Quintuplicar os vencimentos
 
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Quintuplicar os vencimentos

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Svetislav PesicFoi a excelente entrevista de Francisco Rothes no Podcast Ser Minibásquete e a mensagem de Svetislav Pesic, sobre a evolução do basquetebol alemão, tão divulgada no facebook, que me suscitaram escrever este artigo.

Qual é o ponto de contacto que encontrei entre ambos, quando um estava a falar sobre minibásquete em Portugal e o outro sobre a enorme evolução do basquetebol alemão? Há um ponto em que ambos, em mundos completamente diferenciados, não deixam de coincidir: Uma maior aposta financeira nos treinadores de formação.

  • Na Alemanha consubstanciada na obrigatoriedade dos clubes da liga terem no mínimo 3 treinadores profissionais de formação.
  • Na proposta do Francisco Rothes para o minibásquete, onde tudo começa, numa maior aposta financeira nos treinadores do minibásquete.

À pergunta, se pudesses melhorar uma coisa no minibásquete o que farias imediatamente? Francisco Rothes respondeu: “Se eu pudesse mudar uma coisa quadruplicava ou quintuplicava os orçamentos de cada clube para o minibásquete e iria haver muitos mais treinadores disponíveis e dispostos a treinar, eu acho que é muito difícil a custo zero, ou a troco de um curso de treinadores, a troco de 40 ou 50 euros por mês, alguém disponibilizar-se para fazer um trabalho de 3 ou 4 treinos por semana com planeamento de treinos antes, com registo de presenças, com toda a envolvência dos pais, com os convívios, portanto tudo isso, por tão pouco, acho que é difícil arranjarmos, malta qualificada e com experiência nesse sentido, quintuplicava esse orçamento. (…) Era isso mais dinheiro para o minibásquete. Acho que trazia bem melhores treinadores e os treinadores que são inexperientes continuariam a estar lá porque eles querem é viver uma experiência positiva, é verdade, com a sorte de ter treinadores mais experientes para lhes darmos mais orientação, mais coordenação.

Voltando à realidade alemã como refere Pesic, o Bayern de Munique, que só tem basquetebol masculino, tem 7 treinadores profissionais na área da formação. Como em tempos me foi solicitado pelo Bayern, que fizesse numa apresentação on-line, para todo o mundo lusófono, a tradução do trabalho que o Bayern estava a fazer no minibásquete, sei que pelo menos dois desses treinadores profissionais estavam ligados ao minibásquete.

Ainda sobre o sucesso alemão mencionado por Pesic, acrescento que a federação alemã tem desde há mais de uma década, uma forte aposta na formação específica para treinadores de minibásquete. Já lá vão 8 anos, quando entrevistei Tim Brentjes (Formar Treinadores, 3 de outubro de 2017), que serviu de base ao meu artigo (Diferença de atitudes, 10 de outubro de 2023). À pergunta quem financia o programa de formação de treinadores de minibásquete? “A resposta foi a seguinte: O programa obtém o seu orçamento proveniente do financiamento dos clubes profissionais e destina-se a programas de desenvolvimento e formação de jovens.

Atenção, esta "utopia" não o deveria ser, de quintuplicar os orçamentos destina-se fundamentalmente aos clubes com maiores responsabilidades na modalidade. Na Alemanha, naturalmente, não existem só os clubes da liga profissional, também existes muitos pequenos clubesm sem treinadores profissionais na formação e com poucos recursos, mas como aqui no nosso país com muita dedicação.

 

 


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