Já o escrevi que os exercícios são como as anedotas, vivem muito de quem as conta. Uma boa anedota destinada ao público alvo e adequada à situação, não faz rir ninguém, se o contador não tiver graça nenhuma.
Há muito tempo que não sugeria exercícios, mas o facto de volta e meia ser convidado para transmitir um pouco da minha experiência resolvi voltar a este tema. Não vou entrar aqui na discussão se devemos fazer exercícios analíticos, cognitivos ou mais aleatórios, se promovem a tomada de decisão, se são ou não organizados em filas, se são mais lúdicos ou competitivos, como se a competitividade não fosse lúdica, e todos os fundamentalismos que vão surgindo por detrás de cada uma das opções. Conforme as circunstâncias, o grau de desenvolvimento dos praticantes, as condições de treino, os objetivos a atingir eu utilizo, por exemplo, com os devidos cuidados, filas, que nunca podem ter grandes tempos de espera.
Sobre as metodologias, tenho as minhas preferências, mas recorro a todos os tipos de exercícios. A realidade é um todo e até posso construir um exercício, que parte do mais simples para aumentar a complexidade, que já implica tomadas de decisão. Assim sendo vou descrever em anexo a construção dum exercício que tenho utilizado nos Minis 8, Minis-10 ou mesmo para Minis-12, que se estão a iniciar na modalidade. O exercício é construído a partir de um exercício simples e sobejamente conhecidos para aos poucos ir aumentando a sua complexidade.
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