Há vários caminhos
 
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Há vários caminhos

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Há vários caminhosHá uma coisa, sobre a qual não há dúvidas nenhumas, todos que gostamos de basquetebol, queremos ter mais e melhores praticantes. Aqui penso não haver qualquer dúvida, que todos queremos o mesmo,

aqui estamos todos de acordo. As divergências começam como alcançar esse desígnio de todos.

Para alcançar esse desígnio também é consensual, pelo menos nas palavras, nas ações já não tenho tantas certezas, que o minibásquete é importante para aumentarmos o número de praticantes e a sua qualidade.

As diferenças e as divergências começam na definição dos objetivos do minibásquete, mas para mim ainda mais decisivo, em função do crescimento e desenvolvimento da modalidade, na definição de estratégias e perceber claramente, qual é o papel e a função principal do Comité Nacional de Minibásquete?

Nos dezasseis anos que fui responsável pelo minibásquete na Federação, de 2000 a 2016 sempre fui muito claro. Na nossa realidade, eu não vivo na Lituânia, nem nos Estados Unidos da América ou mesmo em Espanha, o papel fundamental e decisivo para o crescimento e desenvolvimento da modalidade é o papel de atração, captação e fidelização de adeptos para o basquetebol: principalmente praticantes, mas também treinadores, árbitros dirigentes e amantes da modalidade em geral.

É só isso? Claro que não, senão, eu não teria, quando já fazia algum sentido, (o mini em 200 era residual), face ao crescimento dos minis verificado desde 2000 ano de reativação do CNMB, criado a Festa do Minibásquete em Paços de Ferreira, não teria alertado aqui como o fiz por diversas vezes, que os Sub-14, na estrutura federativa, eram terra de ninguém e muitas outras situações sobre as quais não me vou agora aqui alongar.

É importante a transição dos minis, para o escalão seguinte? É evidente que é! Embora aqui haja, há muitos anos, outra divergência entre aquilo que eu penso e a federação. Há muito tempo que venho a defender a alteração dos escalões, à semelhança duma modalidade, que curiosamente aqui em Portugal não tem problemas com a atração e captação, que é como todos sabemos, o futebol. Porque será que, quer no desporto escolar, quer no universo do futebol, os escalões são Sub-13, Sub-15, Sub-17 etc.? Quais são os argumentos ou motivos para os escalões permanecerem Sub-12, Sub-14 e Sub-16?

Há só um caminho? Claro que não. E oportunamente hei de voltar a este tema. Contudo também sei, que quem como eu, manifesta as suas ideias, dá azo a que me caricaturem. Há sempre pessoas prontas, pelos mais variados motivos, a inventar coisas que nunca disse, a colocarem-me em posições e ideias, que não são as minhas, como por exemplo de me porem o rótulo, entre outros, que sou contra a competição. Enfim…

 

 


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