Ano novo, velhos hábitos?
 
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Ano novo, velhos hábitos?

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Ano novo, velhos hábitos?Ano novo, vida nova é um daqueles chavões que se ouvem cíclica e repetidamente sempre que um ano começa. No início do ano passado, foi com um misto de satisfação e alguma curiosidade, que li no site da FPB a ata da primeira reunião da direção de 2022, o seguinte:

O vice-presidente Miguel Pereira fez um ponto de situação sobre o projeto Começar bem – O minibásquete como ponto de partida, apresentado à Direção na última reunião pelo diretor nacional de minibásquete Sérgio Rosmaninho, informando que o projeto foi apresentado às Associações na reunião realizada a 8 de Dezembro, para debate e recolha de contributos, ainda não teve oportunidade para ser discutido com a Coordenação Técnica Nacional, nomeadamente com os diretores técnicos regionais, dado que houve necessidade de dar prioridade a temas relacionados com o impacto da pandemia. Não está ainda fechado e pronto para ser levado à prática, mas continua a ser trabalhado e melhorado.

Dado o meu afastamento das estruturas federativas não sei que continuidade teve este projeto, mas tanto quanto me vou apercebendo, nos diversos clubes pelos quais fui convidado para transmitir um pouco da minha experiência, o minibásquete real e não o minibásquete dos projetos e relatórios, o minibásquete de quem anda no terreno, nunca ouviu falar neste projeto.

Realizar eventos, promover ações de formação e acompanhamento técnico aos clubes que o solicitam, vale muito mais que projetos, nomeadamente, se estes não saírem do papel. Por todo o lado onde vou, encontro por exemplo sempre alguém ligado aos jamborees, até na minha recente viagem de lazer à Turquia no mesmo grupo em que eu viajava, estava a Beatriz Costa, que esteve como treinadora no Jamboree, que homenageou o saudoso Mário Brites em Soutocico. É por isso que concordo em absoluto com as palavras de Miguel Laranjeiro, presidente da Federação Portuguesa de Andebol, quando escreve relativamente ao recente Mundial de cadeira de Rodas realizado em Leiria.

Valem mais estas iniciativas do que centenas de páginas relatórios que ninguém lê. Ou há alguma dúvida? Todos temos a experiência de grupos de trabalho que produzem relatórios bem encadernados, com centenas de medidas que, na sua maioria, ficam pelo caminho. Como não há avaliação da sua própria concretização e do impacto das mesmas, está sempre tudo bem. Neste aspeto sou muito anglo-saxónico. Keep it simple. Façamos simples aquilo que tem de ser feito. Não compliquemos.

Ano novo, velhos hábitos? Esperemos que não! No início de mais um ano e na esperança da qual não desisto, que um dia o minibásquete venha a ter a atenção, que deveria merecer, traduzida em ações,  que a meu ver são decisivas para o universo do basquetebol, votos de bom ano para todos.

 

 


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