A defesa é passiva?
 
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A defesa é passiva?

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altHá ainda quem interprete a defesa como a fase do jogo em que a bola está na posse da equipa adversária, limitando as acções individuais à oposição contra os lançadores contrários, à luta pelo ressalto defensivo e à paragem dos dribladores que procuram entrar para o cesto.

Sendo assim, a recuperação da posse da bola acontece, em regra, quando os adversários fazem cesto, quando os defensores ganham os ressaltos ou quando os oponentes cometem erros que acarretam a perda da posse da bola.

No basquetebol moderno pouco e tal filosofia não dá para competir, discutindo os resultados. Hoje, a defesa orienta-se no sentido de condicionar, de perturbar ou de reduzir, se possível, as iniciativas dos atacantes que, pelo facto de terem a posse da bola, gozam da vantagem de fazer o primeiro lance ofensivo que está na origem das acções de contra-ataque, de ataque rápido ou de ataque de posição. Para que possa ser assim é indispensável que todos os jogadores defendam “em colectivo” visto que o um contra um, sem apoio e suporte dos companheiros é uma situação destinada ao fracasso, é um verdadeiro suicídio competitivo.

Defender não pode deixar de ser uma acção colectiva em que cada um dos defensores não reage às iniciativas dos adversários mas sim se antecipa, com grande agressividade, a essas iniciativas. A correcta interpretação desta atitude defensiva implica que os defensores aceitem correr riscos de uma forma consciente e que, em desvantagem momentânea, saibam que há sempre um companheiro pronto para “compensar” essa desvantagem.

Não é gratuitamente que se reconhece ser na defesa que se manifesta a real coesão e o verdadeiro espírito de equipa dos jogadores. Nos sistemas defensivos modernos ninguém “se encolhe”, ninguém se poupa, na medida em que uma defesa que sabe atacar está em condições para controlar para controlar os oponentes e impor “o seu jogo”. Ora para que uma defesa saiba atacar é preciso que ponha em campo uma defesa agressiva, uma defesa que se orgulhe de não deixar o adversário por o pé em ramo verde. Uma defesa agressiva sabe marcar o poste de modo a que este receba um número reduzido de bolas e desse modo diminuir-lhe a sua capacidade ofensiva.

Uma defesa agressiva tenta sempre impedir os passes penetrantes, procura controlar as acções que visam dividir a defesa, pretende controlar as entradas em drible, movimenta-se de modo a chegar a tempo para controlar as tentativas de lançamento da periferia, opõe-se a todas as tentativas de lançamento de dois pontos, age de modo a que as iniciativas do adversário tenham sempre uma oposição forte e controlada.

A defesa não é de modo algum uma acção passiva, isto é, um processo que consinta iniciativas do adversário sem que actue com agressividade contra todas as manobras ofensivas que este pretenda executar com vista à obtenção de um lançamento fácil e sem oposição.

Assim, o driblador é um adversário que tem que ser marcado agressivamente de modo a que a respectiva movimentação seja condicionada e que se caracterize por uma grande pressão sobre a bola. Os restantes atacantes têm de ser sobre-marcados de modo a que as linhas de passe sejam pressionadas, isto é, de modo a que acção defensiva seja agressiva e que permita actuar no sentido de impedir a recepção de um eventual passe para o adversário que se está a defender. A distância de marcação depende do posicionamento do adversário. Um atacante situado no lado da bola tem de ser marcado com toda a agressividade de modo a impedir que receba um passe directo; um atacante do lado da ajuda tem de ser marcado em função da linha de passe que define a sua posição relativamente ao jogador de posse da bola. A defesa não pode ser passiva na medida em que deve obrigar os atacantes a uma movimentação constante no sentido de abrirem uma nova linha de passe para os seus companheiros de ataque. Um bom defensor não pode bestar parado face ao seu oponente directo. Um defensor do poste baixo, por exemplo, tem de movimentar-se com o objectivo de assegurar a sobre-marcação, ora sobre a esquerda ora sobre a direita do poste, e ainda proceder a uma sobre-marcação pela frente. Para o conseguir, o defensor não pode ficar parado numa marcação estática nas costas do poste! Isto significa que o defensor tem de dominar a sua movimentação permanente sobre o poste. Todos os defensores têm de saber como actuar em ajuda. Sair sem ajuda exige que todos os defensores marquem os seus oponentes directos de modo a ver “pela visão periférica” a posição da bola e a posição dos restantes adversários.

Para que a defesa seja agressiva é indispensável que os jogadores se habituem a assumir posições baixas que permitam uma movimentação rápida e controlada em qualquer direcção. Para que a defesa não seja passiva é necessário desenvolver uma atitude de prontidão que permita estar sempre pronto para entrar em movimento.

 

 


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