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Os meus jogadoresEsta é uma expressão que se ouve frequentemente no mundo do desporto, nomeadamente nos escalões de formação, ou quando um treinador se quer vangloriar de ter sido treinador dum praticante que atingiu patamares elevados.

Contudo a utilização desta expressão é uma expressão que na minha opinião, convém clarificar.

Se, quando um treinador fala nos meus jogadores, apenas se está a referir aos praticantes da equipa que ele está a treinar é para mim uma expressão que não me incomoda. Contudo, já não estou tão seguro, ser uma expressão que se deva utilizar, se a esta expressão está subjacente, um sentimento de posse ou de orgulho pessoal, nomeadamente por ser ou ter sido seu treinador nos escalões de formação.

É compreensível que um treinador sinta alguma satisfação ou mesmo um certo orgulho, por ter sido treinador de um jovem que atinge ou atingiu níveis elevados e que o seu contributo foi importante no seu crescimento e desenvolvimento. Contudo devemos deixar esse eventual elogio para os jogadores. Esses é que devem manifestar a importância que o treinador x teve ou não na sua evolução ou no seu gosto pela modalidade.

Na minha vida tenho observado muitos treinadores a vangloriarem-se que foram treinadores de jogadores que alcançaram elevados patamares, mas nunca vi nenhum treinador a contabilizar os jogadores, que numa fase decisiva da sua evolução, independentemente de estes poderem ou não alcançar patamares elevados, desmotivaram os seus atletas, e que os levou ao abandono da modalidade.  O basquetebol nacional necessita de todos, os que chegam aos patamares mais elevados, e os que irão jogar ao nível das suas capacidades.

Para que não haja abandono, haja menos probabilidade de tal acontecer, há uma questão de fundo que os treinadores de formação, não estou a falar de treinadores de minibásquete, tem de saber responder. Quando estão a treinar uma equipa de Sub-16 ou Sub-18 devem centrar-se quase exclusivamente naqueles praticantes, que poderão vir a alcançar patamares mais elevados, ou devem estar preocupados em criar um grupo que tenha verdadeiro espírito de equipa, que é ter objetivos comuns, ter complementaridade e ter a capacidade de partilha comum dos insucessos e sucessos. A resposta a esta pergunta pode ajudar a compreender o abandono de muitos jovens.

Ainda este fim-de-semana passado cruzei-me com um jovem perto dos trinta anos, que me disse que tinha nostalgia de voltar a jogar, mas que na fase final da sua formação se tinha sentido muito ostracizado por não ser uma das vedetas da sua equipa.

 

 


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