Entrevista com José Araújo

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alt"Ganhar nunca é fácil e este titulo não foge á regra. Foi um ano de trabalho duro e sério. Fomos construindo o nosso jogo e a identidade da equipa aos poucos mas de uma forma consistente. Todas as pessoas envolvidas no projecto trabalharam para o mesmo objectivo"

 
PB: Em primeiro lugar, parabéns pelo Título Nacional Feminino alcançado este ano pela equipa do Olivais. Foi difícil?

JA: Muito Obrigado. Ganhar nunca é fácil e este titulo não foge á regra. Foi um ano de trabalho duro e sério. Fomos construindo o nosso jogo e a identidade da equipa aos poucos mas de uma forma consistente. Todas as pessoas envolvidas no projecto trabalharam para o mesmo objectivo e o grupo de jogadoras mostrou um grande carácter. No fim veio o titulo, difícil, mas justo, todo o trabalho valeu a pena.

PB: Vai continuar a treinar a equipa feminina do Olivais? Quais são os desafios e objectivos para a próxima época?

JA: Sim, continuo com esta equipa. Para já temos como objectivo manter a equipa competitiva, isto passa, como é obvio, por tentar marcar presença em todos os pontos altos das várias competições nacionais. Por outro lado também temos como meta integrar mais algumas jovens jogadoras nesta equipa, é uma aposta do clube.

PB: Trabalhou com Manuel Povea na Lusitânia dos Açores. O que aprendeu com o técnico Espanhol?

JA: Com Manuel Povea tive a oportunidade de aprofundar os meus conhecimentos do jogo, é fundamental trabalhar com treinadores com experiencias diferentes das nossas para evoluir. Ao trabalhar numa liga profissional a importância da gestão do grupo de trabalho também se torne decisiva, também neste aspecto foi uma mais valia para o meu percurso como treinador.

PB: Na sua opinião qual é importância do treinador adjunto? Quais são os funções destes durante os jogos oficiais?

JA: O treinador adjunto faz parte da equipa técnica, na minha opinião, o ideal é ter o melhor a trabalhar ao nosso lado. Durante os jogos, depende um pouco da maneira de trabalhar dos treinadores principais, mas penso que é sempre uma mais valia ter mais alguém a encontrar soluções para o que vai acontecendo durante o jogo.

PB: Faz parte do staff da selecção nacional de sub-20 feminina. O que espera aprender nesta sua estreia numa competição internacional?

JA: Primeiro aceitei este convite, do treinador Eugénio Rodrigues, com muita vontade e motivação para trabalhar neste projecto. É um desafio muito interessante trabalhar com jogadoras que serão o futuro de basquetebol nacional. Quanto ao Europeu tenho a certeza que será uma experiencia enriquecedora e intensa, mais uma vez vou ter a oportunidade de ver outras formas de trabalhar.

PB: Na sua opinião quais são as principais diferenças entre treinar uma equipa masculina e uma equipa feminina?

JA: Muito sinceramente não vejo grandes diferenças. É lógico que as questões físicas se podem reflectir no ritmo de jogo, no trabalho diário é tudo igual, no fundo estamos a treinar basquetebol.

PB: A que fase do jogo dá mais importância nas suas equipas: Ataque ou Defesa? Porquê?

JA: As Duas são importantes, a consistência nas duas fases do jogo é que permite ganhar.
 
PB: Gostaria de treinar uma equipa de NBA? Porquê?

JA: Claro que sim, é uma liga com uma grande organização muito virada para o espectáculo e com grandes jogadores. De qualquer modo as melhores ligas europeias são claramente muito competitivas e de grande qualidade, um objectivo para qualquer treinador.

PB: O que pensa do projecto planetabasket?

JA: É com muito agrado que vejo o aparecimento deste projecto. É muito importante um espaço para o basquetebol nacional onde todos têm lugar. Agora é preciso participar e fazer com que funcione e esteja sempre actualizado. Uma grande ideia.

 

 
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