro dias, a selecção Espanhola foi derrotada pelos EUA por 119-82. A diferença de 37 pontos no marcador, deixou no ar a questão se os "Chicos de Oro" terão alguma hipótese se voltarem a defrontar os Americanos.

Fernandez em entrevista ao site da FIBA falou das possibilidades dos Espanhóis para o que falta do Torneio, antes do encontro dos quartos de final diante da Croácia.


FIBA: Rudy, de que forma é que a Espanha conseguiu reagir à humilhante derrota com os EUA?

Rudy: Esse resultado afectou-nos psicologicamente, sem qualquer dúvida. A equipa dos EUA é muita boa e entrou em campo determinada a vencer-nos. Contudo, penso que o resultado foi injusto. Não pondo em causa a vitória deles, penso que se tivessemos jogado melhor, não teríamos perdido por uma diferença tão grande.

FIBA: Que conclusões retiraram deste jogo?

Rudy: É muito difícil competir contra uma equipa como a dos EUA. Este jogo serviu para aprendermos com os erros que cometemos durante esse desafio, para que não os voltemos a cometer no futuro. Numa hipotéctica final contra os EUA vamos dar o nosso melhor.

FIBA: Além da derrota com os EUA, quais foram os aspectos positivos e negativos da participação da Espanha na fase de grupos?

Rudy: Penso que o aspecto mais positivo foi de que a equipa nunca se desuniu mentalmente. Realizamos maus jogos, especialmente o jogo com os EUA, mas mantivemos-nos sempre unidos enquanto equipa, apoiando os nossos companheiros e isso é bom. Pelo lado negativo, não estivemos muito bem nas primeiras partes dos jogos. Talvez contra uma equipa como Angola, possamos dar-nos a esse luxo e ainda voltar à partida, mas certamente não contra equipas como a da Croácia.

FIBA: A Espanha teve de se adaptar ao novo treinador Aíto Garcia Reneses após a saída de Pepu Hernandez. Conheces bem o Aíto, já que foste treinado por ele no DKV Joventud. Como tem sido esta transição para ti e para os teus colegas?

Rudy: Pepu e Aíto são treinadores parecidos mas pensam o jogo de forma diferente. Penso que o Aíto tem tentado introduzir as suas ideias neste curto período de tempo, ideias que já usava no DKV Joventud. Nós ainda não fomos capazes de nos adaptar completamente às suas ideias, mas estamos a melhorar. Este é um longo torneio e a melhor parte ainda está para vir. Agora temos de competir e vencer a partida dos quartos para podermos atingir o nosso objectivo, a conquista de uma medalha.

FIBA: Uma das maiores alterações de Aíto foi a elevada rotação dos seus atletas. E alguns dos jogadores já mostraram o seu descontentamento ao sair do campo. É este um dos trunfos de Aíto?

Rudy: As rotações do Aíto, já as conhecia do Joventud. Ele quer que os jogadores dentro do campo estejam sempre a 100%. É por isso que ele faz tantas substituições, para não ter jogadores cansados dentro do campo. É verdade que isto não é o DKV Joventud e que na selecção Espanhola temos muitos bons jogadores capazes de jogar muitos minutos. Mas a equipa tem de se habituar à filosofia do Aíto e penso que, a pouco e pouco, estamos a conseguir fazê-lo.

FIBA: O próximo jogo da Espanha é frente à Croácia. Que hipóteses tem a Espanha contra a equipa de Jasmin Repesa?

Rudy: A Croácia tem estado a realizar um grande torneio e conta com muitos jogadores experientes. São um adversário muito complicado, como pudemos comprovar no ano passado em que perdemos para eles na fase de grupos do Eurobasket. Mas acredito que se jogarmos o que sabemos, não vamos ter problemas.

FIBA: Rudy, tens estado a realizar um torneio excepcional até ao momento, após uma época em que lideraste o Joventud à conquista da Copa do Rei e ao título da ULEB Cup. Estás no auge da tua carreira?

Rudy: Não penso que tenha atingido ainda o meu melhor. Espero que não. Estou muito confiante e preparado para dar tudo por esta equipa. Tive sorte de poder fazer parte da selecção que esteve em Atenas em 2004 e estive muito perto de poder lutar pelas medalhas. Penso que este ano temos uma boa equipa e algumas hipóteses de conquistar uma medalha, por isso vamos dar tudo por tudo.

FIBA: Outro jovem Espanhol tem estado em destaque neste torneio, o Ricky Rubio. Tendo jogado com ele no Joventud, podes-nos dizer o que pensas dele?

Rudy: Penso que ele é um jogador muito talentoso, que está a ganhar o seu espaço em Espanha e no basquetebol mundial. Penso que ainda tem muito para evoluir, mas com 17 anos, terá muito tempo para o conseguir. Com a idade que tem, é incrível o que ele está a fazer.

 

 


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