A força do intangível
 
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A força do intangível

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A força do intangível“Iniciei o basquete quando andava no 1º Ciclo, mais concretamente no 4º ano. No intervalo havia um senhor, chamado Afonso Domingos, que basicamente largava as bolas no recinto para que pudéssemos jogar livremente.” Estas foram as primeiras palavras de Manuel Fortes, presidente do BSA na sua recente entrevista ao PB,

que me inspiraram a escrever este artigo.

O intangível é o mais precioso dos bens.” | Manuel Alberto Pereira

Não conheço o senhor Afonso Domingos, nem penso que ele soubesse, que o seu simples ato de largar bolas no recinto de uma escola, no futuro iria resultar na existência de um clube em Santo André o BSA, que atualmente movimenta mais de 80 minis. Apesar de não o conhecer penso que o seu principal objetivo quando largava bolas de basquete para que as crianças brincassem e jogassem livremente era proporcionar o prazer das crianças e estimular outra modalidade para além do futebol. Contudo no centro da sua ação estariam essencialmente as crianças.

É aqui que entra o título deste artigo: a força do intangível. Muitas das nossas ações têm por vezes repercussões que nunca teremos a capacidade de imaginar. Ciente desta realidade é o que me leva sempre a dizer uma frase que já exprimi ao longo destes anos por diversas vezes: “Ninguém passa pela vida duma criança sem deixar uma marca, a nossa principal responsabilidade é que essa seja uma marca positiva.”

Pelo profundo prazer de ensinar crianças e apoiar jovens treinadores, agora a viver grande parte da minha vida na pacata aldeia de Melides, passo diversas vezes pela Vila Nova de Santo André, onde mais de 80 crianças praticam regularmente minibásquete. Por mera curiosidade ou coincidência, nunca pensei encontrar em Santo André, hoje já adultos, dois minis que passaram por jamborees, o Carlos Lourenço, jogador da equipa sénior e o André Cruz treinador-adjunto dos seniores e coordenador da formação.

Para que as coisas aconteçam é necessário agir, como por exemplo a paciência do senhor Afonso Domingos a largar bolas no recinto da escola para as crianças brincarem. Contudo por detrás dessas ações, neste caso, de enorme simplicidade mas em simultâneo de enorme sentido humano, há muitas das vezes, algo de sublime e intangível. Obrigado, senhor Afonso Domingos.

 

 


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