Que planos de retoma…
 
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Que planos de retoma…

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Que planos de retoma…Mais do que uma década a escrever todas as semanas artigos para o Planeta Basket, é natural que, de formas e em momentos diferenciados, há ideias que repito. Uma dessas situações é o apelo que por diversas vezes fiz para pararmos para pensar.

Escrevi em Dezembro de 2018, “Nós vivemos enquanto sonhamos e morremos quando deixamos de ter sonhos, pelo que sugiro que criemos o dia de parar, para pensar. Nesse dia ficávamos em casa e a única coisa que deveríamos fazer era pensar.

Fruto das circunstâncias somos obrigados a ficar em casa e será que estamos a aproveitar esta excelente ocasião para reflectir e pensar? Falando das etapas iniciais da formação, que é o que mais me motiva a escrever todas as semanas, quando sairmos desta situação, que plano teremos como modalidade, para a retoma do minibásquete.

No minibásquete, e infelizmente fruto da nossa realidade, também nos sub-14, o processo de atracção, captação e fidelização de praticantes é decisivo. Este processo vai naturalmente perdendo importância à medida que os jovens vão ficando mais velhos. Quantos jovens entram no universo federado do basquetebol aos 16 ou 18 anos? Certamente já um número residual. Aqui reside uma das grandes diferenças entre o minibásquete, (excepção feita aos Sub-14), e os outros escalões.

Compreender a fundo este processo de atracção, captação e fidelização e saber desenhar um plano com esta finalidade é decisivo na retoma da modalidade é termos a capacidade de antevisão. Para tal seria muito bom nesta paragem, em vez de estarmos excessivamente centrados em apagar fogos, fazer um estudo, um levantamento, por escalão: de quantos jovens entram para a modalidade, nos Mini-8, Mini-10, Mini-12 e Sub-14; e qual o seu tempo de permanência (nº de épocas) na modalidade. Este levantamento, daria por escalão, uma clara imagem da taxa de fidelização/abandono da modalidade.

Um estudo sério sobre estes dados, assim como um levantamento criterioso das diversas estratégias, que são utilizados pelos clubes com mais sucesso neste processo de atracção e captação seriam decisivos para desenhar um plano, ou no mínimo fornecer orientações e instrumentos que ajudem os clubes, na atracção e captação de praticantes.

 

 


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