Paulo Simão: "Foi um dia muito triste"

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altPaulo Simão foi um dos heróis do Eurobasket’07. Depois de participar no maior feito do basquetebol português, a nível de selecções, o extremo internacional viveu um dos momentos mais dramáticos da sua carreira: o fim da equipa sénior do Belenenses.

“Foi um dia muito triste. No entanto, foi uma situação que todos nós compreendemos. Depois de tomar conhecimento da situação gravíssima do clube, não podíamos ficar indiferentes. Não foi uma situação localizada no basquetebol mas a nossa modalidade era a mais fragilizada”, disse Paulo Simão.

Depois de levantada a suspensão do basquetebol decretada pela anterior Direcção que “nunca dialogou connosco”, o Belenenses tratou de construir uma equipa competitiva. “Só que a Comissão de Gestão (CG) quando tomou posse deparou-se com uma situação financeira gravíssima e o impasse entretanto criado, custou-nos nomes como Diogo Carreira, Carlos Seixas, Francisco Rodrigues e Arnette Hallman, jogadores que dariam qualidade à equipa. Assim e depois de vários cortes no orçamento, tivemos de avançar com uma equipa muito limitada, na esperança que se valorizasse no futuro”, disse ex-capitão da equipa de Belém.

Decisão é terminar
Perante as soluções apresentadas pela CG, os jogadores reuniram e chegaram a uma decisão. “Debatemos as várias hipóteses e concluímos que seria melhor terminar. A CG não nos obrigou. Acabámos porque estava em jogo a imagem de um histórico da modalidade como é o Belenenses”, referiu Paulo Simão, que ainda não sabe se vai continuar a jogar.

“Gostava de estar num projecto ganhador. Só isso me faria voltar a jogar”, concluindo: “Estou triste mas não preocupado.”

 

 
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