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Novos ventos na ABL

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altA Associação de Basquetebol de Lisboa (ABL) tem novo director-técnico regional. José Couto (JC), conhecido treinador português com passagem por vários clubes da extinta Liga Profissional (Portugal Telecom e Belenenses), dá corpo a um projecto que procura revitalizar a modalidade na maior associação do país.

No entanto, José Couto não está só nesta missão. Numa iniciativa inédita, o novo director-técnico da ABL faz-se acompanhar por três conceituados treinadores já com uma larga experiência e carreira em Portugal: Mário Silva (MS), Fontes Rosa (FR) e Paulo Nuno (PN).

Planeta Basket quis conhecer as ideias e objectivos desta equipa que pretende “revolucionar” o basquetebol na Associação de Lisboa.

PB: Porquê um Gabinete-Técnico regional com quatro elementos?

JC: Estamos numa época de crise e, nestas alturas, tenho esta característica de aparecer. Somos quatro pessoas no sentido acumulativo. Fazemos o nosso trabalho profissional, nas respectivas escolas, e depois dedicamo-nos à Associação. Como director-técnico regional e com um horário diferente habitual, nestas funções só com mais pessoas é possível. Não acredito no trabalho de uma só pessoa. Em termos desportivos tem de haver trabalho de equipa. Daí a escolha da minha responsabilidade de três treinadores, cuja condição esteve na base da minha aceitação para este cargo.

PB: Exactamente quais as áreas adstritas a cada um dos elementos da equipa técnica?

JC: Eu sou o director-técnico no sentido das competências e da responsabilidade perante os órgãos institucionais. Qualquer um de nós pode executar qualquer tarefa, embora estejam definidas áreas específicas para cada um. Assim, Mário Silva fica com as selecções distritais; Paulo Nuno com a calendarização e sorteios e Fontes Rosa com a formação, cursos e acompanhamento de estágios.

PB: Quais são então os objectivos?

JC: Vamos aproveitar o que está bom do passado e fazer o diagnóstico para fazer da ABL a melhor associação do país. Não vamos iludir ninguém, colocando a fasquia alta. Pretendemos ir devagar, procurando com a sensibilização dos clubes, saber quais os seus problemas e necessidades. Ouvir as suas propostas para, no próximo ano, apresentar na Conferência de Calendário Nacional, as propostas da ABL.

PB: Já foi referido que há crise no basquetebol. A ABL não foge a essa crise, com a diminuição do número de clubes e jogadores. O que pretendem fazer para alterar essa tendência?

MS: O basquetebol em geral está mal e particularmente na ABL. Tinha duas hipóteses. Ou continuava sentado à espera que surgissem melhores dias ou colaborava com as minhas capacidades. Podemos intervir em algumas áreas como a formação de treinadores em colaboração com a Escola Nacional de Basquetebol. Por outro lado, quero colaborar com as selecções regionais, ajudando os treinadores. Mas não é para ficar sentado à espera que eles façam. Quero estar no terreno. Pretendo ser o treinador dos treinadores. Eles precisam de ser ajudados. Temos um modelo de jogo e um documento orientador. Queremos que as selecções sejam exemplos para os clubes. Esta pode ser uma forma de agregar pessoas à volta de qualquer coisa que é basquetebol da ABL.

JC: Quando falei em crise estava também a referir-se há que existe nos clubes. Não há dinheiro, nem quadros. Não têm a ajuda que nós podemos facultar, como por exemplo na área dos treinadores. Temos quatro treinadores, todos de nível III. É um dado pouco comum nas associações. Estamos disponíveis para ajudar.

PB: Os quadros competitivos e a calendarização também são áreas que têm merecido críticas dos clubes, nomeadamente, de períodos longos sem competição em alguns escalões. Está no vosso programa alterar esta situação?

PN: Apercebi-me, após contactos com alguns clubes, do problema com a calendarização na época passada. Vamos tentar corrigir nesta temporada. O nosso objectivo é acompanhar as provas e, no próximo ano, melhorar a calendarização. Este será o ano zero. Questões como longas paragens ou resultados com grandes diferenças ou, ainda, fases que não contam para nada e que competitivamente não são aliciantes, nem para os miúdos nem para treinadores serão objecto de análise e alteração.

PB: A formação e os cursos são também prioridades no vosso projecto?

FR: A minha experiência na Associação de Setúbal, como coordenador de zona estava ligada à formação de treinadores e acompanhamento dos estágios. O trabalho na ABL vai ser igual, com uma maior vantagem. Aqui somos quatro e posso ir para o campo e vestir o fato de treino. Vamos implementar um campeonato de infantis. É gritante a dificuldade dos miúdos quando saltam de uma bola nº5 e a jogar em meio campo, para uma de nº6 e passar a jogar num campo normal. É uma forma de transição e de chamar mais jovens.

JC: Outra área que vai merecer a nossa atenção será a da arbitragem. Vamos procurar fazer cursos de árbitros, de modo a que no futuro o juízes mais velhos acompanhem nos jogos os mais novos.

PB: Pode o Planeta Basket ajudar o basquetebol de Lisboa ou de outra associação a evoluir?

MS: É fundamentar haver um site deste tipo, mas, principalmente é necessário ser independente. O trabalho consegue-se fazer, o difícil é manter a independência. Conseguindo ser independente a qualidade melhora. O Planeta Basket tem todas as condições para ter sucesso.

 

 


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