A excelência: um hábito, não um meio
 
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A excelência: um hábito, não um meio

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A excelência: um hábito, não um meioHavíamos firmado o compromisso, a quando deste (novo) regresso à tribuna do PB, que 'entraríamos em campo', duas vezes por mês: na última 5ª feira de cada mês e sempre ao dia 12 (Luís do Ó, nosso querido companheiro, a quanto - gostosamente - obrigarás!).

Hoje, dia 12, com a 'Festa do Basquetebol' a decorrer, no momento em que se disputam os jogos das 2ª e 3ª fases, e porque poderá vir suceder a alguns dos mais de 800 jovens nela participantes, no percurso das suas vidas de basquetebolistas, ocorreu-nos dar uma pincelada sobre: "A excelência: um hábito, não um meio".

Se é bem verdade que o desporto nasceu como Ética: "Conjunto de coisas que fazemos e atitudes que tomamos com 'todo o mundo' a nos observar", não se entenderá a sua prática sem a observância de uma conduta Ética.

Enquanto atividade humana e não só uma atividade física, espaço e tempo, então, para uma prática saudável, respeitando princípios e valores, e se exaltar e promover esse excelente veículo de pedagogia e desenvolvimento.

Enquanto atentos, reconheçamos que se trata de uma nova ciência social e humana, razão pela qual só com ciência humana será entendível estudar-se e... praticar-se.

Percorramos esse caminho, para não sermos apanhados desprevenidos e em que, vezes quantas, se pode passar de um sempre desejável estado de motivação para, ao invés, nos poder surgir uma 'convidada' indesejável: a frustração.

Presumidamente atentos, ocorreu-nos trazer ao 'palco dos acontecimentos' - sem ruído nem holofotes acesos -, mestre - porque (muito) sábio! - Aristóteles: "Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um meio mas um hábito".

Desafio lançado, para eventualmente não ficarmos desiludidos com a esperança de que, com claros objetivos pedagógicos da prática desportiva, a mesma não se reduza, se minimize ao estudo do que acontece nos jornais, no quase sempre irresponsável debate televisivo, na janela permanentemente aberta das redes sociais ou na...rua!

Não nos deixemos anestesiar, face ao entusiasmo que o espetáculo desportivo possa despertar. É que estamos a 'habitar' numa sociedade, não poucas vezes, injusta, como é a nossa.

Para uma prática desportiva saudável, bem orientada e com objetivos claramente definidos, torna-se imprescindível ter presente o indispensável contributo dos (bem formados e competentes) agentes desportivos, que não por via dessa semente venenosa que dá pelo nome de demagogia. Demagogia que, em múltiplas circunstâncias, chega ao ponto dos seus fazedores serem vistos e observados, até com ar professoral, por uma legião de basbaques que, imagine-se (!), chega ao ponto de lhe prestar vassalagem.

Importará, assim, um não declarado aos ´técnicos de bancada, versus gabinete'..., antes com uma postura, responsável e responsabilizante, proporcionando aos elementos fundamentais do desporto: os praticantes (!) um caminhar na via da sabedoria, da ciência e da reflexão crítica de quantos operam nesse espaço.

Como diriam os antigos latinos, "non nova sed nove", não coisas novas, mas de maneira nova.

A fechar este 'time out', tempo ainda para trazermos ao 'terreno' (onde tudo acontece e se resolve) outro grande mestre - porque sábio! - António Damásio, ilustre médico neurologista e neurocientista, e religiosamente guardarmos esta sua ideia-pensamento: "Antes de chegar ao saber é preciso percorrer o ser e o sentir".

Com a permissão do mestre, acrescentaremos: Sublime!

Votos de um bom desfrutar de resto da 'Festa do Basquetebol'.

Com afeto, aquele abraço.

 

 


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