O jogo frente à Roménia adivinhava-se decisivo para Portugal e foi preparado e encarado com a responsabilidade que lhe era reconhecida. Antes deste importante jogo disputado no Pavilhão do GRIB em Paços de Brandão, estivemos à conversa com um dos bases nacionais: João Álvaro.
Planeta Basket: A derrota no jogo de ontem já está ultrapassada, e sentes que estão preparados para o jogo de hoje?
João Álvaro: Sim, depois do jogo acabar só olhámos para trás para corrigir os nossos erros. Tudo o resto foi esquecido, e vamos entrar neste jogo com a cabeça limpa, e preparados para dar o nosso máximo como temos feito em todos os jogos. Não podemos estar a pensar no que já passou, temos de olhar em frente e ter confiança no que podemos fazer.
PB: Do que tens visto neste campeonato, quais são para ti as equipas mais fortes?
JÁ: Temos acompanhado mais o nosso grupo, como é natural, e penso que a Bulgária seja a selecção mais forte. Mas também a Bélgica tem uma boa equipa, e não podemos menosprezar a Roménia porque tem conseguido jogos equilibrados com as equipas que tem defrontado.
PB: E que jogadores te têm agradado?
JÁ: Há jogadores muito bons, e sem contar com os meus colegas de equipa tenho gostado bastante do Ivanov e do Tenchev da Bulgária. Acho que são dois excelentes jogadores. Também o base da Bulgária, Karamfilov.
PB: Curiosamente, ontem foste o jogador que começou a defender Ivanov, um dos melhores jogadores desta competição. E conseguiste, em conjunto com a ajuda dos teus colegas, que ele acabasse o primeiro período com apenas 2 pontos marcados! Qual foi o segredo para o parar na primeira parte?
JÁ: Acho que defendi mais ou menos... foi apenas motivação e concentração!
PB: És dos poucos bases jovens que tem a capacidade de comunicar constantemente e acertadamente com os colegas de equipa e com o treinador. Isso vem da tua maneira de ser ou foi algum treinador que te estimulou para isso?
JÁ: Quando entrei para o Centro de Treino os treinadores explicaram-me que era importante um base comunicar bastante com os colegas, ser um líder em campo e um prolongamento do treinador. Esse facto aliado à minha maneira de ser levou-me a que passasse a estar sempre a comunicar, para tentar ajudar a equipa e orientar os meus colegas, e é algo que eu gosto de fazer e que acho importante num base.
PB: Concordando que essa é uma característica muito importante num base e num líder, por vezes podes ser mal interpretado pelos teus colegas. Nunca nenhum ficou aborrecido contigo?
JÁ: De vez em quando um ou outro podem ficar chateados porque pensam que estou a tentar armar-me em treinador, mas depois acabam por perceber que só estou a tentar ajudar, e sabem que só quero o melhor para a equipa.
Arquivo: Selecções sub 16 masculinos
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