1995 - O dia de Carlos Lisboa

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altCarlos Lisboa não necessita de apresentações. Carlos Lisboa é indubitavelmente o maior jogador de basquetebol de todos os tempos em Portugal.

Mais do que uma figura do basquetebol, o Lisboa como é conhecido, é indubitavelmente uma figura do desporto nacional. Desde que chegou de Moçambique, o actual treinador de basquetebol do Benfica, jogou sempre por clubes da ABL, Sporting, Queluz e Benfica e pelos quais se sagrou sempre campeão nacional. Inúmeros são os feitos no basquetebol, mas quem na noite de 5 de Outubro de 1995, esteve no antigo Pavilhão da Luz, situado debaixo das bancadas do antigo estádio, nunca se vai esquecer da noite de sonho que o Lisboa, proporcionou a todos os amantes da modalidade. Aliás este feito foi tão marcante, que ainda antes desta iniciativa, já o Planeta Basket realçava esta noite mágica, em que o Benfica, treinado por Mário Palma, venceu os jugoslavos do Partizan de Belgrado por 112 x 95.

Carlos Lisboa é o detentor da melhor marca de sempre da antiga Taça dos Clubes Campeões Europeus. Na noite de 5 de Outubro de 1995, a antiga estrela dos encarnados converteu 10 em 15 da linha de 3 pontos, superando o registo do histórico de Drazen Petrovic, que em 1986 havia estabelecido o anterior recorde 10 em 16.

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Quem teve o privilégio de estar nessa noite no pavilhão da Luz bem poderá dizer, que haveria sempre basquetebol em Portugal mesmo sem Lisboa, mas não era seguramente a mesma coisa.

 

Comentários 

 
+1 #1 Humberto Gomes 30-03-2017 17:41
Como bem sabe constatar haver quem se lembre das referências, grandes referências.
Carlos Lisboa terá sido, senão o maior, um dos maiores atletas de sempre, em solo lusitano, a aliar às ímpares qualidades inatas, uma tremenda paixão pelo jogo e um extraordinário espírito coletivo, para, por via disso, se tornar quase insuperável !
Será certamente uma noite inesquecível para ele e para quantos puderem ter o privilégio de estar presentes e de lhe manifestar a solidariedade, de que ele é tão merecedor !
Isto a acontecer numa modalidade que, nos tempos que correm e, por uma ou outra razão inconfessável, tem vindo a perder uma identidade que se desejaria competente, responsável e responsabilizan te.
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